RIO - O Instituto Nacional de Cardiologia (INC) reduziu o número de exames de cintilografia por conta da carência no Brasil do molibdênio, substância radioativa que se converte em tecnécio e é usada para procedimentos que detectam tumores e disfunções nos órgãos. Segundo o chefe de serviço da Medicina Nuclear do instituto, Claudio Tinoco, houve uma redução de 50% na execução de cintilografias no Instituto.
- Costumávamos fazer 400 exames por mês. Atualmente, realizamos em torno de 200. Estamos priorizando os pacientes mais graves, aqueles que estão na fila de cirurgia, angioplastia, transplante e pré-operatórios, além de internados - explica.
O motivo da falta do molibdênio no país seria uma falha que resultou na parada do reator nuclear da National Research Universal (NRU), em Ontário, Canadá, maior fornecedor da substância para o país.
O Globo - Publicada em 26.08.09 às 13:25
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