Link original REPORTAGEM JORNAL NACIONAL: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1183578-10406,00-FALTA+MATERIAL+PARA+EXAMES+MEDICOS+NO+PAIS.html
"O molibdênio é usado nos exames para identificar, principalmente, tumores de câncer, risco de infarto e problemas no cérebro.
A falta de matéria-prima para produzir um componente radioativo está provocando a redução e até mesmo o cancelamento de exames de cintilografia em centenas de clínicas e hospitais do país.
O material em falta na clínica é o molibdênio, usado nos exames de diagnóstico por imagem para identificar, principalmente, tumores de câncer, risco de infarto e problemas no cérebro.
O material radiotivo é preparado no Ipen, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de São Paulo, mas a distribuição foi interrompida há dez dias por causa de um problema no Canadá.
O reator da única empresa que fornece a matéria-prima para a produção do molibdênio no Brasil teria sido desligado, depois de um problema no funcionamento.
O molibdênio é um elemento instável, que perde o princípio da radioatividade com o tempo. Por isso, ele só pode ser armazenado nos hospitais por no máximo duas semanas. Por causa da falta deste material, os hospitais de São Paulo já estão cancelando os exames que estavam marcados para a semana que vem.
"O tempo é fundamental no câncer. Então, hoje, um câncer que é considerado curável, tratável, se passar muito tempo sem o diagnóstico correto, o prognóstico pode ser completamente diferente”, informa o médico Fabio Caligari.
O problema atinge todos os 300 hospitais e clínicas do país que fazem os exames de diagnóstico por imagem. O Ipen espera voltar a atender 65% das necessidades nacionais em duas semanas.
“O nosso critério inicial é a distribuição proporcional à demanda histórica, de modo que todos tenham o mesmo prejuízo, a divisão do prejuízo, vamos assim dizer. Agora, qualquer outra alternativa a essa decisão será vinda do Ministério da Saúde”, explica o superintendente do Ipen-SP, Nilson Dias Vieira Júnior.
No Hospital de Câncer de Barretos, que faz 2 mil exames por mês, o estoque só dura até sábado.
"Esse atendimento, provavelmente, vai ficar a zero se não for restabelecido”, alertou o médico do Hospital do Câncer de Barretos, Euclides da Rocha.
O Ministério da Saúde informou que fornecerá apoio técnico e logístico ao Ipen para a distribuição e o remanejamento de estoques do produto."
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Falta de material radioativo prejudica exames médicos no Brasil - Jornal da Globo em 03/06/09
O material radioativo em falta é o Molibdênio-99, usado em exames de diagnóstico por imagem para identificar principalmente tumores de câncer, risco de infarto e problemas no cérebro.
O paciente Arnaldo Campos Júnior viajou quatro horas, de Sacramento em Minas Gerais, para Barretos, no interior de São Paulo. Veio tratar de um câncer, mas não conseguiu fazer o exame que precisava, por falta de material. "Já se torna difícil conseguir a ambulância. Chegando aqui pela falta do medicamento, fica tudo a perder e eu estou sentindo dor e até quando vai isso?", se pergunta.
O material radioativo em falta é o Molibdênio-99, usado em exames de diagnóstico por imagem para identificar principalmente tumores de câncer, risco de infarto e problemas no cérebro.
No exame, conhecido como Cintilografia, a substância é injetada ou ingerida pelo paciente junto com medicamentos. A radiação captada pelos equipamentos ajuda na formação da imagem de diagnóstico. "É utilizado para definir o tratamento, é utilizado para avaliar a extensão da doença e depois no acompanhamento da doença para avaliar também a resposta ao tratamento, se está evoluindo bem, se a doença está regredindo ou aumentando", explica o oncologista, Sérgio Serrano.
O Hospital de Câncer de Barretos só tem material radioativo para fazer exames até sábado. Estão sendo priorizados os casos de gravidade extrema. Todos os exames marcados para a semana que vem foram suspensos.
Segundo o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de São Paulo, o fornecimento foi interrompido por causa de um problema com o fabricante no Canadá.
O reator da empresa, o único fornecedor do "Molibdênio-99" para o Brasil, teria sido desligado depois de um defeito de funcionamento. Por ser um elemento instável, o Molibdênio perde rapidamente o príncipio da radioatividade e só pode ser armazenado por, no máximo, duas semanas.
Na capital paulista, quatro hospitais já sentem a falta do material. "É extremamente difícil para o país inteiro. O país está parado em termos de medicina nuclear", afirma o chefe do Departamento de Medicina Nuclear do HC de Barretos, Euclides da Rocha.
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares informou que na semana que vem, o Brasil deve importar a substância da Argentina, onde o material também é produzido, para tentar suprir parte da demanda de exames.
Link original: http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1182191-16021,00-FALTA+DE+MATERIAL+RADIOATIVO+PREJUDICA+EXAMES+MEDICOS+NO+BRASIL.html
O paciente Arnaldo Campos Júnior viajou quatro horas, de Sacramento em Minas Gerais, para Barretos, no interior de São Paulo. Veio tratar de um câncer, mas não conseguiu fazer o exame que precisava, por falta de material. "Já se torna difícil conseguir a ambulância. Chegando aqui pela falta do medicamento, fica tudo a perder e eu estou sentindo dor e até quando vai isso?", se pergunta.
O material radioativo em falta é o Molibdênio-99, usado em exames de diagnóstico por imagem para identificar principalmente tumores de câncer, risco de infarto e problemas no cérebro.
