sábado, 27 de junho de 2015

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Anvisa aprova primeiro medicamento radiofármaco pronto para uso


A Anvisa concedeu o registro para o medicamento Radioglic® - Fludesoxiglicose (18F), fabricado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear/CDTN. Este é o primeiro medicamento da categoria de radiofármacos pronto para o uso registrado pela Anvisa desde a publicação da RDC n° 64/2009, norma que dispõe sobre o registro desses produtos.  O registro foi publicado noDiário Oficial da União desta segunda-feira (22/06).
O medicamento foi aprovado pela Anvisa na forma farmacêutica de solução injetável para administração intravenosa de fludesoxiglicose (18F), disponível em dez apresentações comerciais: frascos-ampola de até 15 mL, contendo atividades de 0,4 GBq ; 1 GBq; 2 GBq; 3 GBq; 5 GBq; 8 GBq; 13 GBq; 16 GBq; 19 GBq;  29 GBq, na data e hora da calibração.
Radioglic® está indicado para uso exclusivo em radiodiagnóstico nos serviços de medicina nuclear e destinado a exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET e PET/CT), nas áreas de Oncologia, Cardiologia e Neurologia.
Fludesoxiglicose (18F) é um análogo radioativo da glicose, que se acumula em todas as células que utilizam glicose como fonte primária de energia. É o radiofármaco mais comumente utilizado para obtenção de imagens em PET.
A expectativa é de que sejam solicitados registros para todos os radiofármacos que estejam em comercialização no país. Assim, a Agência dará continuidade ao processo de regulamentação desta categoria de medicamentos, criando um cenário positivo para a entrada de novos produtos.


Abastecimento de insumos radioativos é regularizado

Fonte: Agência Brasil
Por Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil Edição:Beto Coura 

O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, responsável pela produção da maioria dos radiofármacos utilizada no país, regularizou hoje (23) o fornecimento de radioisótopos usados como matéria-prima na medicina nuclear. No início do mês, pacientes não puderam fazer diagnóstico de doenças nem continuar o tratamento por causa da falta de radiofármacos nos hospitais.
A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear acha que, apesar da regularização da remessa de radiofármacos, a situação é frágil e requer atenção. Em nota, a associação alertou que a dependência do Brasil por insumos radioativos importados é um problema que precisa ser solucionado, visto que há número limitado de fornecedores de radioisótopos dos quais o país pode comprar.
A associação cita a alta do dólar, o aumento dos custos dos insumos importados, bem como o corte do orçamento para a produção de radiofármacos como obstáculos para a aquisição de insumos e a manutenção da produção, de maneira regular a distribuição, como tem ocorrido nos últimos 30 anos.
O governo brasileiro tem como meta de longo prazo, para a autonomia de produção de radiofármacos, a criação do Reator Multipropósito Brasileiro. Além de ampliar a produção de material e técnicas nucleares, gerando benefício na área da saúde, o reator vai produzir isótopos radioativos que servirão de insumo para produtos com aplicação na indústria.
Serão usados também na proteção do meio ambiente, na agricultura e no desenvolvido da capacidade técnica e continuada na formação de pessoal especializado.
Em maio, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis emitiu licença prévia para a construção do reator. O empreendimento foi integrado ao Plano de Aceleração do Crescimento e tem previsão para começar a operar em aproximadamente quatro anos.

