segunda-feira, 28 de julho de 2014

Instrumento de radiação

Reator Multipropósito Brasileiro deve suprir o país de radiofármacos para diagnóstico e tratamento de doenças
EVANILDO DA SILVEIRA | Edição 221 - Julho de 2014
© LATINSTOCK / SIMON FRASER/MEDICAL PHYSICS, RVI, NEWCASTLE UPON-TYNE / SCIENCE PHOTO LIBRARY/SPL DC
Tomografia feita com aplicação de tecnécio-99m no paciente mostra câncer nos ossos superiores das pernas

Se tudo correr conforme o planejado e não faltarem os recursos orçamentários previstos, em cinco anos o Brasil poderá se tornar autossuficiente na produção de radioisótopos, substâncias radiativas que podem ser usadas no diagnóstico e tratamento de várias doenças, além de ter aplicações na indústria, na agricultura e no meio ambiente. O governo federal deverá investir cerca de US$ 500 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,09 bilhão, na construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), um grande centro de pesquisa que será erguido no município de Iperó, na região de Sorocaba, a 130 quilômetros de São Paulo.
A construção do empreendimento é uma das metas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e está alinhado com o Programa Nuclear Brasileiro (PNB). “Além de produzir radioisótopos para aplicações na saúde, na indústria e na agricultura, o reator realizará testes de combustíveis e materiais estruturais para centrais nucleares”, explica o coordenador técnico do projeto, José Augusto Perrotta, assessor da presidência da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão do MCTI responsável pela realização do RMB. “O reator também fornecerá feixes de nêutrons para estudos científicos e tecnológicos e formará e treinará profissionais para atender às necessidades do PNB.”
Entre os produtos mais importantes do novo reator de pesquisa brasileiro estará o radioisótopo molibdênio-99 (99Mo), que é produzido a partir da fissão do urânio-235 (235U). Com o 99Mo é construído um dispositivo denominado “gerador de tecnécio”. O tecnécio-99m (99mTc, m de metaestável) é um radioisótopo que é a base de radiofármacos utilizados em cerca de 80% dos procedimentos de diagnósticos da medicina nuclear.
No Brasil, são realizados cerca de 2 milhões de procedimentos dessa área médica por ano. “O país precisa importar todo o molibdênio-99 de que necessita”, diz Perrotta. “Em 2013, foram importados em torno de 21 mil curies [curie (Ci) é a unidade de medida de atividade radioativa] de 99Mo, a um custo total de US$ 10,1 milhões.” Segundo ele, o RMB deverá produzir no mínimo mil curies por semana de molibdênio-99, o que corresponde a cerca de 50 mil curies por ano.
© ALEXANDRE AFFONSO

Hoje existem no mundo entre 240 e 250 reatores nucleares de pesquisa em operação e alguns produzem radioisótopos para as mais diversas aplicações. Para a medicina nuclear, só o Canadá responde por 40% da produção mundial. Quando, em 2009, o principal reator canadense teve problemas e ficou inoperante temporariamente, houve uma grande queda da oferta, o que levou a uma crise nessa área da medicina. O problema pode se tornar mais grave em poucos anos porque a maioria dos reatores em atividade está perto do fim de sua vida útil e será desativada.
O RMB e seus laboratórios associados – de processamento de radioisótopos, de análise de materiais irradiados e de feixes de nêutrons – serão instalados numa área de 2 milhões de metros quadrados (m2), adjacente ao Centro Experimental de Aramar, da Marinha do Brasil, que cedeu para o RMB um terreno de 1,2 milhão de m2. Os outros 800 mil m2 serão desapropriados pelo governo do estado de São Paulo e também cedidos ao empreendimento.
Quanto ao reator propriamente dito, Perrotta explica que ele será do tipo de piscina aberta, no qual a água é usada como moderadora de nêutrons, blindagem para radiação e refrigeração, na retirada do calor gerado nas reações nucleares. “A água mantém a temperatura do reator menor que 100ºC, o que dá maior segurança ao sistema”, diz Perrotta. “Esse tipo de reator é mais simples do que os das usinas nucleares. O grau de segurança e confiabilidade é maior e por isso eles podem ficar em centros de pesquisa e universidades próximos de cidades.”
© CUSTON MEDICAL STOCK PHOTO / SCIENCE PHOTO LIBARY
No diagnóstico, o tecnécio-99m é injetado no paciente. Equipamentos de tomografia captam as imagens marcadas pelo radiofármaco