No exame, conhecido como Cintilografia, a substância é injetada ou ingerida pelo paciente junto com medicamentos. A radiação captada pelos equipamentos ajuda na formação da imagem de diagnóstico. "É utilizado para definir o tratamento, é utilizado para avaliar a extensão da doença e depois no acompanhamento da doença para avaliar também a resposta ao tratamento, se está evoluindo bem, se a doença está regredindo ou aumentando", explica o oncologista, Sérgio Serrano.
O Hospital de Câncer de Barretos só tem material radioativo para fazer exames até sábado. Estão sendo priorizados os casos de gravidade extrema. Todos os exames marcados para a semana que vem foram suspensos.
Segundo o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de São Paulo, o fornecimento foi interrompido por causa de um problema com o fabricante no Canadá.
O reator da empresa, o único fornecedor do "Molibdênio-99" para o Brasil, teria sido desligado depois de um defeito de funcionamento. Por ser um elemento instável, o Molibdênio perde rapidamente o príncipio da radioatividade e só pode ser armazenado por, no máximo, duas semanas.
Na capital paulista, quatro hospitais já sentem a falta do material. "É extremamente difícil para o país inteiro. O país está parado em termos de medicina nuclear", afirma o chefe do Departamento de Medicina Nuclear do HC de Barretos, Euclides da Rocha.
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares informou que na semana que vem, o Brasil deve importar a substância da Argentina, onde o material também é produzido, para tentar suprir parte da demanda de exames.
Link original: http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1182191-16021,00-FALTA+DE+MATERIAL+RADIOATIVO+PREJUDICA+EXAMES+MEDICOS+NO+BRASIL.html
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Nova Tabela de Procedimentos de Medicina Nuclear do SUS - 10/08/2009
Reajuste
A tabela de procedimentos de Medicina Nuclear do SUS com a readequação dos valores, em função do aumento dos geradores de tecnécio, tálio-201 e gálio-67, foi finalmente publicada no Diário Oficial da União, em 10 de agosto de 2009, através da Portaria 1.793 do Ministério da Saúde. Veja a tabela na íntegra:
Nova Tabela SUS - Procedimentos de Medicina Nuclear (.pdf)
Carta SBBMN 0006 2009 (.pdf)
Carta IPEN de 16/01/2009 (.pdf)
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=239
A tabela de procedimentos de Medicina Nuclear do SUS com a readequação dos valores, em função do aumento dos geradores de tecnécio, tálio-201 e gálio-67, foi finalmente publicada no Diário Oficial da União, em 10 de agosto de 2009, através da Portaria 1.793 do Ministério da Saúde. Veja a tabela na íntegra:
Nova Tabela SUS - Procedimentos de Medicina Nuclear (.pdf)
Carta SBBMN 0006 2009 (.pdf)
Carta IPEN de 16/01/2009 (.pdf)
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=239
Hospitais têm prejuízo de R$ 3 milhões com exames - 07/04/09
Os serviços públicos de medicina nuclear, que atendem cerca de 10 mil pacientes por dia no país, correm o risco de diminuir ou suspender exames de cintilografia. O motivo é a defasagem na tabela de remuneração do Sistema Único de Saúde. Clínicas e hospitais acumulam prejuízo estimado em cerca de R$ 3 milhões desde fevereiro, quando os geradores de tecnécio (Tc) - principal produto usado para realizar o exame - tiveram alta de 70%.
Antes de o aumento ser repassado, a Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN) calculou o reajuste necessário na tabela do SUS e enviou o estudo ao Ministério da Saúde. Pelo levantamento, os valores pagos pelo governo para os diferentes tipos de cintilografia precisariam ser elevados em 32%, em média. O déficit para as clínicas e hospitais, segundo dados da SBBMN, chegaria a R$ 3 milhões. Apenas os exames de cintilografia óssea, para diagnosticar metástase de câncer nos ossos, teriam gerado prejuízo de R$ 400 mil nesses dois meses.
“Não podemos interromper os exames, mas não sei até quando os serviços vão aguentar”, diz o presidente da SBBMN, José Soares Júnior. Na opinião de Eduardo Nóbrega, diretor do departamento de Medicina Nuclear do hospital A.C. Camargo, o problema mostra a falta de racionalidade do sistema. “Tanto o órgão que vende (Ipen) quanto o que paga (Ministério da Saúde) são do governo”, diz. Procurado pela reportagem do Estado, o ministério afirma que ainda está avaliando o reajuste para os procedimentos. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Link original: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1076122-5598,00-HOSPITAIS+TEM+PREJUIZO+DE+R+MILHOES+COM+EXAMES.html
Antes de o aumento ser repassado, a Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN) calculou o reajuste necessário na tabela do SUS e enviou o estudo ao Ministério da Saúde. Pelo levantamento, os valores pagos pelo governo para os diferentes tipos de cintilografia precisariam ser elevados em 32%, em média. O déficit para as clínicas e hospitais, segundo dados da SBBMN, chegaria a R$ 3 milhões. Apenas os exames de cintilografia óssea, para diagnosticar metástase de câncer nos ossos, teriam gerado prejuízo de R$ 400 mil nesses dois meses.
