O novo empreendimento, instalado em uma área de
dois milhões de metros quadrados, em Iperó, interior paulista, garantirá
a segurança no fornecimento de importantes insumos para exames
diagnósticos em medicina nuclear e para a terapia de diversas doenças,
entre elas o câncer
Nesta sexta-feira (14/12), o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin assinou declaração de utilidade pública de um terreno em Iperó, município do interior paulista, que vai abrigar o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). Um dos principais projetos da área nuclear, o RMB faz parte de meta estratégica do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e está alinhado com as políticas estabelecidas no Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Na cerimônia em que anunciou o ato, estiveram presentes os prefeitos de Sorocaba e de Iperó, entre outras autoridades. O recém-nomeado superintendente do Ipen , José Carlos Bressiani, e o coordenador técnico do empreendimento, José Augusto Perrotta, participaram do evento, que também teve a participação do ex-superintendente do instituto Nilson Dias Vieira Junior, que por mais de quatro anos ocupou o posto e trabalhou junto com a coordenação do RMB pelo desenvolvimento do projeto.
Com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia do MCTI, é responsável pela implementação do RMB. Além de produzir radioisótopos utilizados na fabricação dos radiofármacos, fundamentais para diagnóstico e terapia de diversas doenças, o novo reator será muito importante para o teste de materiais. Permitirá ainda realizar pesquisas nas várias áreas de aplicação da tecnologia nuclear, como agricultura, conservação de alimentos, ciência de materiais, energia e meio ambiente, entre outras.
Nesta sexta-feira (14/12), o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin assinou declaração de utilidade pública de um terreno em Iperó, município do interior paulista, que vai abrigar o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). Um dos principais projetos da área nuclear, o RMB faz parte de meta estratégica do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e está alinhado com as políticas estabelecidas no Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Na cerimônia em que anunciou o ato, estiveram presentes os prefeitos de Sorocaba e de Iperó, entre outras autoridades. O recém-nomeado superintendente do Ipen , José Carlos Bressiani, e o coordenador técnico do empreendimento, José Augusto Perrotta, participaram do evento, que também teve a participação do ex-superintendente do instituto Nilson Dias Vieira Junior, que por mais de quatro anos ocupou o posto e trabalhou junto com a coordenação do RMB pelo desenvolvimento do projeto.
Com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia do MCTI, é responsável pela implementação do RMB. Além de produzir radioisótopos utilizados na fabricação dos radiofármacos, fundamentais para diagnóstico e terapia de diversas doenças, o novo reator será muito importante para o teste de materiais. Permitirá ainda realizar pesquisas nas várias áreas de aplicação da tecnologia nuclear, como agricultura, conservação de alimentos, ciência de materiais, energia e meio ambiente, entre outras.
Anderson Andrade
Maquete mostra como seriam as instalações do RMB em Aramar, no município de Iperó, interior paulista
A área cedida pelo governo do Estado, de 800 mil metros quadrados,
se soma a 1,2 milhão de metros quadrados cedidos pela Marinha,
totalizando os dois milhões de metros quadrados que o RMB irá ocupar.
Desse total, 600 mil metros quadrados são formados por área preservada.
Alckmin enfatizou o desenvolvimento que o projeto irá trazer para a
região, gerando riqueza e renda. “O projeto total está orçado em R$ 1
bilhão, e representa um grande avanço para a área de saúde no país”,
declarou o governador.
Perrotta destacou a importância para o setor nuclear em geral e para
medicina nuclear em particular. De acordo com ele, o empreendimento
trará benefícios para a região, promovendo a geração de empregos. “É um
projeto nacional que vai beneficiar o país como um todo e para a região é
um passo muito importante”, afirmou.
O RMB dará novo impulso à medicina nuclear no país. Muitos dos
radiofármacos e radioisótopos são importados para serem processados e
distribuídos aos centros médicos. Com a construção do novo reator, novos
produtos podem ser desenvolvidos, os atualmente importados passam a ser
produzidos no país, gerando importante economia de divisas, segurança
no fornecimento dos radiofármacos e melhor qualidade de vida a milhões
de brasileiros. O radiofármacos são utilizados atualmente em mais de
três milhões de procedimentos médicos por ano, em diversas áreas, como
cardiologia, oncologia, neurologia, entre outras.
O local escolhido para a construção do RMB está localizado em Iperó,
junto ao complexo tecnológico Aramar, da Marinha do Brasil. De acordo
com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia de
São Paulo Luiz Carlos Quadrelli, é muito importante para o Estado de São
Paulo participar e ampliar a já consolidada atuação no desenvolvimento
ciêntifico e tecnológico na área nuclear, que acontece por meio de
pesquisas e fomento de projetos em parceria com institutos. “O Estado já
abriga o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Ipen,
órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia, que possui o reator de maior potência nacional, o primeiro a
entrar em operação no país”, completa.
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