O novo reator terá uma potência térmica de até 30 MW, o que o situa entre os de tamanho intermediário no mundo. “O RMB tem como referência o projeto do reator Open Pool Australian Lightwater (Opal), da Austrália, com potência de 20 MW, inaugurado em 2007”, conta Perrotta. “O projeto básico do nosso reator foi desenvolvido em cooperação entre a CNEN e sua similar da Argentina, a Comisión Nacional de Energía Atómica (CNEA). Para isso, foi contratada a empresa argentina Invap, a mesma que fez o da Austrália.” O CNEA também está construindo um reator semelhante ao RMB, e a cooperação contribui para diminuir os custos dos dois. Para o projeto básico de engenharia e infraestrutura dos prédios do reator brasileiro e dos laboratórios e de todos os sistemas associados foi contratada a empresa brasileira Intertechne.
Para o projeto básico de engenharia foram destinados R$ 50 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que é uma  reserva de recursos para financiamento do setor de pesquisa, desenvolvimento e inovação, administrado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao MCTI. Paralelamente ao projeto básico, há uma série de estudos e relatórios de impactos ambientais e pedidos de licença para a construção do RMB, nos quais foram investidos R$ 2,7 milhões do orçamento da CNEN.
A produção do 99Mo no RMB inclui uma série de etapas inerentes ao ciclo do combustível nuclear. “O minério é retirado da mina e processado de forma a se obter um concentrado de urânio chamado yellowcake”, explica Perrotta. O processo a seguir, que tem tecnologia já dominada pelo país, é realizado em várias fases e resulta em pequenas placas, chamadas de alvo, que contêm urânio enriquecido disperso em seu interior.
Os alvos são irradiados no reator por uma semana para produzir os elementos radiativos provenientes da fissão do urânio, dentre eles o 99Mo. Esses alvos depois são dissolvidos no laboratório de processamento, gerando uma solução de alta pureza de99Mo, que é enviada para a radiofarmácia que produz radiofármacos. Lá, é produzido o dispositivo denominado “gerador de tecnécio”.
É esse gerador de tecnécio que é distribuído aos hospitais e clínicas. “Por meio do gerador de tecnécio, o médico especialista extrai soluções calibradas contendo o tecnécio-99m e que, associadas a moléculas orgânicas específicas, são utilizadas para diagnóstico de medicina nuclear”, explica Perrotta.
Diferenças do uso
Para isso, o médico injeta essa solução, que, de acordo com a fisiologia do organismo humano, por meio de afinidades e rejeições com os vários tipos de células, se dirige ao órgão ou região que se quer diagnosticar. A maneira de fazer o diagnóstico em medicina nuclear é diferente da que emprega raios X, em que a radiação atravessa a pessoa sem deixar vestígios e sensibiliza um filme fotográfico. O tecnécio-99m é um emissor de radiação gama. Ao ser injetado no paciente, passa a emitir radiação de dentro do corpo da pessoa, que é captada exteriormente por detectores de radiação.