“Não podemos interromper os exames, mas não sei até quando os serviços vão aguentar”, diz o presidente da SBBMN, José Soares Júnior. Na opinião de Eduardo Nóbrega, diretor do departamento de Medicina Nuclear do hospital A.C. Camargo, o problema mostra a falta de racionalidade do sistema. “Tanto o órgão que vende (Ipen) quanto o que paga (Ministério da Saúde) são do governo”, diz. Procurado pela reportagem do Estado, o ministério afirma que ainda está avaliando o reajuste para os procedimentos. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Link original: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1076122-5598,00-HOSPITAIS+TEM+PREJUIZO+DE+R+MILHOES+COM+EXAMES.html
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Participe da consulta pública da ANS sobre PET/CT
Mudando brevemente de assunto, reproduzo aqui e-mail enviado pelo Prof. Dr. Cláudio Tinoco Mesquita acerca da Consulta Pública da ANS sobre PET/CT:
"Vamos participar da Consulta da Anvisa pelo PET Scan oncologico
Prezados A ANS abriu Consulta Pública para revisão do Rol de Procedimentos e exames de numero nº31, que atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde - cobertura mínima obrigatória para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos. Os interessados devem contribuir no prazo de 30 dias, preenchendo o formulário disponível no sítio da ANS (www.ans.gov.br, no menu Transparência/Consultas Públicas). O PET scan oncologico está na lista de exames devemos mobilizar todos os sócios para participação ativa.
Cláudio Tinoco Mesquita
"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível."
Machado de Assis"
Mais sobre o assunto no site da SBBMN: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=266
"Vamos participar da Consulta da Anvisa pelo PET Scan oncologico
Prezados A ANS abriu Consulta Pública para revisão do Rol de Procedimentos e exames de numero nº31, que atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde - cobertura mínima obrigatória para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos. Os interessados devem contribuir no prazo de 30 dias, preenchendo o formulário disponível no sítio da ANS (www.ans.gov.br, no menu Transparência/Consultas Públicas). O PET scan oncologico está na lista de exames devemos mobilizar todos os sócios para participação ativa.
Cláudio Tinoco Mesquita
"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível."
Machado de Assis"
Mais sobre o assunto no site da SBBMN: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=266
Reportagem publicada em 07/05/08 - 14h30! Não deixem de comentar!
Programa nuclear brasileiro ganha impulso em várias frentes
Rio de Janeiro, 7 mai (EFE) - O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou hoje um plano de ação de seu ministério para o programa nuclear brasileiro que inclui a construção de um submarino e de várias usinas térmicas para gerar eletricidade.
As frentes do projeto foram planejadas até 2010, destacou o ministro.
Segundo ele, todo o programa nuclear brasileiro passou a ser discutido de maneira mais aberta pelo Governo federal.
"O presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) está em vias de assinar um decreto para criar o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro", explicou.
A iniciativa pretende promover o enriquecimento de urânio; planejar novas usinas termonucleares a serem construídas até 2030; e ampliar a capacitação de profissionais para o uso da medicina nuclear.
O Governo tem uma agenda de discussão de vários meses, antes de tomar decisões sobre as novas usinas nucleares e onde serão construídas, explicou.
"A energia nuclear é competitiva e tem um custo mais baixo que a gerada a diesel e carvão", afirmou.
O plano inclui fortalecer a Comissão Nacional de Energia Nuclear, completar a primeira fase de uma Usina de Enriquecimento de Urânio, aumentar a produção e prospecção de mineral de urânio e fabricar componentes para os estabelecimentos nucleares.
Também contempla o desenvolvimento de uma Empresa Brasileira de Radiofármacos e a criação de um reator de pesquisa multipropósito, entre outras áreas.
O Plano de Ação 2007-2010 inclui no total investimentos de R$ 41 bilhões até 2010 para custear capital de projetos, sem incluir salários e contratações, destacou Rezende.
O objetivo é passar de um investimento na área de ciência e tecnologia equivalente a 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) até 1,5%, assinalou.
"É uma novidade no cenário do Brasil e temos confiança em que o plano será executado em grande parte", assinalou.
Na área nuclear, pretende-se aproveitar suas reservas comprovadas de urânio, que são as sextas maiores do mundo, mas têm potencial para serem as terceiras.
O país já domina o ciclo tecnológico completo do enriquecimento de urânio, através das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
Agora, se propõe a "intensificar a produção de combustível nuclear", assinalou.
"Queremos ter essa usina em 2010 com domínio industrial completo de todo o ciclo de enriquecimento de urânio", explicou.
Segundo um plano da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Governo estuda construir quatro usinas nucleares com capacidade de mil megawatts cada e que entrariam em operação gradualmente até 2030.
O ministro se disse confiante em que este mesmo ano começará a construção da usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ).
Sobre o submarino nuclear, Rezende disse que há "estudos avançados" e discussões com outros países que já dominam a área, para alcançar um programa de transferência de tecnologia. EFE
Link original: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL456752-5602,00-PROGRAMA+NUCLEAR+BRASILEIRO+GANHA+IMPULSO+EM+VARIAS+FRENTES.html
Rio de Janeiro, 7 mai (EFE) - O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou hoje um plano de ação de seu ministério para o programa nuclear brasileiro que inclui a construção de um submarino e de várias usinas térmicas para gerar eletricidade.
As frentes do projeto foram planejadas até 2010, destacou o ministro.
Segundo ele, todo o programa nuclear brasileiro passou a ser discutido de maneira mais aberta pelo Governo federal.
"O presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) está em vias de assinar um decreto para criar o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro", explicou.
A iniciativa pretende promover o enriquecimento de urânio; planejar novas usinas termonucleares a serem construídas até 2030; e ampliar a capacitação de profissionais para o uso da medicina nuclear.
O Governo tem uma agenda de discussão de vários meses, antes de tomar decisões sobre as novas usinas nucleares e onde serão construídas, explicou.
"A energia nuclear é competitiva e tem um custo mais baixo que a gerada a diesel e carvão", afirmou.
