Conheça o IEA-R1, reator de pesquisa do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Quem entra na Cidade Universitária pela portaria 3 pode nem se dar conta, mas estará passando bem próximo de um reator nuclear. Ele fica no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, o Ipen, entidade associada à USP que ocupa uma área de 500 mil m² do campus do Butantã.
O Ipen é uma autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado de São Paulo e gerida técnica e administrativamente pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Governo Federal.
Um reator nuclear é um sistema capaz de controlar a reação nuclear – caso contrário, essa reação, chamada também de fissão nuclear, liberaria uma quantidade imensa de energia, como acontece na explosão de bombas atômicas. E se engana quem pensa que a aplicação de um reator como esse é apenas para a obtenção de energia: a indústria e a medicina também podem se beneficiar dessas reações que ocorrem no átomo.
Essas duas áreas são justamente o foco do IEA-R1, como é chamado o reator do Ipen. Trata-se de um reator de pesquisa tipo piscina que utiliza água leve como moderador. Isso significa que a água leve é o elemento utilizado para reduzir a velocidade dos nêutrons liberados no processo de fissão.
Frederico Antonio Genezini é gerente do Centro do Reator Nuclear de Pesquisa (CRPq), área responsável pela operação e utilização do IEA-R1, e fala sobre as principais características do reator.
Visitas ao Ipen devem ser agendadas pelo e-mail pergunta@ipen.br. São aceitos grupos de 8 a 18 pessoas, com idade mínima de 18 anos. As visitas ocorrem às terças e quartas, no período da manhã. Mais informações sobre o Ipen no site do instituto.
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