quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Posse do superintendente do IPEN
São Paulo
No dia 22 de fevereiro de 2013, na sede do IPEN, em São Paulo (SP), o
Dr. Celso Darío Ramos, presidente da SBMN, Jair Mengatti, diretor de
Radiofarmácia do IPEN e coordenador do Departamento de Radiofarmácia da
SBMN, e Dr. George Coura Filho, 1º secretário da SBMN, participaram da
posse do Dr. José Carlos Bressiani, novo superintendente do IPEN. A
cerimônia contou com a presença de Marco Antonio Raupp, ministro da
Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli, secretário de Estado de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, e Ângelo Padilha,
presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Na foto: José Carlos
Bressiani Dr. Celso Darío Ramos e Ângelo Padilha.
Participe do Congresso
São Paulo
A SBMN quer a sua
contribuição para que o 27º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear
seja ainda melhor! Inscreva-se com seu tema, ou sugira um nome e tema
que gostaria que fosse abordado na grade de Medicina Nuclear Geral,
entre os dias 10 e 12 de outubro de 2013, em Curitiba (PR). Dois temas
serão escolhidos pelo comitê organizador. Envie sua sugestão para
sbmn@sbmn.org.br, ou através das páginas da SBMN pelo Twitter e pelo
Facebook.
Edital de convocação da Assembleia da SBMN
São Paulo
Convocamos todos os membros da
Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular a
participarem da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, de acordo
com o Artigo 36º do Estatuto, a ser realizada durante o 43a Jornada
Paulista de Radiologia, em 4 de maio de 2013, às 16h25, no Transamérica
Expo Center, em São Paulo, São Paulo. Pauta única: reforma do estatuto.
Dr. Celso Darío Ramos, presidente da SBMN.
Especialização do Hospital de Câncer de Barretos
Barretos (SP)
Até 1º de março de 2013 estão
abertas as inscrições da seleção para o Curso de Especialização em
Medicina Nuclear do Hospital de Câncer de Barretos - Fundação PIO XII,
reconhecida pela SBMN e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. Mais
informações no site www.hcancerbarretos.com.br.
Avaliação de Tumores Neuroendócrinos com PET/CT
São Paulo
No dia 11 de março de 2013, às
20 horas, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85), em
São Paulo (SP), a SBMN promove palestra sobre Avaliação de Tumores
Neuroendócrinos com PET/CT. As vagas são limitadas, as inscrições gratuitas. Patrocínio da GE. Informações e inscrições no site www.spr.org.br.
Medicina Nuclear em Endocrinologia
São Paulo
No dia 8 de abril de 2013, às
20 horas, no Hotel Hampton Park (Al. Campinas, 1.213), São Paulo (SP), a
SBMN promove discussão de caso sobre Medicina Nuclear em
Endocrinologia. Vagas limitadas. Inscrições gratuitas. Patrocínio da Siemens. Informações e inscrições no site www.spr.org.br.
Curso hands on de PET/CT
São Paulo
Nos dias 11, 12, 13 e 14 de
abril de 2013, no Hotel Grand Plaza (Rua Leôncio de Carvalho, 201), São
Paulo (SP), a SBMN promove o Curso hands on de PET/CT. Informações e
inscrições pelo e-mail sbmn@sbmn.org.br.
Jornada Paulista de Radiologia
São Paulo
Nos dias 2, 3 e 4 de maio de 2013, no Transamérica Expo Center, São Paulo (SP), a SBMN terá programação exclusiva na Jornada Paulista de Radiologia (JPR’2013). Informações e inscrições no site www.spr.org.br.
Medicina Nuclear na Avaliação do Sistema Dopaminérgico
São Paulo
No dia 13 de maio de 2013, às
20 horas, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85), em
São Paulo (SP), a SBMN promove palestra sobre Medicina Nuclear na
Avaliação do Sistema Dopaminérgico. Vagas limitadas. Inscrições gratuitas. Patrocínio da GE. Informações e inscrições no site www.spr.org.br.
Medicina Nuclear nas Doenças do Trato Gastrointestinal
São Paulo
No dia 10 de junho de 2013, às
20 horas, no Hotel Hampton Park (Al. Campinas, 1.213), São Paulo, a SBMN
promove discussão de caso sobre Medicina Nuclear nas Doenças do Trato
Gastrointestinal. Vagas limitadas. Inscrições gratuitas. Patrocínio da Siemens. Informações e inscrições no site www.spr.org.br.
Curso para profissionais envolvidos no exercício da Medicina Nuclear
São Paulo
Nos dias 27 e 28 de julho de
2013, na sede do IPEN, em São Paulo (SP), a SBMN promove o curso para
profissionais envolvidos no exercício da Medicina Nuclear. Informações e
inscrições no site www.sbmn.org.br.
PET/CT em Tumores de Cabeça e Pescoço
São Paulo
No dia 12 de agosto de 2013, às
horas, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85), em
São Paulo (SP), a SBMN promove palestra sobre PET/CT em Tumores de
Cabeça e Pescoço. Vagas limitadas. Inscrições gratuitas. Patrocínio da GE. Informações e inscrições no site www.spr.org.br.
Medicina Nuclear nas Doenças do Trato Respiratório
São Paulo
No dia 9 de setembro de 2013,
às 20 horas, no Hotel Hampton Park (Al. Campinas, 1.213), São Paulo
(SP), a SBMN promove discussão de caso sobre Medicina Nuclear nas
Doenças do Trato Respiratório. Vagas limitadas. Inscrições gratuitas. Patrocínio da Siemens. Informações e inscrições no site www.spr.org.br.
Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear
Curitiba
Entre 9 e 12 de outubro de
2013, no Expo Unimed Curitiba, no Paraná, a SBMN promove a vigésima
sétima edição de seu congresso, a partir de agora realizado anualmente.
Espera-se a participação de 500 profissionais da saúde de todo país,
entre médicos nucleares e de outras especialidades, biomédicos,
tecnólogos, biólogos, físicos, farmacêuticos, químicos e outros
profissionais da saúde, que assistirão palestras, simpósios e
mesas-redondas sobre pesquisas, avanços tecnológicos, radiofármacos,
proteção radiológica, exame PET/CT, diagnóstico e tratamento de doenças
através da Medicina Nuclear. Pela primeira vez, o Congresso Brasileiro
de Medicina Nuclear acontece em conjunto com o congresso do Colégio
Brasileiro de Radiologia, celebrando a união das especialidades médicas.
Informações pelo telefone (11) 3262-5438, pelo fax (11) 3284-5434, pelo
e-mail sbbmn@sbbmn.org.br e no site www.sbbmn.org.br.
Controvérsias na Medicina Nuclear
São Paulo
No dia 11 de novembro de 2013,
às 20 horas, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85),
em São Paulo (SP), a SBMN promove debate sobre controvérsias na Medicina
Nuclear. Vagas limitadas. Inscrições gratuitas. Patrocínio da GE. Iinformações e inscrições no site www.spr.org.br.
Curso para profissionais envolvidos no exercício da Medicina
São Paulo
Nos dias 23 e 24 de novembro de
2013, na sede do IPEN, em São Paulo (SP), a SBMN promove curso para
profissionais envolvidos no exercício da Medicina Nuclear. Informações e
inscrições no site www.sbmn.org.br.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Novo superintendente do Ipen toma posse
Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia
Nova Gestão
Secretário participa de posse do novo superintendente do Ipen
Servidor de carreira, o engenheiro de materiais José Carlos Bressani terá a tarefa de comandar o maior instituto de pesquisas nucleares da América Latina
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idm=177
Nova Gestão
Secretário participa de posse do novo superintendente do Ipen
Servidor de carreira, o engenheiro de materiais José Carlos Bressani terá a tarefa de comandar o maior instituto de pesquisas nucleares da América Latina
Ruy Jobim Neto / SDECT
Novo superintendente do Ipen, José Carlos Bressani, fala sobre a importância do instituto
O secretário de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado em exercício,
Luiz Carlos Quadrelli, participou nesta sexta-feira, 22 de fevereiro, da
cerimônia de posse do novo superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen),
o engenheiro de materiais José Carlos Bressani, servidor de carreira do
instituto, que substitui o físico Nilson Dias Vieira Júnior.O evento
contou com as presenças do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação,
Marco Antonio Raupp, e do presidente da Comissão Nacional de Energia,
Angelo Fernando Padilha.
Em seu discurso, o secretário ressaltou que Bressiani terá a
importante tarefa de comandar o maior instituto de pesquisas nucleares
da América Latina. “São mais de mil funcionários e mais de 10 centros de
pesquisas, nas áreas que vão de biotecnologia a combustíveis nucleares,
da metrologia das radiações a aplicações de lasers, de química e meio
ambiente a radiofarmácia. Para dirigir esse gigante, nada mais
recomendável do que alguém com excelência técnica e profissional e que
conheça o instituto”, completou.
Bressiani assina mais de 370 trabalhos científicos publicados em
revistas, capítulos de livros e anais e orientou 32 dissertações e
teses. É mestre em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo
(USP) e recebeu o título de doutor pelo Instituto
Max-Planck/Universidade de Stuttgart (Alemanha). É bolsista de
produtividade em pesquisa do CNPq nível 1B e preside a Comissão de
Pós-Graduação do Ipen/USP desde 2005.
O novo superintendente ocupava o cargo de diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do Ipen desde
2004. Foi chefe da área de materiais de 1988 a 2004. Ingressou no
instituto como estagiário em 1975 – após concluir sua graduação pela
UFSCar em 1974 – sendo admitido como servidor no mesmo ano.
Ele atuou como coordenador de vários programas e comissões técnicas,
foi membro do Conselho de Pós-Graduação da USP e presidiu a Associação
Brasileira de Cerâmica, da qual é diretor de Administração. É
coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e
de Bolsas de Iniciação Tecnológica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) desde 2008. É também diretor do Centro Franco-Brasileiro de Documentação Técnica e Científica (CenDoTeC) desde maio de 2004.
O pesquisador é membro do Conselho de Administração das Indústrias
Nucleares do Brasil (INB) desde 2010 e membro do Conselho Superior do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo de 2010
a 2012, reconduzido para um novo mandato de dois anos.
O Ipen é uma autarquia estadual vinculada à Pasta, gerida técnica e administrativamente pela CNEN do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI). O processo de
escolha do gestor foi aberto em agosto de 2012, com o estabelecimento de
uma lista tríplice pelo Conselho Superior do instituto, que encaminha a
lista para aprovação do presidente da CNEN e do reitor da USP. A
lista é enviada ao governador do Estado de São Paulo, para nomeação,
por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia do Estado. O mandato tem duração de quatro anos, permitida
uma recondução.
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idm=177
Superintendente do Ipen toma posse em solenidade com ministro Raupp - Notícias MCTI
Fonte: Notícias MCTI
O engenheiro José Carlos Bressiani assinou nesta sexta-feira (22) o termo de posse para o cargo de superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) em cerimônia na sede da instituição, na Cidade Universitária, em São Paulo. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a importância do instituição nas pesquisas e parcerias para o desenvolvimento dos estudos e objetivos do país na área durante seu pronunciamento na solenidade comemorativa.