IPEN e IFSP renovam acordo de cooperação


O superintendente do IPEN, José Carlos Bressiani, e o reitor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo(IFSP), Eduardo Antonio Modena, assinaram o Termo Aditivo do Acordo de Cooperação Técnico-Científica e Acadêmica entre as duas instituições, a fim de ampliar a integração entre professores e pesquisadores no âmbito do Programa de Pós-graduação em Tecnologia Nuclear (IPEN/USP).
O Termo Aditivo vai possibilitar o incremento das ações iniciadas há dois anos, quando foi celebrado o acordo que visa à capacitação dos professores do IFSP na pós-graduação do IPEN, referência nacional em pesquisas energéticas e nucleares. Também abrange a expansão de pesquisa, oferta de estágio e bolsas de iniciação científica aos alunos do IFSP no IPEN. O Programa de Pós-graduação do IPEN tem nota 6 na Capes e forma em média 150 mestres e doutores ao ano.
Participaram da cerimônia, pelo IPEN, Marcelo Linardi, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), Willy Hoppe de Sousa, diretor de Planejamento e Gestão (DPG), Martha Marques Ferreira Vieira, gerente do Centro de Ensino e Informação (CEI), Fernando J. F. Moreira, gerente de Projetos, Delvonei Alves de Andrade, presidente da Comissão de Pós-Graduação (CPG), e Jair Megantti, gerente do centro de Radiofarmácia do IPEN.
Do lado do IFSP, estiveram presentes Eduardo Alves da Costa, pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, e Jussara Pimenta, gerente de Fomento à Pesquisa. A reunião para a assinatura do Termo Aditivo ocorreu na sexta-feira, 19, às 15h, no gabinete da Superintendência do IPEN. Antes, os participantes assistiram a um vídeo institucional do IPEN, com os highlights de cada Centro de Pesquisa.
Em seguida, Bressiani saudou os dirigentes do IFSP, destacando que "a capacidade de troca entre as duas instituições pode ser muito maior”. Atualmente, o IPEN tem formalmente sete alunos de pós-graduação do IFSP, sendo um pós-doc. "Nossa expectativa é ampliar esse número. Temos toda a estrutura para receber os novos pesquisadores, nossos laboratórios são bem equipados e temos pesquisadores muito competentes nas suas áreas de atuação”, afirmou.
Modena se disse impressionado com a diversidade de pesquisas do IPEN: "O vídeo nos mostra a grandeza desse instituto e a enorme potencialidade para nossos professores e alunos. O IPEN é um paradigma, quando a gente imagina a pesquisa aplicada. Vocês fazem um trabalho fantástico e nós temos que aproveitar todo esse potencial. Somos ainda uma instituição jovem, estamos nos estruturando, e temos muito orgulho de dizer que temos relação institucional com um centro de referência de grande abrangência na pesquisa e para a população em geral”.


Workshop debate cooperação acadêmica entre IPEN e Unila


Os pesquisadores Marcelo Linardi, Delvonei Alves de Andrade e Fábio Coral Fonseca participaram do Workshop Tecnologias e Energia, organizado em Foz do Iguaçu (PR), no último dia 17, com o objetivo de debater oportunidades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da cooperação acadêmica entre o IPEN e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Também estiveram presentes Fernando J. F. Moreira, gerente de Projetos do IPEN, e Luiz Evelio Garcia Acevedo, professor da Unila, coordenador do evento.
Linardi, que é diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), Delvonei, presidente da Comissão de Pós-Graduação (CPG) do IPEN, e Fábio Coral, gerente do Centro de Células a Combustível e Hidrogênio (CCCH) debateram com professores e alunos de engenharias da Unila maior integração entre as instituições, com ênfase, principalmente, na pós-graduação em Tecnologia Nuclear, do IPEN executada em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Fernando esteve presente para tratar dos aspectos formais da cooperação interinstitucional.
"Queremos ampliar a participação de alunos na pós-graduação do IPEN e ficamos bastante satisfeitos com o workshop, porque muitos alunos de graduação e professores da Unila manifestaram interesse”, disse Linardi. O grupo do IPEN visitou laboratórios e conheceu a estrutura de pesquisa em célula a combustível já instalada na Unila. A intenção é formar grupos de pesquisa conjuntos entre as duas instituições. "Há espaço para uma cooperação bastante ampla, e aproveitamos também para tratar de aspectos do convênio”, completou Fernando.
O Workshop foi específico para a área de células a combustível, que é bastante consolidada no IPEN. Linardi e Fábio Coral, ambos do CCCH, falaram sobre o atual estágio das pesquisas no Centro e os principais resultados. Todos consideraram o feedback dos alunos e professores da Unila bastante positivo. "O evento era voltado para essa área e, sim, queremos atrair alunos para ela. Mas estamos abertos para os interessados em realizar pós-graduação nas demais áreas de atuação do IPEN. As possibilidades são muitas”, concluiu Fernando.