O plano inclui fortalecer a Comissão Nacional de Energia Nuclear, completar a primeira fase de uma Usina de Enriquecimento de Urânio, aumentar a produção e prospecção de mineral de urânio e fabricar componentes para os estabelecimentos nucleares.
Também contempla o desenvolvimento de uma Empresa Brasileira de Radiofármacos e a criação de um reator de pesquisa multipropósito, entre outras áreas.
O Plano de Ação 2007-2010 inclui no total investimentos de R$ 41 bilhões até 2010 para custear capital de projetos, sem incluir salários e contratações, destacou Rezende.
O objetivo é passar de um investimento na área de ciência e tecnologia equivalente a 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) até 1,5%, assinalou.
"É uma novidade no cenário do Brasil e temos confiança em que o plano será executado em grande parte", assinalou.
Na área nuclear, pretende-se aproveitar suas reservas comprovadas de urânio, que são as sextas maiores do mundo, mas têm potencial para serem as terceiras.
O país já domina o ciclo tecnológico completo do enriquecimento de urânio, através das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
Agora, se propõe a "intensificar a produção de combustível nuclear", assinalou.
"Queremos ter essa usina em 2010 com domínio industrial completo de todo o ciclo de enriquecimento de urânio", explicou.
Segundo um plano da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Governo estuda construir quatro usinas nucleares com capacidade de mil megawatts cada e que entrariam em operação gradualmente até 2030.
O ministro se disse confiante em que este mesmo ano começará a construção da usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ).
Sobre o submarino nuclear, Rezende disse que há "estudos avançados" e discussões com outros países que já dominam a área, para alcançar um programa de transferência de tecnologia. EFE
Link original: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL456752-5602,00-PROGRAMA+NUCLEAR+BRASILEIRO+GANHA+IMPULSO+EM+VARIAS+FRENTES.html
domingo, 13 de setembro de 2009
Câmara dos Deputados discute a falta de tecnécio-99m - 02/09/2009
Crise
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=261
No dia 1º de setembro de 2009, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, por iniciativa do deputado Eleuses Paiva (DEM-SP), promoveu audiência pública para tratar da disponibilidade de molibidnênio-99 e tecnécio-99m. No encontro, estiveram presentes o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves; o superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), Nilson Dias Vieira; o presidente da Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN), dr. José Soares Jr; o diretor do Centro de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Carlos Alberto Buchpiguel; e o presidente do Conselho Consultivo da SSBBMN, dr. Adelanir Barroso.
Segundo representantes da SBBMN, a situação é desesperadora. Pela falta do produto e por não haver uma ação efetiva do Brasil para resolver o problema a curto prazo.
O dr. José Soares Jr. alertou para o fato de que a crise representa grande prejuízo a milhares de pacientes que estão deixando de fazer seus exames. Além dos prejuízos financeiros enfrentados pelos profissionais da Medicina Nuclear. Insistiu que a crise deve ser tratada como problema de saúde pública, o que exige mobilização de recursos financeiros e humanos imediatamente. Reforçou que a Cnen deve insistir na possibilidade da Argentina fornecer quantidade maior de molibdênio-99, enquanto não estiver em funcionamento o reator brasileiro. “Essa é a alternativa mais concreta e rápida para melhorar o abastecimento no país”, enfatizou o médico.
“Precisamos ter outros locais para importar para não ficarmos reféns de apenas um país, um só produtor. Além disso, carecemos de um reator. Os que existem mundo a fora têm mais de 50 anos de vida”, disse dr. Adelanir Barroso. Para o dr. Carlos Buchpiguel, o impacto nos procedimentos diagnósticos tem sido constante. O Hospital das Clínicas reduziu o atendimento em 70%, além das pesquisas e estudos que são realizados. “Tivemos que cancelar dois convênios com universidades estrangeiras. Todos perdem, não só os alunos", afirmou o médico.
Segundo Odair Gonçalves, o governo tem se esforçado para resolver o problema em longo prazo, através da implementação de um reator. “Criamos uma comissão com 150 pessoas. Ainda não temos um projeto, por isso não podemos captar recursos para a efetiva construção. No entanto, o programa prevê que, em 2016, já teremos este e outros problemas resolvidos”, frisou. Comentou a questão financeira com recentes alterações de preços e a busca por novas parcerias comerciais. “Os radiofármacos representam 60% do orçamento da CNEN. Neste ano, houve um aumento de 140% do valor do produto. Estamos estabelecendo contatos com vários países. Irei à Austrália para tentar alguma negociação. É uma crise mundial e nos pegou despreparados. Na verdade, os problemas já existiam desde 2007, mas agora a situação chegou ao extremo”, finalizou.
O deputado Eleuses Paiva falou sobre situações que tem vivido em seu trabalho, como médico nuclear. “Somos obrigados a protelar cada vez mais as consultas e os atendimentos. Se antes demoravam em média 60 dias para serem realizados, agora já estão na casa dos 3 a 4 meses. O que diremos para as pessoas? O governador José Serra costuma dizer que a arte de governar é escolher prioridades. Parece-me que este governo tem deixado a Saúde em segundo plano. Irei discutir com meu partido a construção do reator, a dotação orçamentária para isso. Caso não seja tomada uma atitude política, não conseguiremos solucionar as crises futuras”, frisou.
O deputado Germano Bonow (DEM-RS) questionou a mesa sobre o andamento da situação e as possíveis soluções: “Fico envergonhado, como brasileiro, ao saber que dependemos de um país vizinho para suprir nossas carências. Devemos levar em conta o envelhecimento da população, assim como o aumento dos problemas cardiovasculares e oncológicos”.