O médico Celso Dario Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), diz que radioisótopos, como o tecnécio-99m, são fundamentais para o diagnóstico de muitas doenças. Outros radioisótopos, como o iodo-131 e o lutécio-177, que também serão produzidos no RMB, possibilitam o tratamento de várias doenças, como o câncer de tiróide e tumores neuroendócrinos. “Com o tecnécio-99m é possível fazer imagens que permitem enxergar o metabolismo celular em tecidos vivos”, explica. “Com os diversos radiofármacos é possível ver a distribuição de um determinado hormônio pelo corpo ou o consumo de glicose em uma região, o que pode revelar a presença e a agressividade de um tumor, por exemplo. Os radiofármacos possibilitam ainda enxergar o funcionamento de órgãos internos, como ossos, pulmões, coração, cérebro, fígado e rins.”
No caso do tecnécio-99m, ele tem uma vantagem adicional: uma meia-vida curta. Meia-vida é o tempo que leva para um elemento radiativo perder (emitir na forma de radiação) metade de seus átomos. “A do urânio-235, por exemplo, é de 700 milhões de anos e a do césio-137, 30,2 anos”, informa Perrotta. “A do iodo-131, outro elemento usado na medicina nuclear e que também será produzido no RMB, é de 8,02 dias e a do tecnécio-99m é de apenas seis horas. Quer dizer, a cada seis horas a intensidade da radiação no corpo da pessoa é reduzida à metade, em dois ou três dias não restará praticamente qualquer intensidade radioativa.”
O fluxo de nêutrons de grande intensidade gerado no RMB servirá para testar combustíveis e materiais usados nos reatores de geração de energia elétrica, como nas centrais nucleares de Angra dos Reis (RJ) e de propulsão, como a que será usada no protótipo do submarino nuclear que a Marinha está desenvolvendo. “O RMB propiciará segurança técnica a esses projetos, garantindo a continuidade no desenvolvimento do conhecimento nuclear do país”, diz Perrotta. “Por fim, ele abrigará um laboratório de uso de feixes de nêutrons em pesquisas de materiais em complemento ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), de Campinas, no interior paulista. Se não avançarmos neste setor, acabaremos à margem do desenvolvimento mundial e ficaremos à mercê do que existe no exterior.”
Por isso, Ramos, que também é diretor do Serviço de Medicina Nuclear da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), considera “muitíssimo importante” para o Brasil a construção do RMB. “O impacto não se dará somente na medicina nuclear, mas também na física, química, engenharia e biologia e outras áreas de pesquisa”, diz. “O reator não servirá apenas para produzir radioisótopos. Ele será um grande centro de pesquisa, com uma importância tão grande quanto a do LNLS.”
Para Perrotta, o RMB vai contribuir para que a região onde será instalado se torne um polo de tecnologia nuclear no Brasil.

sábado, 26 de julho de 2014

Falta de molibdênio-99 no Brasil preocupa especialistas

Material é utilizado na realização de exames diagnósticos
A realização de exames para diagnósticos como embolia pulmonar, tumores e infarto do miocárdio, poderá ser em parte comprometida no Brasil. O alerta é da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). A entidade explica que este fato se deve à falta do molibdênio-99 (Mo-99), um radioisótopo usado como matéria-prima para geração do tecnécio-99m (Tc99m), empregado na medicina nuclear para o diagnóstico de diversas doenças, que incluem câncer, obstruções renais, demências e outras.
O Brasil depende da importação do Mo-99 da Argentina, Canadá e África do Sul, sendo que os dois últimos apresentaram problemas nas respectivas produções, o que afetou o fornecimento do elemento à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia federal, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável por executar ações de pesquisa, desenvolvimento, promoção e prestação de serviços na área de tecnologia nuclear e suas aplicações para fins pacíficos.
Devido a este cenário a entrega de geradores do tecnécio-99m fornecidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), órgão ligado à CNEN, responsável pela distribuição do gerador de Tc99m, foi parcialmente suspensa. Em comunicado a instituição relatou que a quantidade a ser recebida via Argentina é menos que a metade do necessário. “Apesar dos esforços (...) a quantidade que será embarcada será muito abaixo das nossas necessidades, pois temos uma demanda de 420 Ci e estimamos que iremos receber apenas 160 Ci. Portanto, para atender a todos os nossos clientes de forma equânime, iremos enviar neste final de semana ...(para cada)... Instituição um gerador de tecnécio com atividade máxima de 500 mCi", esclarece o IPEN. Segundo a SBMN a atividade máxima normal chega a 2000 mCi.
De acordo com o presidente da SBMN, Celso Darío Ramos, o frágil cenário ocasionado pela dependência do Brasil pela importação do Mo99 reforça o fato de que o país necessita encontrar outros meios de obter o material e, também de urgentemente implantar um reator, capaz de suprir a demanda nacional.
Apesar de aprovada a implantação de Reator Multipropósito Brasileiro, que permitirá ao Brasil a autossuficência na produção de radioisótopos, ainda levará anos para que o projeto fique pronto.
A SBMN recomenda ainda que os centros brasileiros que dependem do Mo-99 aproveitem a capacidade máxima do gerador entregue na última remessa nesta semana para fins de exames, antecipando, quando possível, o maior número de procedimentos, em especial, para este final de semana.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Congresso Brasileiro de Metrologia dasRadiações Ionizantes - Prazo para submissão de trabalhos 1º de agosto

I Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes
 
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O Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) promove o I Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes, de 23 a 25 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento é realizado em conjunto com o Inmetro e com a Sociedade Brasileira de Metrologia e tem como tema “Metrologia das radiações ionizantes pela qualidade de vida e bem estar das pessoas”. O prazo  para submissão de trabalhos é o dia 1º de agosto.

Entre as áreas do congresso, metrologia em raios X, gama e elétrons e partículas carregadas; metrologia de radionuclídeos; metrologia de nêutrons; metrologia e instrumentação em radiações ionizantes; metrologia nas áreas de saúde, indústria e proteção radiológica; incerteza, estatística e matemática; metrologia legal; sistemas de gestão; instrumentação e infraestrutura para laboratórios; educação em metrologia, normalização e avaliação da conformidade.

Durante o congresso haverá apresentações de trabalhos técnicos, palestras de cientistas convidados com contribuições importantes e atuais na área e intercâmbio técnico e científico entre profissionais e instituições, do país e do exterior. Os melhores trabalhos apresentados serão selecionados para publicação em revista indexada. Haverá premiação para a categoria Jovem Cientista. Mais informações pelo site www.cbmri.org.br, e-mail cbmri@metrologia.org.br ou telefone (21) 2532-7373.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Computer-assisted delineation of lung tumor regions in treatment planning CT images with PET/CT image sets based on an optimum contour selection method.

J Radiat Res. 2014 Jun 30. pii: rru056. [Epub ahead of print]

  • 1Department of Health Sciences, Graduate School of Medical Sciences, Kyushu University, 3-1-1, Maidashi, Higashi-ku, Fukuoka 812-8582, Japan.
  • 2Department of Health Sciences, Faculty of Medical Sciences, Kyushu University, 3-1-1, Maidashi, Higashi-ku, Fukuoka 812-8582, Japan arimurah@med.kyushu-u.ac.jp.
  • 3Department of Heavy Particle Therapy and Radiation Oncology, Graduate School of Medical Sciences, Kyushu University, Fukuoka, Japan.
  • 4Department of Clinical Radiology, Graduate School of Medical Sciences, Kyushu University, Fukuoka, Japan.
  • 5Medipolis Proton Therapy and Research Center, Higashikata, Ibusuki-shi, Kagoshima, Japan.
  • 6Department of Health Sciences, Faculty of Medical Sciences, Kyushu University, 3-1-1, Maidashi, Higashi-ku, Fukuoka 812-8582, Japan.
 

Abstract

To assist radiation oncologists in the delineation of tumor regions during treatment planning for lung cancer, we have proposed an automated contouring algorithm based on an optimum contour selection (OCS) method for treatment planning computed tomography (CT) images with positron emission tomography (PET)/CT images. The basic concept of the OCS is to select a global optimum object contour based on multiple active delineations with a level set method around tumors. First, the PET images were registered to the planning CT images by using affine transformation matrices. The initial gross tumor volume (GTV) of each lung tumor was identified by thresholding the PET image at a certain standardized uptake value, and then each initial GTV location was corrected in the region of interest of the planning CT image. Finally, the contours of final GTV regions were determined in the planning CT images by using the OCS. The proposed method was evaluated by testing six cases with a Dice similarity coefficient (DSC), which denoted the degree of region similarity between the GTVs contoured by radiation oncologists and the proposed method. The average three-dimensional DSC for the six cases was 0.78 by the proposed method, but only 0.34 by a conventional method based on a simple level set method. The proposed method may be helpful for treatment planners in contouring the GTV regions.
© The Author 2014. Published by Oxford University Press on behalf of The Japan Radiation Research Society and Japanese Society for Radiation Oncology.