O engenheiro José Carlos Bressiani assinou nesta sexta-feira (22) o termo de posse para o cargo de superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) em cerimônia na sede da instituição, na Cidade Universitária, em São Paulo. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a importância do instituição nas pesquisas e parcerias para o desenvolvimento dos estudos e objetivos do país na área durante seu pronunciamento na solenidade comemorativa.
Também integraram a mesa de honra o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli, o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI, da qual o instituto é uma unidade), Angelo Fernando Padilha, o presidente do Conselho Superior do Ipen e diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), José Roberto Cardoso, e o superintendente do Ipen, Nilson Dias Vieira Junior, que deixa o cargo.
Em seu discurso de posse, Bressiani destacou a importância do Ipen em plano nacional e internacional. “É notável a capacidade do instituto para produzir e consolidar iniciativas baseadas em conhecimento, estabelecendo uma ponte segura entre o saber e fazer”, afirmou. Para exemplificar, ele citou marcos da contribuição do instituto, como na medicina nuclear brasileira, em que vem desenvolvendo radiofármacos para diagnóstico e tratamento de doenças graves, “permitindo o atendimento anual de milhões de brasileiros”.
“O Ipen também iniciou e consolidou ações de excelência na área de materiais, meio ambiente, laser, biotecnologia, além de atuar fortemente na formação de recursos humanos de alto nível”, concluiu.
Reator multiprósito
O novo superintendente terá, entre tantas importantes tarefas, a missão de dar continuidade ao processo de construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que será instalado em uma área de 2 milhões de metros quadrados em Iperó, interior paulista.
Marco Antonio Raupp destacou a importância do projeto: “Temos colocado muita força e traçado grandes objetivos no RMB. É uma das prioridades na área de desenvolvimento nuclear, e será um novo futuro para o Brasil”.
O titular do MCTI também saudou as parcerias firmadas entre as diferentes esferas e poderes. “Elas são fundamentais para o crescimento do país. O governo do estado, a Marinha, o Ipen e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com apoio do governo Dilma Rousseff, estão comprometidos e dedicados para juntos atingirmos esse grande desafio. Essa interação tem sido muito boa e positiva”, disse.
Trajetória
O engenheiro de matérias José Carlos Bressiani entrou no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares em 1975 como estagiário em um curso introdutório sobre energia nuclear. No mesmo ano foi admitido como servidor e iniciou os estudos de mestrado pela Escola Politécnica da USP, transferindo-se, em 1976, para o recém-inaugurado programa de pós-graduação do Ipen em associação com a universidade.
Em 1980 concluiu o mestrado em tecnologia nuclear e, no mesmo ano, ganhou bolsa escolar do Pró-Nuclear para estudar na Alemanha, onde morou até 1984, tempo em que conquistou o título de doutor pelo Instituto Max- Planck/Universidade de Stuttgart.
De volta ao Brasil, Bressiani atuou como coordenador de vários programas e comissões técnicas da Universidade de São Paulo e foi membro do Conselho de Pós-Graduação, além de comandar projetos de pesquisa.
Entre 1988 e 2004, chefiou a área de Materiais do Ipen e assumiu a direção da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, cargo que ocupou até ser nomeado superintendente.
Texto: Fernanda Leão – Ascom do MCTI
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idc=12952
Secretário participa de posse do novo superintendente do Ipen - Notícias SDECT
Fonte: Site da SDECT
Servidor de carreira, o engenheiro de materiais José Carlos Bressani terá a tarefa de comandar o maior instituto de pesquisas nucleares da América Latina
Servidor de carreira, o engenheiro de materiais José Carlos Bressani terá a tarefa de comandar o maior instituto de pesquisas nucleares da América Latina
Ruy Jobim Neto / SDECT
Novo superintendente do Ipen, José Carlos Bressani, fala sobre a importância do instituto
O secretário de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado em exercício,
Luiz Carlos Quadrelli, participou nesta sexta-feira, 22 de fevereiro, da
cerimônia de posse do novo superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen),
o engenheiro de materiais José Carlos Bressani, servidor de carreira do
instituto, que substitui o físico Nilson Dias Vieira Júnior.O evento
contou com as presenças do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação,
Marco Antonio Raupp, e do presidente da Comissão Nacional de Energia,
Angelo Fernando Padilha.
Em seu discurso, o secretário ressaltou que Bressiani terá a
importante tarefa de comandar o maior instituto de pesquisas nucleares
da América Latina. “São mais de mil funcionários e mais de 10 centros de
pesquisas, nas áreas que vão de biotecnologia a combustíveis nucleares,
da metrologia das radiações a aplicações de lasers, de química e meio
ambiente a radiofarmácia. Para dirigir esse gigante, nada mais
recomendável do que alguém com excelência técnica e profissional e que
conheça o instituto”, completou.
Bressiani assina mais de 370 trabalhos científicos publicados em
revistas, capítulos de livros e anais e orientou 32 dissertações e
teses. É mestre em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo
(USP) e recebeu o título de doutor pelo Instituto
Max-Planck/Universidade de Stuttgart (Alemanha). É bolsista de
produtividade em pesquisa do CNPq nível 1B e preside a Comissão de
Pós-Graduação do Ipen/USP desde 2005.
O novo superintendente ocupava o cargo de diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do Ipen desde
2004. Foi chefe da área de materiais de 1988 a 2004. Ingressou no
instituto como estagiário em 1975 – após concluir sua graduação pela
UFSCar em 1974 – sendo admitido como servidor no mesmo ano.