Na foto: Adelanir Barroso, José Soares Jr., Odair Gonçalves, Eleuses Paiva, Nilson Vieira e Carlos Alberto Buchpiguel (esq/dir).
Dr. Carlos Alberto Buchpiguel
Odair Dias Gonçalves - CNEN
Mesa audiência tecnécio
Fonte: Texto e Fotos - Assessoria de Imprensa do Deputado Eleuses Paiva
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=261
Boa notícia: fornecimento de geradores - 02/09/2009
Crise
O Ipen informou que o Reator Nuclear da CNEA, da Argentina, voltou a operar e, desde que não haja problemas técnicos, receberá molibdênio-99 no dia 5 de setembro de 2009. A previsão é receber as mesmas quantidades recebidas nas últimas semanas. Caso isto ocorra, a produção de geradores de tecnécio-99m será realizada no dia 7 com saída do IPEN no mesmo dia e calibração para terça-feira, 8 de setembro. Tão logo o Ipen tenha a confirmação da atividade que será enviada a cada sua instituição, comunicará as mesmas. Além disso, está mantendo o aumento na oferta de tálio-201 para o fornecimento entre 8 e 11 de setembro. Serão realizadas produções de Tl-201 em vários dias dessa semana.
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=260
Audiência da SBBMN com o Ministro da Ciência e Tecnologia - 19/08/2009
No dia 12 de agosto de 2009, o dr. José Soares Jr, presidente da SBBMN, e o dr. Adelanir Barroso, presidente do Conselho Consultivo da SBBMN, reuniram-se com o Ministro da Ciência de Tecnologia, Sergio Machado Rezende, para discutir soluções para a crise no fornecimento de geradores. Confira o relatório da reunião na seção Crise no Fornecimento de Tecnécio no site http://www.sbbmn.org.br/.
Reunião da SBBMN com o Ministro da Ciência e Tecnologia sobre a crise de desabastecimento de Molibdênio-Tecnécio no Brasil. - 19/08/2009
No dia 12 de agosto de 2009, em audiência no gabinete do Ministro da Ciência e Tecnologia, Dr. Sérgio Rezende, a SBBMN, representada pelo seu presidente Dr. José Soares Jr e pelo presidente do Conselho Consultivo Dr. Adelanir Barroso, pode discutir os problemas envolvidos com a crise gerada pela falta de Molibdênio-99 / Tecnécio-99m.
A reunião foi marcada pelo Senador Tião Viana, que acompanhou os representantes da SBBMN, tendo feito inicialmente uma pequena exposição dos motivos sobre sua preocupação como senador e médico em função da dificuldade de atendimento à população no que se refere a exames que necessitam do uso do Tecnécio-99m.
O Dr. José Soares Jr enfatizou o reconhecimento da SBBMN quanto aos esforços do governo na tentativa de minimizar a crise, ressaltou ainda a liberação da nova Tabela SUS, pelo Ministério da Saúde, que visa recompor os custos do aumento de 70% praticado pela CNEN desde fevereiro de 2009, ponderando a necessidade da aplicação retroativa desta tabela a fevereiro, pois os pacientes do SUS nunca deixaram de ser atendidos, apesar do aumento do custo dos exames.
A exposição dos fatos e motivos da crise, feita pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, demonstrou sensibilidade quanto à necessidade de contratação de recursos humanos para a radiofarmácia do IPEN, relatando inclusive a existência de estudos adiantados junto ao Ministério do Planejamento, o que funcionou como fator tranquilizador.
O Presidente da CNEN, Dr. Odair Gonçalves, também presente à reunião, confirmou a forte possibilidade de ter a África do Sul fornecendo Molibdênio-99 para o Brasil junto com a Argentina, de forma mais acentuada e duradoura.
Perguntado sobre a possibilidade de importar geradores prontos de Tecnécio-99m, o Dr. Odair Gonçalves disse concordar com a mesma, desde que seja demonstrada a possibilidade de existir esses geradores no mercado a preços aceitáveis. O presidente do Conselho Consultivo da SBBMN ponderou ter conhecimento de que a empresa IBA, da Bélgica, poderia fazê-lo e que iria tentar encaminhar à CNEN carta da própria IBA oferecendo tais geradores.
O presidente da CNEN concordou em analisar e, se necessário, adquirir os geradores através do IPEN, durante a crise da falta do Tecnécio-99m, para distribuir aos serviços de medicina nuclear do país em complementação a squeles montados no IPEN, evitando assim que a falta de expertise e poder de negociação dos serviços de medicina nuclear isolados dificultem esta importação e/ou aumentem o preço demasiadamente.
Durante a reunião, foi ressaltado o grande progresso ocorrido desde a reunião da CNEN com a comunidade de médicos nucleares e profissionais de saúde relacionados a essa especialidade, que ocorreu na sede do IPEN, em São Paulo, em 30 de julho de 2009.
Quanto ao Reator Nuclear Multipropósito Brasileiro, o Ministro da Ciência e Tecnologia, além do Senador Tião Viana e do presidente da CNEN, se mostraram entusiasmados com a idéia de sua construção, tanto quanto a SBBMN, já que a presente crise evidenciou de forma nítida a necessidade do Brasil possuí-lo, tanto para produção de radioisótopos de uso médico quanto para o restante do programa nuclear brasileiro.
Encerrando a reunião que transcorreu em clima de profundo respeito e objetividade, a SBBMN agradeceu a todos os envolvidos na tentativa de solução da presente crise, comunicando ao Ministro o interesse da SBBMN em publicar relatório com o teor da reunião, fato que foi prontamente autorizado.