KEYWORDS:

PET/CT images; computer-assisted delineation; gross tumor volume (GTV); level set method; lung tumor

PMID: 24980022 [PubMed - as supplied by publisher] 
 
Free full text

Presurgical SPECT/CT shows more cancer than current standard

Date:
June 9, 2014
Source:
Society of Nuclear Medicine
Summary:
Sentinel node imaging is more effectively accomplished with hybrid functional imaging with single photon emission computed tomography and computed tomography than with another molecular imaging technique called lymphoscintigraphy. This has been demonstrated through startling data from an international multi-center trial focused on melanoma, breast carcinoma, and malignancies of the pelvis, such as prostate and cervical cancer.

Startling data from an international multi-center trial provide growing evidence that sentinel node imaging is more effectively accomplished with hybrid functional imaging with single photon emission computed tomography and computed tomography (SPECT/CT) than with another molecular imaging technique called lymphoscintigraphy. This conclusion held after imaging a range of cancers displaying a variety of lymphatic drainage types associated with melanoma, an aggressive skin cancer; breast carcinoma; and malignancies of the pelvis, such as prostate and cervical cancer, say researchers at the Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging's 2014 Annual Meeting.

Lymph node imaging is an essential tool in the context of surgical resection, because cancer spreads first to the lymph nodes, specifically the sentinel lymph nodes, before navigating the bloodstream and developing new malignancies elsewhere in the body. Molecular imaging of these sentinel nodes provides a surgical map that can improve a patient's chances of becoming cancer free.

"We found significantly more sentinel lymph node involvement with SPECT/CT, which altered surgical planning for many of our patients -- a finding that was repeated across all malignancies and clinical institutions," said Thomas N.B. Pascual, MD, co-author of the study and a research scientist from the section of nuclear medicine and diagnostic imaging and division of human health of the International Atomic Energy Agency in Vienna, Austria. "These results could potentially inform new clinical practice and shape appropriate use of SPECT/CT imaging for patients selected for surgery."

Study findings showed that SPECT/CT breast cancer imaging caught 13 percent more cancerous sentinel nodes -- 2,165 nodes versus 1,892 using planar lymphoscintigraphy. The hybrid SPECT system also caught 11.5 percent more sentinel nodes when imaging for melanoma, with 602 versus 532 nodes detected. In addition, 29.2 percent more nodes were imaged using SPECT/CT to detect pelvic cancer -- 195 nodes found versus 138 with planar imaging.

Changes in surgical planning as dictated by SPECT/CT were substantial -- 16.9 percent of breast cancer surgeries underwent a change in management, 37 percent of surgeries for melanoma changed and 64.1 percent of surgical plans for pelvic cancer were changed due to detection of additional sentinel nodes. Calculated mismatch between sentinel nodes and lymphatic territories using the two imaging systems was gauged at 17 percent for breast carcinoma, 11.2 percent for melanoma and 50 percent for pelvic imaging. The significantly higher mismatch in pelvic tumors was thought to be due to relatively deeper lymphatic drainage and location of pelvic sentinel nodes.

Cancers are a leading cause of death. The most recent data available shows that cancers were the cause of 8.2 million deaths worldwide in 2012, according to the World Health Organization. Annual cancer diagnoses are expected to increase more than 60 percent from 14 million in 2012 to 22 million within the next two decades. Lung, liver, stomach, colorectal and breast cancers cause the most cancer deaths each year.

Diez años de medicina nuclear

A diaro pasan por esta sección entre 25 y 35 pacientes El Hospital de Torrecárdenas dispone de dos equipos de gammacámara

El responsable de la sección de medicina nuclear del Complejo Hospitalario Torrecárdenas.

Imagen de una de las pruebas realizadas.