Ele atuou como coordenador de vários programas e comissões técnicas,
foi membro do Conselho de Pós-Graduação da USP e presidiu a Associação
Brasileira de Cerâmica, da qual é diretor de Administração. É
coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e
de Bolsas de Iniciação Tecnológica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) desde 2008. É também diretor do Centro Franco-Brasileiro de Documentação Técnica e Científica (CenDoTeC) desde maio de 2004.
O pesquisador é membro do Conselho de Administração das Indústrias
Nucleares do Brasil (INB) desde 2010 e membro do Conselho Superior do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo de 2010
a 2012, reconduzido para um novo mandato de dois anos.
O Ipen é uma autarquia estadual vinculada à Pasta, gerida técnica e administrativamente pela CNEN do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI). O processo de
escolha do gestor foi aberto em agosto de 2012, com o estabelecimento de
uma lista tríplice pelo Conselho Superior do instituto, que encaminha a
lista para aprovação do presidente da CNEN e do reitor da USP. A
lista é enviada ao governador do Estado de São Paulo, para nomeação,
por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia do Estado. O mandato tem duração de quatro anos, permitida
uma recondução.
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idc=12945
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Posse do superintendente do Ipen
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT)
do Governo do Estado de São Paulo convidam para a cerimônia de posse do
superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Dr.
José Carlos Bressiani no próximo dia 22 de fevereiro de 2013, sexta-feira, nàs 15h, o Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, localizado no Ipen.
A cerimônia contará com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, do presidente da CNEN, Angelo Fernando Padilha, do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli, representando o governador Geraldo Alckmin.
Os Pesquisadores Eméritos do Ipen José Goldemberg, Shigueo Watanabe, Constância Pagano Gonçalves da Silva, Roberto Fulfaro, Spero Penha Morato e Claudio Rodrigues confirmaram participação no evento.
Bressiani ingressou no instituto em 1975, após concluir a graduação na UFSCar no ano anterior. No Ipen, passou por diversos cargos até se tornar diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino a partir de 2004.
Transmissão simultânea
O evento terá transmissão online no endereço: http://videoconferencia.ipen.br/auditorio
(Entrar como convidado)
Saiba mais
A cerimônia contará com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, do presidente da CNEN, Angelo Fernando Padilha, do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli, representando o governador Geraldo Alckmin.
Os Pesquisadores Eméritos do Ipen José Goldemberg, Shigueo Watanabe, Constância Pagano Gonçalves da Silva, Roberto Fulfaro, Spero Penha Morato e Claudio Rodrigues confirmaram participação no evento.
Bressiani ingressou no instituto em 1975, após concluir a graduação na UFSCar no ano anterior. No Ipen, passou por diversos cargos até se tornar diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino a partir de 2004.
Transmissão simultânea
O evento terá transmissão online no endereço: http://videoconferencia.ipen.br/auditorio
(Entrar como convidado)
Saiba mais
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idm=177
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Training Course for PET-based Radiopharmaceuticals
The
PET Radiopharmaceutical Sciences Training Course will be held from June
17 through June 28, 2013 in Edmonton, Alberta. This course is presented
under the auspices of the Canadian Association of Radiopharmaceutical
Scientists.
Core Competencies
Upon successful completion of this course the individual will have the skill and competency to prepare PET radiopharmaceuticals. Combined with the individuals’ background in the appropriate science discipline and local institutional training this will permit the individual to participate in the provision of clinical PET products. The course will provide a highly directed and focused training in pharmacy, nuclear physics, chemistry and radiochemistry as they relate to PET radiopharmaceutical preparation. In addition the course will provide an overview of legislation, PET radiopharmacy design, clinical controls and GMP issues and an introduction to PET radiopharmaceutical research. Laboratory sessions will be used to provide hands-on experience with clinical PET products, their preparation and quality control.
Prospective candidates
The course is designed to provide additional professional training for individuals involved in the preparation of PET radiopharmaceuticals, especially those involved in the small-batch manufacture and quality control of clinical compounds as well as in the research and development of such products. In addition, since the admission requirements are fairly general, the course would be suitable for other groups that would not be actively preparing radiopharmaceuticals such as radiochemists, regulatory personnel, managers and salespersons.
Organization
Each course module consists of lectures with practical experiential training where appropriate. The entire training course comprises approximately 75 hours of classes, to be complemented by individual study.
Costs
The course fees ($6000) cover all instruction, the course documents, and laboratory materials, continental breakfast, refreshment breaks, and a course dinner (in week 2). Students are responsible for their own accommodation, but provision for inexpensive housing on campus has been made (Lister Hall).
For further information and course details please contact the coordination office:
Dr. John Mercer – jmercer@ualberta.ca Tel: (780) 989-4312 or
Dr. Steve McQuarrie – smcquarr@ualberta.ca Tel: (780) 989-4311
Dept Oncologic Imaging,
Cross Cancer Institute, 11560 University Avenue
Edmonton AB, T6G 1Z2
Core Competencies
Upon successful completion of this course the individual will have the skill and competency to prepare PET radiopharmaceuticals. Combined with the individuals’ background in the appropriate science discipline and local institutional training this will permit the individual to participate in the provision of clinical PET products. The course will provide a highly directed and focused training in pharmacy, nuclear physics, chemistry and radiochemistry as they relate to PET radiopharmaceutical preparation. In addition the course will provide an overview of legislation, PET radiopharmacy design, clinical controls and GMP issues and an introduction to PET radiopharmaceutical research. Laboratory sessions will be used to provide hands-on experience with clinical PET products, their preparation and quality control.