O Dr. José Soares perguntou ainda como estavam os contatos diplomáticos e negociações com a Argentina no sentido de haver um aumento na produção de Molibdênio-99 para o Brasil, pois acredita que este seria o caminho mais rápido, viável e duradouro para o abastecimento brasileiro, enquanto o reator nacional estiver em fase de construção. O Dr. Odair Gonçalves respondeu dizendo que os contatos já haviam sido feitos e que aguardava uma posição formal da Comissão de Energia Atômica da Argentina nesse sentido.
Com perspectivas de minimizar e/ou resolver a crise em espaço de tempo menor do que se imaginava, encerrou-se a reunião.
José Soares Junior
Presidente da SBBMN
Adelanir Antônio Barroso
Adelanir Antônio Barroso
Presidente do Conselho Consultivo da SBBMN
Reunião Interministerial do Governo Brasileiro sobre a Crise Mundial do Molibdênio-99 / Tecnécio-99m - 07/08/2009
Em 05/08/2009, ocorreu em Brasília, no Gabinete Pessoal do Presidente da República, reunião interministerial para tratar da Crise Mundial de Molibdênio-99 / Tecnécio-99m, sob coordenação do Sr. Swedenberger Barbosa, Chefe de Gabinete-Adjunto de Gestão e Atendimento da Presidência da República.
O Coordenador esclareceu que aquela era uma reunião de governo, solicitada pelo Presidente da República, contando com representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, da Casa Civil, da Ciência e Tecnologia, incluindo neste ministério a Presidência da CNEN. A SBBMN, por deferência especial, participou da mesma como convidada, representada pelo Presidente do Conselho Consultivo, Adelanir Barroso.
Após as explicações iniciais e da auto-apresentação dos participantes, o Dr. Odair Gonçalves, Presidente da CNEN, fez um relato áudio-visual dos fatos envolvidos na crise, muito similar àquele da última 5ª feira, 30/07/09, no auditório do IPEN-SP, em reunião da CNEN com os profissionais envolvidos com a Medicina Nuclear brasileira.
Durante a apresentação houve diversos questionamentos em relação a essa crise atual, a previsibilidade de soluções, aos esforços e possibilidades de ajuda da diplomacia brasileira, às alternativas de solução possíveis a curto, médio e longo prazo, tendo havido importante ênfase ao Projeto do Reator Multipropósito Brasileiro, o que nos daria auto-suficiência e poderia nos transformar em exportadores de radionuclídeos, além de viabilizar múltiplas ações no Programa Nuclear Brasileiro fora da área médica.
O Ministério da Saúde se manifestou sobre a nova tabela do SUS, em análise naquele ministério desde janeiro 2009, em resposta ao nosso questionamento sobre as dificuldades de se manter o atendimento ao SUS, desde fevereiro de 2009, após o aumento de 70% no preço dos geradores de Tecnécio-99m, determinado pela CNEN para os serviços de medicina nuclear do Brasil. Houve comprometimento do Secretário do Ministério, Dr. Reinaldo Guimarães, de encaminhar ao Gabinete Pessoal do Presidente da República, nos próximos dias, uma resposta a esta análise, com comunicação a SBBMN.
A equipe interministerial se mostrou sensível à crise a qual estamos vivendo em relação à falta de Tecnécio-99m no país, reconhecendo a necessidade de ações imediatas para enfrentamento da mesma, tendo sido criada uma Força Tarefa composta pelo Ministério da Ciência e Tecnologia - na pessoa do Presidente da CNEN, Dr. Odair Gonçalves e pelo Ministério da Saúde - na pessoa do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Dr. Reinaldo Guimarães.
A Força Tarefa se reportará e terá o apoio logístico do Gabinete Pessoal do Presidente da República, com comunicações diretas a Presidência da República, que está envolvida na solução do problema, além de manter informada a SBBMN.
A SBBMN solicitou e houve concordância do grupo interministerial quanto à nossa reivindicação de existirem ações governamentais de maior esclarecimento à população sobre as dificuldades enfrentadas atualmente pela Medicina Nuclear brasileira, incluindo explicações, através da mídia, sobre os problemas de agendamento dos exames nesta época de crise.
As perspectivas ao final da reunião foram animadoras, sendo abordadas diversas alternativas de ações comerciais e ou governamentais para minimizar o problema no mais curto espaço de tempo possível, além de buscar-se a solução definitiva da auto-suficiência nacional com a construção do Reator Multipropósito Brasileiro.
A ausência do Presidente da SBBMN, Dr. José Soares, foi justificada ao Coordenador da reunião, devido a compromissos inadiáveis previamente agendados na cidade de São Paulo, também envolvendo ações para solução da crise.
Após mencionar as grandes dificuldades encontradas pelos serviços para atendimento aos pacientes devido à falta de material radioativo e com o aumento dos custos dos mesmos, a SBBMN agradeceu a oportunidade de participar da reunião, reconhecendo a importância das ações propostas e das diretrizes traçadas.
Adelanir Antonio Barroso
Presidente do Conselho Consultivo da SBBMN
Reunião interministerial do governo brasileiro sobre a crise do molibdênio-99 - 07/08/2009
Crise
O Dr. Adelanir Barroso, chefe do Conselho Consultivo da SBBMN, representou a Sociedade na importante reunião que ocorreu em Brasília, no dia 5 de agosto de 2009. Veja a síntese dos assuntos abordados no site da SBBMN – www.sbbmn.org.br.