Fue en febrero del año 2004 cuando el Complejo Hospitalario Torrecárdenas inauguraba la Unidad de Medicina Nuclear. Un área que cumple una década al servicio de los ciudadanos de toda la provincia y a la que llegó el primer equipo de gammacámara tres años después. El actual jefe de la sección de Medicina Nuclear, Manuel Guerrero, ha informado de que diariamente pasan por esta área hospitalaria entre 25 y 35 personas, lo que supone entre 4.500 y 5.000 pacientes anuales. Todos estos pacientes llegan a medicina nuclear derivados de otras especialidades, especialmente de pediatría, nefrología, oncología y cardiología. La medicina nuclear es una especialidad de la medicina actual. En la misma se utilizan radiotrazadores o radiofármacos, que están formados por un medicamento transportador y un isótopo radiactivo. Estos radiofármacos se aplican dentro del organismo humano por diversas vías (la más utilizada es la vía intravenosa). Una vez que el radiofármaco está dentro del organismo, se distribuye por diversos órganos dependiendo del tipo de radiofármaco empleado. La distribución del radiofármaco es detectado por un aparato detector de radiación llamado gammacámara y almacenado digitalmente. Luego se procesa la información obteniendo imágenes de todo el cuerpo o del órgano en estudio. Estas imágenes, a diferencia de la mayoría de las obtenidas en radiología, son imágenes funcionales y moleculares, es decir, muestran como están funcionando los órganos y tejidos explorados o revelan alteraciones de los mismos a un nivel molecular. Por lo general, las exploraciones de medicina nuclear no son invasivas y carecen de efectos adversos. Se utiliza para diagnosticar y determinar la gravedad y tratamiento de varias enfermedades, incluyendo cáncer en diversos tipos, enfermedades cardíacas, gastrointestinales, endocrinas, desórdenes neurológicos, y otras anomalías dentro del cuerpo. Debido a que los procedimientos de medicina nuclear pueden detectar actividades moleculares dentro del cuerpo, ofrecen la posibilidad de identificar enfermedades en sus etapas tempranas, así también como las respuestas inmediatas de los pacientes a las intervenciones terapéuticas. El Complejo Hospitalario Torrecárdenas amplió el servicio de medicina nuclear con la puesta en funcionamiento de una segunda gammacámara, lo que permitió atender a un 35% más de pacientes. En el año 2007 fueron 4.500 los pacientes explorados con la gammacámara que actualmente está en funcionamiento en el Complejo Hospitalario Torrecárdenas. Las gammacámaras son equipos diagnósticos indicados para analizar un gran número de procesos de tipo reumático, infecciosos, vasculares y degenerativos o la valoración funcional de determinados órganos, como el riñón, corazón, pulmón, hígado y aparato digestivo. 

Estos estudios son muy empleados y eficaces para el diagnóstico del cáncer, aunque también para valorar múltiples patologías benignas como fracturas óseas, infecciones, disfunciones del tiroides o embolias pulmonares, por citar algunas de las más comunes. También se utiliza para seguir la evolución de los pacientes que han sufrido un trasplante de riñón. El uso de este equipamiento tecnológico mejorará tanto la rapidez como la precisión en los diagnósticos a pacientes de medicina nuclear, ya que la fusión de imágenes obtenidas con la gammacámara y el TAC mejora mucho su calidad.



ASNC2014: Early-Bird Closes July 21 – Register Now!


Don't miss ASNC's 19th Annual Scientific Session "ASNC2014" in Boston, MA -- September 18 - 21, 2014. This exciting 4-day educational event will provide sessions on emerging nuclear cardiology research, technology, advances in treatment, performance standards, cardiac PET and SPECT imaging, and much more.

Early Bird Deadline is July 21!
Make your travel arrangements, book your hotel, and register by July 21, 2014 to receive the Early-Bird rate for the ASNC2014 Annual Meeting. Don’t miss this important conference that presents emerging research, valuable contacts and resources, new technology and advances in treatment, healthcare updates, and much more!

Early Bird ends 7/21/14 


ASNC2014 will provide educational tracks for all levels of expertise and seniority. This must-attend event supports a multimodality agenda featuring a collaborative educational and research effort across many imaging disciplines to help promote a cost-effective, patient-centered approach to medical care.

Attendees will have opportunities to network with nuclear cardiology professionals, contribute to programs that promote innovation and quality in cardiology imaging; and display their latest products at this meeting through advertising, exhibiting, commercial support and educational grants. Program highlights include:

  • NEW FOR 2014 -- Maintenance of Certification (MOC) sessions available with audience response capabilities. Attend the session and then complete the test for 10 points each. Attendees must be registered with ABIM to obtain MOC points.
    • 2014 Update in Cardiovascular Disease module from the American Board of Internal Medicine (ABIM).