Prospective candidates
The course is designed to provide additional professional training for individuals involved in the preparation of PET radiopharmaceuticals, especially those involved in the small-batch manufacture and quality control of clinical compounds as well as in the research and development of such products. In addition, since the admission requirements are fairly general, the course would be suitable for other groups that would not be actively preparing radiopharmaceuticals such as radiochemists, regulatory personnel, managers and salespersons.
Organization
Each course module consists of lectures with practical experiential training where appropriate. The entire training course comprises approximately 75 hours of classes, to be complemented by individual study.
Costs
The course fees ($6000) cover all instruction, the course documents, and laboratory materials, continental breakfast, refreshment breaks, and a course dinner (in week 2). Students are responsible for their own accommodation, but provision for inexpensive housing on campus has been made (Lister Hall).
For further information and course details please contact the coordination office:
Dr. John Mercer – jmercer@ualberta.ca Tel: (780) 989-4312 or
Dr. Steve McQuarrie – smcquarr@ualberta.ca Tel: (780) 989-4311
Dept Oncologic Imaging,
Cross Cancer Institute, 11560 University Avenue
Edmonton AB, T6G 1Z2
Eventos Medicina Nuclear 2013
A lista de eventos na área de Medicina Nuclear programados para ocorrer em 2013 está atualizada no site da SBMN! Confira em http://www.sbmn.org.br/site/eventos. Programe-se! Participe!
O programa nuclear e o futuro do Brasil - artigo de Roberto Amaral - Carta Capital
Fonte: Carta Capital
Roberto Amaral
O Brasil, considerando apenas a área até aqui prospectada, é o sexto país em reservas de urânio em todo o mundo. Esta reserva é suficiente para manter em funcionamento as atuais usinas Angra I e Angra II, e a futura Angra III e mais 4 novas usinas de 1000 Mw cada, por cerca de 100 anos. Não é para ser desconsiderado, portanto.
Mas possuir reservas minerais não é tudo, embora o Brasil esteja se descuidando de suas terras raras. Para ser utilizado, e para ter valor comercial, o urânio precisa ser transformado industrialmente em combustível nuclear, processo que compreende algumas etapas, entre elas o enriquecimento, com enorme valor agregado, inumeráveis fases de tratamento e o acesso a segredos tecnológicos guardados a cinco chaves pelos países que dominam essa tecnologia.
É o que se descreve a seguir.
Inicialmente, o minério bruto é processado de maneira a extrair a maior quantidade possível do urânio nele contido. Isso gera um material sólido chamado yellow cake, ou concentrado de urânio. Antes do enriquecimento propriamente dito, o yellow cake puro deve ser transformado em gás. Nas usinas de enriquecimento esse gás é processado para aumentar a proporção de Urânio 235, o urânio físsil, responsável, quando fissionado, pela geração de energia no gás. Em seguida ele é reconvertido para a fase sólida, constituindo-se num pó, que é compactado em pastilhas (pellets) e acondicionado em varetas que compõem o chamado elemento combustível.
Precisamos de urânio enriquecido para alimentar Angra I e II e Angra III, e, se o país tiver juízo, as demais usinas projetadas, projetadas, projetadas e de execução adiada. Qual o procedimento atual? Produzimos o yellow cake e o remetemos para processadores no exterior para transformação em gás enriquecido, retornando ao país para ser reconvertido, produzidas as pastilhas e acondicionadas nos elementos combustíveis.
Hoje, após anos de investimentos em pesquisa e equipamentos, e enfrentando a sabotagem das grandes potências nucleares, EUA à frente, como sempre, já dominamos a tecnologia para enriquecimento isotópico do urânio, desenvolvida pela Marinha (CTMSP) em colaboração com o Ipen, e brevemente estaremos produzindo nosso combustível, na fábrica da INB. A tecnologia não é pioneira, mas nossas centrífugas, principal equipamento da planta, apresentam importantes conquistas que as tornam mais eficientes que as atualmente em uso em todo o mundo. E motivo de cobiça.
O domínio dessa tecnologia decorre de decisões políticas cruciais de vários governos e da persistência de pesquisadores e militares devotados. Dele tanto resulta o acúmulo de pesquisas, como determina igualmente novos avanços científicos e tecnológicos, os quais estarão refletidos em novas conquistas; além da conclusão do ciclo nuclear, disporemos de maior segurança no fornecimento do combustível, economia de custos e de divisas e, de futuro, a possibilidade de fornecermos urânio enriquecido para clientes no exterior. O ganho econômico pode ser medido pela diferença de preço, no mercado internacional, entre o minério bruto e o elemento combustível.
Uma vez mais se coloca para o país optar entre permanecer como mero fornecedor de matéria-prima in natura, ou transformar-se em exportador de conhecimento, rejeitar como destino a condição dependente, optando pela emancipação nacional como base de seu futuro. E não há futuro nem independência se renunciarmos ao desenvolvimento científico e tecnológico. Não se veja nessa política a revisão do velho projeto do Brasil-potência, nem eivos de um militarismo arcaico. Trata-se, simplesmente, de optar entre independência e dependência e caminhar no sentido contrário das políticas do neoliberalismo.
Nossa tecnologia, voltada para os usos pacíficos da energia nuclear, nada tem a ver com a produção de bombas, que requer urânio enriquecido a mais de 90% em seu isótopo 235, enquanto a planta de enriquecimento isotópico da INB em Rezende foi projetada para a produção de enriquecimento até 5%, destinando-se, portanto, exclusivamente, para uso na fabricação de elementos combustíveis dos reatores de potência do sistema Angra e em alguns tipos de reatores para propulsão naval, como do nosso futuro submarino.