Feira Tecnológica abre perspectiva para novas parcerias


A primeira edição da Feira Tecnológica IPEN, realizada nesta segunda-feira, 22, reuniu 11 empresas e mostrou que a iniciativa pode gerar boas parcerias entre o Instituto e o setor industrial. Seis empresas participaram da rodada de negociações, duas já manifestaram interesse em adquirir mais de uma tecnologia e uma terceira propôs parceria via Programa PIPE (Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O evento foi criado com o objetivo de levar ao setor empresarial as tecnologias desenvolvidas pelas Unidades de pesquisa do IPEN, em diferentes áreas do conhecimento. Nessa primeira edição, foram apresentados processos e produtos oriundos de pesquisas do Centro de Biotecnologia (CB). "A maioria dos representantes nos procurou para a rodada de negociações e o nosso ‘sentimento’ é de que algumas novas parcerias serão criadas”, afirmou Anderson Zanardi de Freitas, gerente do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IPEN.
Antes da apresentação das tecnologias, Marcelo Linardi, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), fez uma breve exposição sobre as atividades desenvolvidas no IPEN, abordando a necessidade de pensar a pesquisa a partir de uma visão empreendedora, aproveitando a excelência do Instituto na área nuclear. "O país que domina tecnologias nucleares para além da geração de energia desponta no cenário mundial. O IPEN tem excelência nessa área, mas o conhecimento produzido aqui precisa chegar à sociedade”, afirmou.
Em seguida, Anderson falou sobre as atividades do NIT e a importância de transferir tecnologia como retorno do investimento em pesquisa. "O IPEN é uma instituição pública, é nossa obrigação dar um retorno à sociedade e é isso que estamos buscando neste evento: a prospecção de novas parcerias. Além disso, a tecnologia de ponta torna a empresa mais competitiva. Ou seja, todos ganham”. Na sequência, Letícia Ferreira, do NIT, apresentou as diversas oportunidades de apoio financeiro para inovação.
Otimismo
Seguindo o cronograma, os pesquisadores Carlos Soares, gerente do CB, e Miriam Suzuki, Ligia Morganti e Paolo Bartolini apresentaram as tecnologias, respondendo às questões formuladas pelos participantes. Ao final, houve a rodada de negociações, o que deixou organizadores e pesquisadores otimistas.
"A feira superou as nossas expectativas. É uma fórmula que pode ser aperfeiçoada e deve ser mantida, inclusive para fortalecer as instituições de pesquisa. O feedback das empresas também foi ótimo. Faltava mais interação do IPEN com as empresas, até porque o mercado está precisando. E a Feira foi muito importante para divulgar o nosso Instituto, inclusive, tivemos pessoas interessadas em cursar pós-graduação no nosso grupo. Vale ressaltar o trabalho do NIT, que foi muito bem feito”, destacou Carlos.
A opinião é compartilhada pelo gerente do NIT: "Para uma primeira experiência, eu diria que a Feira foi bastante positiva, e certamente surgirão novas parcerias. Aproveito para agradecer a todos os pesquisadores do CB, principalmente ao Carlos, que abraçou, acreditou e apoiou o projeto desde o início. Sem a dedicação dele não teríamos o sucesso que considero ter sido o evento”, concluiu Anderson.
Participaram do evento as empresas Rheabiotech, Bioxen Pesquisa e Desenvolvimento em Medicina Veterinária, Sowup, Dnapta Biotecnologia, Inprenha Biotecnologia, Deoxi Biotecnologia, Cristalia, Eurofarma, Laboratórios Chemyunion, Orygem e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).


Registro de FDG/CDTN ANVISA

Enviado em:Ter 23/06/15 11:23



Bom dia Carlyle,

Acompanho suas postagens diariamente e gosto muito do seu blog.

Ontem saiu no DOU o primeiro registro de 18FDG no Brasil para o CDTN/CNEN, conforme anexo. Acho que seria legal divulgar.

Registramos 10 apresentações na ANVISA. Até então o pedido era feito por número de doses. Isso mudará após a CNEN definir o preçodas novas apresentações. Uma delas deverá ser solicitada, sendo responsabilidade da clínica calcular a quantidade de 18FDG que precisará no dia, a saber: 0,4 GBq; 1 GBq; 2 GBq; 3 GBq; 5 GBq; 8 GBq; 13 GBq; 16 GBq; 19 GBq; e 29 GBq; todos esses valores no horário de calibração (10:00h, geralmente).

Obrigado,
Abraço!