    • A nuclear cardiology specific module (2014 American Society of Nuclear Cardiology MOC Module 1), submitted to ABIM for approval for an additional 10 MOC points.
       
  • Case-based Ethics lunch session -- following each case presented by junior faculty, a panel of experts and ethicists will discuss and provide opinions on the case.
     
  • International research presentations showcasing the best work from around the world. 
     
  • Policy and practice sessions co-sponsored by MedAxiom will discuss the impact of the changing health care environment and offer opportunities for discussion with experts.
     
  • Numerous case-based sessions focused on concepts fundamental to the practice of nuclear cardiology, and expert panel discussions on cases submitted by fellows. 
     
  • Posters that will be available for review throughout the duration of the meeting.

Make your travel arrangements, book your hotel and register now to receive the Early-Bird rate 
by July 21, 2014 for ASNC2014!

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sábado, 5 de julho de 2014

SBMN na TV

Carlyle Barral, coord. do Departamento de Comunicação da SBMN, esteve presente no programa "De tudo um pouco" da Rede Super de Televisão. Assista a entrevista na íntegra aqui!



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Edição 80 do Interação Diagnóstica já em circulação


O Jornal Interação Diagnóstica de junho/julho já foi distribuído aos 12 mil nomes do nosso mailing, em todo o Brasil.
Nesta edição, há uma entrevista com a Dra. Valerie Jackson, especialista de mama dos Estados Unidos, sobre gestão de pessoas difíceis no ambiente de trabalho, tema de aula que proferiu na JPR’2014.
Há, ainda, uma entrevista com o Dr. Ênis Donizetti Silva, presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo, sobre procedimentos invasivos com visualização à beira-leito. Já o Dr. Mauricio Castillo, da Universidade da Carolina do Norte, oferece sua visão sobre a importância da medicina personalizada para os diagnósticos em neurorradiologia.
Veja também como foi a inauguração da primeira fábrica de arcos cirúrgicos do Brasil, que a alemã Ziehm passa a produzir em parceria com a Sul Imagem.
Não recebe o Jornal ID impresso? Mudou de endereço? Cadastre-se ou mantenha seus dados atualizados para recebê-lo gratuitamente e se manter bem informado sobre a área de diagnóstico por imagem. Escreva para comercial@interacaodiagnostica.com.br.
A partir de 15 de julho, confira a edição na íntegra no aplicativo do ID – baixe agora, para celular ou tablet, Android ou iOS.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Encontro de Discussão de Casos em 11/08/2014

A SBMN promoverá um encontro dia 11/08/2014 no Hotel Golden Tulip da Alameda Santos, às 20hs e como tema, Discussão de Casos Interessantes de Medicina Nuclear em Cardiologia.
 
Cada equipe USP, UNICAMP e BARRETOS apresentará  1 caso interessante que será discutido com os participantes, sob a coordenação do Dr José Soares Junior, Médico Nuclear do INCOR, SP.
 
20:15 - Início
20:15 - Apresentação da 1a Equipe
20:30 - Discussão
20:40 - Apresentação da 2a Equipe
20:55 - Discussão
21:05 - Apresentação da 3a Equipe
21:20 - Discussão
21:30 - Confraternização
 
As Vagas são limitadas, faça sua inscrição no site da SBMN!

Case of the Month - July 2014


Analyzing DXA’s with Soft Tissue Artifacts - Part II
Submitted by Maureen Costello, RT, CBDT. Division of Endocrinology, University of Chicago Medical Center.
Sixty-nine year old post natural menopause black female, without personal or family history of prior fractures. She is hypothyroid currently on replacement with normal TSH, and a history of lung cancer in remission for +10 yrs. The patient was properly gowned and gave no history of abdominal surgery or recent contrast studies, that could explain the present of this dense mass in the left lower quadrant. Addition imaging if clinically indicated was suggested in the final DXA report, but the findings or a definite etiology of this mass were not available at the date of this submission.
QUESTION
  • Would you accept the current analysis of this lumbar spine scan?
  • Was the calcified mass in the left lower quadrant adjacent to L3 properly identified by the software and excluded from the soft tissue baseline calculations? How can you tell?