Portanto, nosso país nada tem que esconder. E jamais escondeu. Precisa apenas decidir se deseja mesmo (pois precisa) dominar o conhecimento científico e tecnológico pondo-o a serviço de seu desenvolvimento e de sua soberania.
Além de haver aderido, em 1997, ao Tratado de não-proliferação de Armas Nucleares (TNP), unilateralmente, ou seja, sem negociar, isto é, sem cobrar contrapartidas, como, por exemplo, transferência de tecnologia, ou, a redução dos estoques das potências nucleares e guerreiras (EUA à frente), o Brasil é o único país do mundo a determinar, em sua Constituição (art.21, XXIII, a) que “toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos” e, igualmente, é o único país do mundo que permite inspeções em suas instalações militares. E o único submetido a inspeções de duas agências internacionais, a Agência Internacional de Energia Atômica-AIEA, e a ABACC, Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares- ABACC.
O país recebe anualmente cerca de 50 inspeções anunciadas e seis inspeções não anunciadas, isto é de surpresa, sem programação prévia, em suas instalações nucleares.
Quando foi levantado o pleito da AIEA com vistas à assinatura de um novo Acordo de Salvaguardas, a posição brasileira foi a de assegurar, às Agências, a aplicação de um controle efetivo do material nuclear utilizado, ao mesmo tempo que defendíamos outras questões como desarmamento e, principalmente, nosso acesso às conquistas tecnológicas, além de igualdade de condições entre os signatários.
É querer muito? Não. O diferencial é que esses devem ser os termos de discussão de um país preocupado em preservar seus interesses, para continuar soberano.
É oportuno lembrar que o programa nuclear brasileiro não se reduz à produção de combustível. São notáveis suas aplicações na área médica, seja com vistas a diagnóstico, seja com vistas à terapia (radioterapia e braquiterapia; biotecnologia, irradiação de materiais biológicos); no meio ambiente, na indústria, na agricultura e irradiação de alimentos, nas indústrias do petróleo e do papel e na siderurgia, no beneficiamento de gemas, esterilização de materiais e no melhoramento genético e controle de pragas, nas áreas de materiais, processos físicos, químicos e tecnologia de suporte.
E, por fim, é fundamental o aproveitamento do urânio para a geração de energia elétrica, como fonte complementar às hidrelétricas e em substituição às fontes fósseis (petróleo e carvão), caras e poluentes. Até porque as hidrelétricas, independentemente das delimitações impostas pelo regime das chuvas (acabamos de viver ameaças de ‘apagões’), enfrentam crescentes restrições ambientais as quais, por exemplo, estão determinando hidrelétricas a fio-d’água, isto é, sem reservatórios, donde a necessidade de o Estado investir em alternativas.
Trata-se, portanto, o nuclear, de programa estratégico, que decide hoje o futuro do país.
Roberto Amaral
O Brasil, considerando apenas a área até aqui prospectada, é o sexto país em reservas de urânio em todo o mundo. Esta reserva é suficiente para manter em funcionamento as atuais usinas Angra I e Angra II, e a futura Angra III e mais 4 novas usinas de 1000 Mw cada, por cerca de 100 anos. Não é para ser desconsiderado, portanto.
Mas possuir reservas minerais não é tudo, embora o Brasil esteja se descuidando de suas terras raras. Para ser utilizado, e para ter valor comercial, o urânio precisa ser transformado industrialmente em combustível nuclear, processo que compreende algumas etapas, entre elas o enriquecimento, com enorme valor agregado, inumeráveis fases de tratamento e o acesso a segredos tecnológicos guardados a cinco chaves pelos países que dominam essa tecnologia.
É o que se descreve a seguir.
Inicialmente, o minério bruto é processado de maneira a extrair a maior quantidade possível do urânio nele contido. Isso gera um material sólido chamado yellow cake, ou concentrado de urânio. Antes do enriquecimento propriamente dito, o yellow cake puro deve ser transformado em gás. Nas usinas de enriquecimento esse gás é processado para aumentar a proporção de Urânio 235, o urânio físsil, responsável, quando fissionado, pela geração de energia no gás. Em seguida ele é reconvertido para a fase sólida, constituindo-se num pó, que é compactado em pastilhas (pellets) e acondicionado em varetas que compõem o chamado elemento combustível.
Precisamos de urânio enriquecido para alimentar Angra I e II e Angra III, e, se o país tiver juízo, as demais usinas projetadas, projetadas, projetadas e de execução adiada. Qual o procedimento atual? Produzimos o yellow cake e o remetemos para processadores no exterior para transformação em gás enriquecido, retornando ao país para ser reconvertido, produzidas as pastilhas e acondicionadas nos elementos combustíveis.
Hoje, após anos de investimentos em pesquisa e equipamentos, e enfrentando a sabotagem das grandes potências nucleares, EUA à frente, como sempre, já dominamos a tecnologia para enriquecimento isotópico do urânio, desenvolvida pela Marinha (CTMSP) em colaboração com o Ipen, e brevemente estaremos produzindo nosso combustível, na fábrica da INB. A tecnologia não é pioneira, mas nossas centrífugas, principal equipamento da planta, apresentam importantes conquistas que as tornam mais eficientes que as atualmente em uso em todo o mundo. E motivo de cobiça.