AGRADECIMENTOS
A diretoria da SBBMN agradece a todos os seus membros que têm juntado forças no sentido de colaborar com a resolução da crise de fornecimento de Molibdênio-99. Em especial e formalmente agradece aos colaboradores:
- Dr. José Cláudio Meneghetti, pelo empenho e ativação de contatos importantíssimos para a resolução desta crise.
- Dr. Adelanir Antonio Barroso, pelo brilhante trabalho junto às autoridades governamentais e presença constante e incessante na defesa dos interesses dos pacientes, de toda a comunidade de medicina nuclear e da SBBMN.
- Dr. Ibrahim Assub Jr., pelo interesse constante e abertura de espaço para a atuação da SBBMN junto à Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal.
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=237
Reunião sobre fornecimento de geradores no IPEN - 05/08/2009
Crise
Na reunião realizada entre a CNEN e usuários de materiais radioativos, no dia 30 de julho de 2009, no IPEN, em São Paulo, a SBBMN foi representada por seu presidente, diretores e por um número bastante significativo de seus membros. As discussões visaram a busca de soluções imediatas para esta crise que dura 2 meses. A comunidade de medicina nuclear, através de relatos de profissionais das mais diferentes regiões do país, deixou claro para a CNEN que a situação está dificílima, seja do lado dos milhares de pacientes que deixam de ser atendidos, seja pelas consequências econômicas geradas pela impossibilidade de trabalho. Foi solicitação geral que a crise precisa ser tratada como tal, exigindo que todas as medidas possíveis para minimizá-la sejam tomadas pelos órgãos competentes.
Algumas perspectivas favoráveis sobre o fornecimento de tecnécio e tálio foram anunciadas pela CNEN, veja no site www.ipen.br. Além disso, a CNEN anunciou que haverá uma importante reunião com a Presidência da República, a Casa Civil, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Saúde na próxima quarta-feira com a finalidade de discutir e apontar alternativas para a crise. A diretoria da SBBMN indica como ponto alto da reunião o grande número de profissionais vindos de todas as regiões do país, que lotaram o auditório do IPEN, em uma verdadeira demonstração de preocupação, união e força, o que foi decisivo para a condução da reunião e da crise. A SBBMN aproveita para agradecer a presença de todos.
Na foto abaixo, na ponta direita está Nilson Dias Vieira Jr, superintendente do Ipen, ao seu lado Odair Dias Gonçalves, presidente da CNEN. Na segunda foto, à esquerda, o Dr. Celso Dario Ramos, presidente do Comitê Científico da SBBMN, a seu lado Dr. Adelanir Antônio Barroso, do Conselho Consultivo da SBBMN, e em seguida Dr. José Soares Jr, presidente da SBBMN.
Reunião no IPEN/CNEN (SP) sobre a crise no fornecimento de geradores de tecnécio - 31/07/2009
30 de julho de 2009
A reunião realizada entre a CNEN e usuários de materiais radioativos ocorreu dia 30 de julho de 2009 no IPEN-SP. A SBBMN foi representada por seu presidente, diretores e por um número bastante significativo de seus membros. As discussões visaram a busca de soluções imediatas/mediatas para esta crise que já dura 2 meses. A comunidade de medicina nuclear, através de relatos de profissionais das mais diferentes regiões do país, deixou claro para a CNEN que a situação está dificílima, seja do lado dos milhares de pacientes que deixam de ser atendidos, seja pelas consequências econômicas geradas pela impossibilidade de trabalho. Foi solicitação geral que a crise precisa ser tratada como tal, exigindo que todas as medidas possíveis para minimizá-la sejam tomadas pelos órgãos competentes. Algumas perspectivas favoráveis sobre o fornecimento de tecnécio e tálio foram anunciadas pela CNEN (Veja no site do www.ipen.br. Além disso, a CNEN anunciou que haverá uma importante reunião envolvendo a Presidência da República, a Casa Civil, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Saúde na próxima quarta-feira com a finalidade de discutir e apontar alternativas para a crise. A SBBMN agradece a todos, vindos de todas as regiões do país, que lotaram o auditório do IPEN, o que foi uma verdadeira demonstração de preocupação, união e força, decisivas para a condução da reunião e desta crise. A SBBMN considera este o ponto alto da reunião.
Reunião hoje: crise de fornecimento do tecnécio - 29/07/2009
IPEN/CNEN
É fundamental a presença de todos os profissionais da Medicina Nuclear na reunião realizada pelo IPEN/CNEN, hoje, 30 de julho, para discutir a crise no fornecimento de geradores.
A grande participação dos profissionais da área reforçará aos órgãos governamentais a gravidade da crise e o comprometimento de todos com a busca de soluções.
A reunião é às 14h30, no auditório do IPEN, na Cidade Universitária, em São Paulo, Av Prof Lineu Prestes, 2242, Bloco A, prédio da Administração. Para participar, é preciso confirmar presença com Helena, pelo telefone (11) 3133.9100.
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=232
Crise no fornecimento de tecnécio continua - 03/06/2009
Ipen
Um dos principais elementos radioativos destinados à medicina nuclear produzidos pelo Ipen, o gerador de tecnécio, está sofrendo impactos significativos em sua produção. Isso porque a MDS Nordion, empresa que fornece o molibdênio-99, matéria-prima para a produção dos geradores, enviou comunicado sobre a parada do reator nuclear de produção da National Research Universal (NRU), em Ontário, Canadá. Aproximadamente 300 clínicas e hospitais em todo o país recebem o produto semanalmente, apenas fabricado pelo Ipen no país. Trata-se de um crise mundial, explica o superintendente do instituto, Nilson Dias Vieira, que enviou uma carta a todos os clientes informando sobre o problema e sugerindo otimização nas marcações de exames, já que o fator tempo é fundamental quando se trata da utilização dos radiofármacos. O instituto também vai concentrar esforços para diminuir o tempo de processamento do material e tão logo tenha informações sobre o recebimento do radioisótopo, informará aos clientes para que haja melhor programação.