Leonardo Tafas C. Nascimento - Farmacêutico Industrial
Unidade de Pesquisa e Produção de Radiofármacos
Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN

Primeiro radiofármaco é registrado no Brasil pela Anvisa

Marco histórico na medicina nuclear, medida publicada no D.O.U. – em 22/6 - revoluciona o cenário da especialidade no País


Foi concedido o primeiro registro a um medicamento na categoria “radiofármaco” pronto para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro foi publicado no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta segunda-feira (22/06).
Fabricado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear/CDTN, o Radioglic® - Fludesoxiglicose (18F), passa a ser considerado o pioneiro a obter a regulamentação da Agência no País, desde publicação da RDC 64/2009,  norma que dispõe sobre o registro desses produtos.  Indicado para uso exclusivo no campo diagnóstico aplicados nos serviços de medicina nuclear em exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET e PET/CT), o radiofármaco irá beneficiar pacientes nas áreas de Oncologia, Cardiologia e Neurologia.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Claudio Tinoco, trata-se de “um marco histórico na medicina nuclear nacional e revoluciona o cenário da especialidade no País”. Com isso, Tinoco explica que a Anvisa passou a aceitar como um dos critérios para registro a utilização de estudos clínicos publicados na literatura para validar a utilização e a eficácia clínica dos radiofármacos, sendo dispensadas para as substâncias com amplo histórico de uso clínico, as pesquisas de efetividade e não-inferioridade. "O registro simboliza a regulamentação de uma prática que tem mais de 50 anos de uso no Brasil, considerada consagrada no campo da medicina diagnóstica e, também, terapêutica". Ao todo a SBMN estima que mais de 50 radiofármacos venham a ter o seu registro sanitário publicado.
Este critério está em conformidade com a matéria preconizado pela Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº. 70, de 22 de dezembro de 2014, uma normativa complementar à RDC 64/2009.  Em fevereiro deste ano, em reunião junto à SBMN para trarar do registro de radiofármacos, Marcelo Moreira, da Gerência-Geral de Produtos Biológicos, Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GGPBS) da Anvisa, havia informado que a RDC 70/2014 foi elaborada após criteriosa avaliação e com o objetivo de normatizar os produtos já comercializados e utilizados no País antes de 23 de dezembro de 2014, equiparados como radiofármacos consagrados quanto aos requisitos para Registro no Brasil.
Vale ressaltar que todos os radiofármacos que já estavam em comercialização no Brasil na data de publicação da RDC 70/2014 devem que ter o seu registro peticionado em até 180 dias da publicação da referida RDC. Aqueles que não o fizerem não poderão mais ser comercializados. Para a obtenção do registro, todos os radiofármacos deverão seguir os requisitos técnicos, conforme determinado na normativa vigente, a RDC 64/2009.​
O registro de radiofármacos faz parte do Plano Estratégico de Expansão da Medicina Nuclear - que teve início neste ano de 2015 - durante Workshop realizado no IPEN, com a criação Comissão Permanente de Desenvolvimento e Expansão da Medicina Nuclear”.  O grupo tem como um dos principais objetivos a ampliação dos benefícios da medicina nuclear para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre os radiofármacos

Diferentemente da farmacologia, a radiofarmacologia requer uma pequena quantidade molecular na composição dos medicamentos, o que os caracteriza como produtos mais seguros, em geral. “Como as parcelas de radiação utilizadas em medicina nuclear são mínimas, e em geral não causam efeitos adversos quando utilizadas apropriadamente, nem para o paciente e nem para o ambiente, sendo já controlados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)”, ressalta o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - SBMN - Claudio Tinoco.

Também conhecidos como radiotraçadores, os radiofármacos são utilizados em diagnósticos, como ferramenta para acessar e analisar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos. Além disso, são empregados em tratamentos de doenças como hipertioridismo, câncer da tireoide e outros tumores, além do tratamento de dores ósseas.

Veja nota completa da Anvisa:



​A Anvisa concedeu o registro para o medicamento Radioglic® - Fludesoxiglicose (18F), fabricado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear/CDTN. Este é o primeiro medicamento da categoria de radiofármacos pronto para o uso registrado pela Anvisa desde a publicação da RDC n° 64/2009, norma que dispõe sobre o registro desses produtos.  O registro foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22/06).