O domínio dessa tecnologia decorre de decisões políticas cruciais de vários governos e da persistência de pesquisadores e militares devotados. Dele tanto resulta o acúmulo de pesquisas, como determina igualmente novos avanços científicos e tecnológicos, os quais estarão refletidos em novas conquistas; além da conclusão do ciclo nuclear, disporemos de maior segurança no fornecimento do combustível, economia de custos e de divisas e, de futuro, a possibilidade de fornecermos urânio enriquecido para clientes no exterior. O ganho econômico pode ser medido pela diferença de preço, no mercado internacional, entre o minério bruto e o elemento combustível.
Uma vez mais se coloca para o país optar entre permanecer como mero fornecedor de matéria-prima in natura, ou transformar-se em exportador de conhecimento, rejeitar como destino a condição dependente, optando pela emancipação nacional como base de seu futuro. E não há futuro nem independência se renunciarmos ao desenvolvimento científico e tecnológico. Não se veja nessa política a revisão do velho projeto do Brasil-potência, nem eivos de um militarismo arcaico. Trata-se, simplesmente, de optar entre independência e dependência e caminhar no sentido contrário das políticas do neoliberalismo.
Nossa tecnologia, voltada para os usos pacíficos da energia nuclear, nada tem a ver com a produção de bombas, que requer urânio enriquecido a mais de 90% em seu isótopo 235, enquanto a planta de enriquecimento isotópico da INB em Rezende foi projetada para a produção de enriquecimento até 5%, destinando-se, portanto, exclusivamente, para uso na fabricação de elementos combustíveis dos reatores de potência do sistema Angra e em alguns tipos de reatores para propulsão naval, como do nosso futuro submarino.
Portanto, nosso país nada tem que esconder. E jamais escondeu. Precisa apenas decidir se deseja mesmo (pois precisa) dominar o conhecimento científico e tecnológico pondo-o a serviço de seu desenvolvimento e de sua soberania.
Além de haver aderido, em 1997, ao Tratado de não-proliferação de Armas Nucleares (TNP), unilateralmente, ou seja, sem negociar, isto é, sem cobrar contrapartidas, como, por exemplo, transferência de tecnologia, ou, a redução dos estoques das potências nucleares e guerreiras (EUA à frente), o Brasil é o único país do mundo a determinar, em sua Constituição (art.21, XXIII, a) que “toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos” e, igualmente, é o único país do mundo que permite inspeções em suas instalações militares. E o único submetido a inspeções de duas agências internacionais, a Agência Internacional de Energia Atômica-AIEA, e a ABACC, Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares- ABACC.
O país recebe anualmente cerca de 50 inspeções anunciadas e seis inspeções não anunciadas, isto é de surpresa, sem programação prévia, em suas instalações nucleares.
Quando foi levantado o pleito da AIEA com vistas à assinatura de um novo Acordo de Salvaguardas, a posição brasileira foi a de assegurar, às Agências, a aplicação de um controle efetivo do material nuclear utilizado, ao mesmo tempo que defendíamos outras questões como desarmamento e, principalmente, nosso acesso às conquistas tecnológicas, além de igualdade de condições entre os signatários.
É querer muito? Não. O diferencial é que esses devem ser os termos de discussão de um país preocupado em preservar seus interesses, para continuar soberano.
É oportuno lembrar que o programa nuclear brasileiro não se reduz à produção de combustível. São notáveis suas aplicações na área médica, seja com vistas a diagnóstico, seja com vistas à terapia (radioterapia e braquiterapia; biotecnologia, irradiação de materiais biológicos); no meio ambiente, na indústria, na agricultura e irradiação de alimentos, nas indústrias do petróleo e do papel e na siderurgia, no beneficiamento de gemas, esterilização de materiais e no melhoramento genético e controle de pragas, nas áreas de materiais, processos físicos, químicos e tecnologia de suporte.
E, por fim, é fundamental o aproveitamento do urânio para a geração de energia elétrica, como fonte complementar às hidrelétricas e em substituição às fontes fósseis (petróleo e carvão), caras e poluentes. Até porque as hidrelétricas, independentemente das delimitações impostas pelo regime das chuvas (acabamos de viver ameaças de ‘apagões’), enfrentam crescentes restrições ambientais as quais, por exemplo, estão determinando hidrelétricas a fio-d’água, isto é, sem reservatórios, donde a necessidade de o Estado investir em alternativas.
Trata-se, portanto, o nuclear, de programa estratégico, que decide hoje o futuro do país.
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idm=179
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Curso de Atualização Técnica em Medicina Nuclear
Ipen
Nos dias 2 e 3 de fevereiro de
2013, em São Paulo, a SBMN promoveu o 3º Curso de Atualização Técnica em
Medicina Nuclear, dirigido a biomédicos, tecnólogos, físicos,
farmacêuticos, biólogos e outros profissionais da área da saúde. O curso
visou informar pontos importantes relacionados à operação e atuação da
equipe técnica de Medicina Nuclear. Durante as aulas teóricas foram
revisados fundamentos de radiofarmácia, proteção radiológica,
instrumentação e garantia da qualidade. O curso contou com grande apoio
do Instituto de Pesquisas e Energéticas Nucleares (IPEN), através de seu
superintendente, Dr. José Carlos Bressiani, e do diretor do Centro de
Radiofarmácia, Dr. Jair Mengatti. Pela primeira vez, o curso aconteceu
nas dependências do IPEN. A maioria dos 24 participantes avaliou o curso
como excelente. Participaram profissionais de diversos estados do país:
Goiás (1), Distrito Federal (3), Minas Gerais (4), Rio de Janeiro (1),
São Paulo (13), Paraná (1) e Santa Catarina (1).