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=189
Crise no fornecimento de geradores de tecnécio - 27/05/2009
IPEN
Conforme informações do IPEN/CNEN, não haverá tecnécio na próxima semana. Infelizmente não se sabe oficialmente sobre o fornecimento do material nas próximas semanas, embora as perspectivas não sejam auspiciosas. A SBBMN, além de manter seus membros informados, encaminhou ao IPEN/CNEN, na semana passada, um documento no qual ressaltou os prejuízos humanos e financeiros advindos da crise e manifestou protesto e indignação com o não cumprimento do contrato entre Nordion - IPEN que prevê um backup no fornecimento de 99Mo, caso haja algum problema. Em reunião recente com a Superintendência do IPEN/CNEN, a SBBMN propôs que fosse disponibilizado o material cloreto de tálio-201 em quantidades suficientes para atender a demanda de todos os laboratórios nacionais que eventualmente possam realizar estudos de perfusão do miocárdio. Solicitamos também na ocasião houvesse uma redução dos preços do tálio, a fim de que seu uso pudesse ser viabilizado. Conforme informativo do IPEN, o tálio será disponibilizado mas ainda não há resposta sobre a redução dos preços. Precisamos urgentemente levantar novamente a bandeira da necessidade da auto-suficiência do país em produção de radiofármacos. A construção de um reator multipropósito no Brasil pode solucionar o problema em médio prazo. Este projeto já existe, mas não saiu do papel desde a última crise no fornecimento de tecnécio no final de 2007. Sugerimos a todos que programem o agendamento dos pacientes com base no acompanhamento semanal dos acontecimentos e das informações diretas do IPEN sobre o fornecimento de tecnécio, a disponibilização do tálio (inclusive a resposta sobre a redução de preços) e de outros radiofármacos. Informações locais ou regionais sobre as consequências da crise podem e devem ser encaminhadas à SBBMN, pois desta forma é possível reforçar a divulgação para a Imprensa.
Diretoria da SBBMN
Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=187
Problemas no fornecimento de Molibdênio-99 - 27/05/2009
Nordion
A gerência comercial do IPEN comunicou que foi informada verbalmente pela REM-NORDION que não haverá fornecimento de Molibdênio-99 para o IPEN nesta semana. Nesse sentido, não haverá distribuição de Geradores de Tecnécio na próxima semana (calibração de 01/06/2009). Entretanto, informou que a distribuição de Tálio-201 deverá ser realizada na segunda e na quarta-feira. O Tálio-201 que sairá na segunda-feira, 1º de junho de 2009 será calibrado para sexta-feira, dia 5 de junho de 2009 e o que sairá na quarta-feira, 3 de junho de 2009, será calibrado para domingo, 7 de junho de 2009. Assim o IPEN recomenda aos que desejarem Tálio-201 que façam os pedidos o quanto antes. Aproveita e desculpa-se pelas dificuldades atuais, agradecendo a compreensão de todos.
Novo período difícil no fornecimento de Molibidenio 99 - 20/05/2009
Nordion
O Ipen comunicou à SBBMN que o fornecedor de Tecnécio, a Nordion, está com problemas no reator do Canadá e, diante disso, há previsão de dificuldades no fornecimento. Porém, na semana de 25 a 29 de maio, ainda não ocorrerão problemas no fornecimento dos geradores, conforme informação do Ipen. A SBBMN, em carta oficial ao Ipen, pediu medidas punitivas, previstas em contrato, contra a Nordion. Essa situação reforça mais uma vez a necessidade de ter um reator no país que possa produzir tecnécio. Fique atento às informações!
Crise no fornecimento de geradores de tecnécio
É claro que a atual crise no fornecimento de geradores de tecnécio foi o fato que motivou a criação deste Blog. Acredito que todos nós, profissionais envolvidos com a Medicina Nuclear, temos a responsabilidade de no mínimo cumprir um papel ativo de divulgadores dessa grave crise que se instala na Medicina Nuclear brasileira e mundial. São milhares de pacientes sendo negligenciados e ficando impossibilitados de realizar exames que muitas vezes representariam um diagnóstico ou a definição de uma estratégia terapêutica. É passada a hora de o governo investir na construção de um reator nuclear para fins médicos, alcançando desta maneira auto-suficiência, autonomia e afirmando a soberania nacional na Saúde. Assim, aproveito o espaço para fazer uma breve retrospectiva com alguns dos comunicados e reportagens até hoje publicados na mídia. Não deixem de comentar e participar!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
1º post
Prezados srs., boa noite! Está inaugurado o Blog Medicina Nuclear, um projeto destinado à comunidade médica, em especial aos colegas médicos nucleares, aos profissionais de outras áreas envolvidos de alguma maneira com a Medicina Nuclear e a toda população em geral, incluindo pacientes. Cria-se desta maneira um canal informal e não oficial dedicado à discussão de assuntos pertinentes e referentes à especialidade e uma via importante para permitir a interação de todos.
Para que isso se torne possível, desnecessário dizer a importância da efetiva participação de toda a classe médica nuclear, compartilhando das experiências encontradas em suas regionalidades. Assim, conto com a colaboração de todos na manutenção deste canal aberto!
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