 


Inscrições para o Prêmio de Incentivo em C&T para o SUS vão até dia 11

Agência FAPESP – Estão abertas, até 11 de julho, as inscrições para o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde.

De acordo com os organizadores, a iniciativa “busca valorizar os pesquisadores e suas pesquisas, indispensáveis para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde no país”.

Os candidatos podem concorrer em quatro categorias: tese de doutorado (premiação no valor de R$ 50 mil), dissertação de mestrado (R$ 30 mil), trabalho científico publicado (R$ 50 mil) e monografia de especialização ou residência (R$ 15 mil).

O prêmio é concedido pelo Ministério da Saúde desde 2002 e está em sua 13ª edição. Os candidatos devem ter publicado artigos ou ter tido seus trabalhos aprovados entre 10 de junho de 2013 e 26 de maio de 2014.

As inscrições para a primeira fase do prêmio podem ser feitas pela internet no endereço eletrônico http://www.saude.gov.br/premio até as 18h (horário de Brasília) do dia 11 de julho.

Na primeira fase, cada resumo de trabalho será avaliado por dois especialistas convidados. Serão classificados para a segunda fase de avaliação os 20 melhores resumos em cada uma das quatro categorias. Os trabalhos selecionados para a segunda fase serão divulgados até 25 de agosto no endereço eletrônico http://www.saude.gov.br/sctie.

Uma comissão julgadora avaliará a íntegra dos trabalhos previamente selecionados. A cerimônia de premiação será realizada até 31 de dezembro de 2014, em Brasília. Um livro será publicado contendo os resumos dos trabalhos vencedores e dos que receberem menções honrosas.


Link original: http://agencia.fapesp.br/19340

2014 SNMMI Annual Meeting highlights research and looks to future

Premier nuclear and molecular imaging conference draws thousands from across the globe

Reston, Va. (June 30, 2014) — Top research from around the world and the latest advances in technology were brought together for the 2014 Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging (SNMMI) Annual Meeting in St. Louis, Mo., June 7-11. The meeting welcomed more than 5,700 physicians, technologists, physicists, scientists and exhibitors for an in-depth review of molecular imaging technologies, clinical applications, and translational and advanced research topics. 

This year's meeting offered more than 100 scientific sessions, close to 750 oral presentations and more than 1,155 posters displayed in the poster hall. Educational courses covered topics including dose optimization, multimodality imaging, targeted radioisotope therapies, imaging in infection and inflammation and the status of DOTA agents. In the exhibit hall, more than150 companies showcased the latest in nuclear medicine and molecular imaging technology.

A highlight of the meeting was the SNMMI plenary session on Sunday, June 8, where lymphoma survivor, award-winning author and NBC news correspondent Jonathan Alter presented the Henry N. Wagner, Jr. Lectureship on "The Future of Patient-Centered Medicine." On Monday, June 9, Barry A. Siegel, MD, professor of radiology and medicine and chief of the Division of Nuclear Medicine at Mallinckrodt Institute of Radiology, Washington University School of Medicine in St. Louis, received the 2014 Benedict Cassen Prize for research in nuclear medicine and presented a lecture titled, "What Have We Learned from the National Oncologic PET Registry?"

SNMMI's 2014 Image of the Year was chosen from an abstract presented by Nobuyuki Okamura, MD, PhD, of Tohoku University School of Medicine and his colleagues. The image—a PET image using a novel tracer, F-18 THK5117—demonstrated differential distributions of amyloid tracer versus tau/neurofibrillary tangle tracer in Alzheimer patients. This research sheds critical light on the pathology of Alzheimer's disease, which could help develop better diagnostic methods and effective treatments.

Also at the meeting, SNMMI held its fourth annual Patient Program, where more than 100 patients and caregivers attended sessions on advances in nuclear medicine and molecular imaging. Topics featured included colorectal cancer, prostate cancer, thyroid cancer and neuroendocrine tumors.
The 2015 SNMMI Annual Meeting heads to Baltimore, Md., June 6-10, 2015. For more information, visit http://www.snmmi.org

Link original: http://www.eurekalert.org/pub_releases/2014-06/sonm-2sa063014.php

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