O medicamento foi aprovado pela Anvisa na forma farmacêutica de solução injetável para administração intravenosa de fludesoxiglicose (18F), disponível em dez apresentações comerciais: frascos-ampola de até 15 mL, contendo atividades de 0,4 GBq ; 1 GBq; 2 GBq; 3 GBq; 5 GBq; 8 GBq; 13 GBq; 16 GBq; 19 GBq;  29 GBq, na data e hora da calibração.
Radioglic® está indicado para uso exclusivo em radiodiagnóstico nos serviços de medicina nuclear e destinado a exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET e PET/CT), nas áreas de Oncologia, Cardiologia e Neurologia.
Fludesoxiglicose (18F) é um análogo radioativo da glicose, que se acumula em todas as células que utilizam glicose como fonte primária de energia. É o radiofármaco mais comumente utilizado para obtenção de imagens em PET.
A expectativa é de que sejam solicitados registros para todos os radiofármacos que estejam em comercialização no país. Assim, a Agência dará continuidade ao processo de regulamentação desta categoria de medicamentos, criando um cenário positivo para a entrada de novos produtos.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Carta do Presidente da SBMN - sobre Consulta Pública nº 59 - da revisão ANS do Rol de Procedimentos

A medicina nuclear brasileira passa por um momento de transformação com novos desafios e oportunidades. Uma das mais recentes oportunidades de expansão e consolidação é através da consulta pública para atualização do Rol de Procedimentos recentemente aberta pela ANS. 

Em nome da  SBMN peço que você participe desta consulta  que ocorre no período de 19 de junho a 19 de julho promovida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sob o título:  Consulta Pública nº 59, de 11 de junho de 2015, na qual está previsto o levantamento de críticas e sugestões relativas à proposta de Resolução Normativa que prevê a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

A vigorar a partir de 2016, a Resolução Normativa resultante desta Consulta será responsável por balizar a cobertura assistencial mínima a ser oferecida pelos planos e operadoras de saúde.

Dada a importância desta revisão para a medicina nuclear, convido-o a contribuir com envio de sugestões que possam auxiliar a especialidade, como a solicitação da expansão das coberturas para PET-CT em neurologia, infecções, viabilidade miocárdica, tumores neuroendócrinos - Gálio68-DOTATATE, e inclusão de SPECT-CT na saúde suplementar.  

O site para sua participação e o: http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-publicas/consulta-publica-n-59


Obrigado! 

Claudio Tinoco Mesquita
SBMN, presidente
Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear
www.sbmn.org.br | +55-11-3262-5438

Ministério trata como prioridade questão nuclear no país, diz presidente da INB

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está tratando como prioridade a questão nuclear no Brasil. A informação é do presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), empresa vinculada ao ministério, Aquilino Senra. “É uma área estratégica para o país, não só para a geração de energia, aplicar em áreas como a medicina ou a produção de radiofármacos [compostos utilizados em medicina nuclear]”, disse em entrevista àAgência Brasil.
Segundo Senra, a participação nuclear na matriz energética ainda é baixa, inferior a 2%. A ideia é ampliar essa participação para algo em torno de 5%, explicou o pesquisador. Ele informou também que a decisão para a construção de novas usinas ocorrerá tão logo seja resolvida a questão econômica que o país enfrenta. Nesse sentido, lembrou que tem havido, da parte do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anúncio de que haverá retomada da construção de usinas nucleares no país. “Eu acho que essa decisão está bem próxima”, avaliou.
Para o presidente da INB, a energia nuclear vai ter um importante papel na matriz energética brasileira. “O Brasil é um dos poucos países que têm minério de urânio, domínio da tecnologia para beneficiar esse urânio e faz uso para a geração de energia elétrica. Só tem três países no mundo com essas características. São o Brasil, a Rússia e os Estados Unidos. Isso é um diferencial”.
Senra disse ainda que os problemas relativos à segurança, após o acidente de Fukushima, no Japão, em 2011, já foram superados, sob a coordenação da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). “Resta agora a questão econômica, mas eu tenho certeza que vamos superar esse quadro rapidamente, e haverá uma decisão favorável”.
O presidente da INB também destacou que um projeto importante do país é do reator produtor de radioisótopos para atender à demanda da medicina nuclear, estimada em torno de 2 milhões de procedimentos médicos para diagnóstico e tratamento de doenças. “O Brasil até hoje é dependente da importação do principal isótopo, o molibdênio, usado na produção desses radiofármacos”. Segundo ele, o ministério pretende priorizar essa atividade estratégica.