Curitiba recebe o Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear
Curitba
Entre
9 e 12 de outubro de 2013, no Expo Unimed Curitiba, no Paraná, a SBMN
promove a vigésima sétima edição de seu congresso, a partir de agora
realizado anualmente. Espera-se a participação de 500 profissionais da
saúde de todo país, entre médicos nucleares e de outras especialidades,
biomédicos, tecnólogos, biólogos, físicos, farmacêuticos, químicos e
outros profissionais da saúde, que assistirão palestras, simpósios e
mesas-redondas sobre pesquisas, avanços tecnológicos, radiofármacos,
proteção radiológica, exame PET/CT, diagnóstico e tratamento de doenças
através da Medicina Nuclear. Pela primeira vez, o Congresso Brasileiro
de Medicina Nuclear acontece em conjunto com o congresso do Colégio
Brasileiro de Radiologia, celebrando a união das especialidades médicas.
Informações pelo telefone (11) 3262-5438, pelo fax (11) 3284-5434, pelo
e-mail sbbmn@sbbmn.org.br e no site www.sbbmn.org.br.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Reator Multipropósito Brasileiro dará impulso à área nuclear no País - Notícias Finep
07 de Fevereiro de 2013
Fonte: Notícias Finep
Está em desenvolvimento um projeto que dará novo impulso à área nuclear no País. Trata-se do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), empreendimento a cargo da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Um dos objetivos é tornar o Brasil autossuficiente na produção de radioisótopos, substâncias essenciais na medicina nuclear, especialidade que possibilita as maiores chances de diagnóstico preciso e tratamento de doenças relevantes, como o câncer, entre diversas outras aplicações. Com um custo total estimando em cerca de R$ 850 milhões, a iniciativa tem a FINEP como um dos financiadores. O reator deverá entrar em funcionamento em 2017, em Iperó, interior de São Paulo.
O RMB é um reator nuclear de pesquisa e produção de radioisótopos, que são a base para os radiofármacos, e também para produção de fontes radioativas usadas pelo Brasil em larga escala nas áreas industrial e de pesquisas. Muitas dessas substâncias são importadas, antes de serem processadas e distribuídas aos centros médicos. Com a construção do novo reator, novos produtos podem ser desenvolvidos, e os atualmente importados passam a ser produzidos no País.
O Brasil possui atualmente quatro reatores de pesquisa em funcionamento. A produção de radioisótopos ocorre principalmente no reator IEA-R1, instalado na unidade da CNEN em São Paulo, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Esse reator, porém, não atende a demanda brasileira dos radioisótopos utilizados na produção de radiofármacos, que em 2011 propiciaram a realização de cerca de 1,5 milhão de procedimentos de medicina nuclear.
Além da produção de radioisótopos, o RMB também tem como funções básicas a realização de testes de irradiação de combustíveis nucleares e materiais estruturais utilizados em reatores de potência, bem como a realização de pesquisas científicas com feixes de nêutrons em várias áreas do conhecimento, atuando de forma complementar ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).
Cooperação
O projeto faz parte do acordo de cooperação entre a CNEN e a CNEA (Comisión Nacional de Energía Atómica, da Argentina), assinado em 2010. O modelo do equipamento a ser adotado é o OPAL, da Austrália, projetado e construído pela empresa INVAP, da Argentina. A empresa brasileira Intertechne irá elaborar o projeto básico dos prédios, infraestrutura e sistemas convencionais, enquanto a INVAP se dedicará aos itens e sistemas nucleares.
Está em desenvolvimento um projeto que dará novo impulso à área nuclear no País. Trata-se do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), empreendimento a cargo da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Um dos objetivos é tornar o Brasil autossuficiente na produção de radioisótopos, substâncias essenciais na medicina nuclear, especialidade que possibilita as maiores chances de diagnóstico preciso e tratamento de doenças relevantes, como o câncer, entre diversas outras aplicações. Com um custo total estimando em cerca de R$ 850 milhões, a iniciativa tem a FINEP como um dos financiadores. O reator deverá entrar em funcionamento em 2017, em Iperó, interior de São Paulo.
O RMB é um reator nuclear de pesquisa e produção de radioisótopos, que são a base para os radiofármacos, e também para produção de fontes radioativas usadas pelo Brasil em larga escala nas áreas industrial e de pesquisas. Muitas dessas substâncias são importadas, antes de serem processadas e distribuídas aos centros médicos. Com a construção do novo reator, novos produtos podem ser desenvolvidos, e os atualmente importados passam a ser produzidos no País.
O Brasil possui atualmente quatro reatores de pesquisa em funcionamento. A produção de radioisótopos ocorre principalmente no reator IEA-R1, instalado na unidade da CNEN em São Paulo, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Esse reator, porém, não atende a demanda brasileira dos radioisótopos utilizados na produção de radiofármacos, que em 2011 propiciaram a realização de cerca de 1,5 milhão de procedimentos de medicina nuclear.
Além da produção de radioisótopos, o RMB também tem como funções básicas a realização de testes de irradiação de combustíveis nucleares e materiais estruturais utilizados em reatores de potência, bem como a realização de pesquisas científicas com feixes de nêutrons em várias áreas do conhecimento, atuando de forma complementar ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).
Cooperação
O projeto faz parte do acordo de cooperação entre a CNEN e a CNEA (Comisión Nacional de Energía Atómica, da Argentina), assinado em 2010. O modelo do equipamento a ser adotado é o OPAL, da Austrália, projetado e construído pela empresa INVAP, da Argentina. A empresa brasileira Intertechne irá elaborar o projeto básico dos prédios, infraestrutura e sistemas convencionais, enquanto a INVAP se dedicará aos itens e sistemas nucleares.
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idm=179
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