Seminário de Energia Nuclear debate o desenvolvimento de PPPs

Prioridade à geração nuclear para garantir, de forma sustentável, energia limpa para suprir a demanda do País e garantir seu desenvolvimento. Esta foi a tônica do VI Seminário Internacional de Energia Nuclear - SIEN 2015, encerrado ontem (19-06), no Centro de Convenções Bolsa do Rio, na Bolsa de Valores, recolocando o setor no centro dos debates sobre a geração de energia do País. As parcerias público privadas para a construção de novas plantas de energia nuclear no País, defendidas pelo governo através do Ministério de Minas e Energia e de representantes da Eletronuclear, com a redefinição do modelo institucional, bem como de que forma ampliar a aceitação da sociedade e opinião pública a respeito do uso da energia nuclear, foram os temas predominantes do ciclo de debates que também.

O presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Aquilino Senra, representando o Ministro Aldo Rebelo, reafirmou a prioridade do setor nuclear para o governo, que não pode ser ignorada na matriz elétrica do País:
"Registro, em nome do ministro, que será dada prioridade à energia nuclear na administração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O ministro entende que é uma área estratégica, entende seu valor na geração de energia para o País, e reconhece que o desenvolvimento tecnológico precisa do apoio prioritário do Ministério".
Leonam dos Santos Guimarães, diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletronuclear, abriu as atividades do Seminário e também defendeu o desenvolvimento de parcerias público privadas com a liderança do Governo na construção de novas usinas nucleares no Brasil. Guimarães chamou atenção para a necessidade de flexibilização do modelo de negócios no sentido de facilitar e viabilizar maior interesse de empresas privadas. O executivo elencou ainda os desafios do setor que estariam ligados à maior aceitação pública em nível local e mundial e sublinhou também as dificuldades impostas pelas restrições ambientais e sociais, que se impõem no momento de escolha dos sítios capazes de receber uma planta. Leonam reiterou que o Brasil necessita de uma nova base térmica, visto que o potencial hidrelétrico deverá estar esgotado no fim da próxima década. O diretor da Eletronuclear expôs ainda o fato de que o custo da energia nuclear é muito mais barato do que o de outras fontes energéticas e que a geração nuclear não tem desafios tecnológicos e de oferta ao contrário de outras fontes de energia como o gás natural e o carvão mineral.
Assunto que também permeou os debates do seminário foi a questão legal envolvida nas discussões que defendem uma maior participação da iniciativa privada no setor. No painel "Panorama e perspectivas da energia nuclear no Brasil", que contou com a participação do diretor de P&D da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, Isaac José Obadia, com Antonio Ernesto Ferreira Muller, diretor presidente da Associação Brasileira para o desenvolvimento das atividades nucleares - ABDAN - e com Antonio Teixeira Silva, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear - ABEN, que defendeu uma mudança na constituição brasileira, que segundo afirma, seria fundamental para atrair as empresas privadas:
"É preciso mudar a constituição brasileira para que a indústria privada possa ser majoritária em projetos de implantação de usinas nucleares".
Durante o debate, a plateia questionou os participantes a respeito de como aumentar a aceitação da sociedade com relação a questão da energia nuclear. Para os presentes no auditório, uma solução seria criar estratégias de comunicação com diversos setores da sociedade como o poder legislativo e executivo para que a informação sobre a questão nuclear tivesse mais espaço na pauta dos brasileiros. A geógrafa Luciana Lovisi, participou da discussão:  
"É preciso dar conhecimento aos parlamentares e favorecer que eles sejam multiplicadores, formadores de opinião. Seria ideal que o poder legislativo dotasse de fato o parlamentar com informações sobre o assunto que está sendo defendido. Esta seria uma forma interessante de favorecer a aceitação da energia nuclear pela opinião pública".
Outro tema que esquentou o painel foi a crítica de Teixeira sobre a falta de uma política de Estado para a energia nuclear: Falta planejamento para o futuro, falta uma integração entre vários setores, entre todos os ministérios. A China, por exemplo, atua de forma integrada em toda cadeia da energia nuclear.   
No painel "Energia nuclear como indutora do desenvolvimento", que também trouxe Aquilino Senra da INB como painelista, Senra destacou as diversas aplicações da energia nuclear e a sua importância no desenvolvimento tecnológico, social e econômico do País, chamando atenção para o uso na medicina, indústria, agricultura e preservação de alimentos. Na medicina, por exemplo, é usada para a produção de rádiofarmacos.  
"[ A energia nuclear] contribui para o desenvolvimento social com treinamentos das pessoas da região de uma planta para trabalharem nos projetos de energia nuclear. São empreendimentos que mudam uma região a partir da relação com a comunidade. Pesquisas apontam que a energia está ligada ao crescimento do PIB em âmbito mundial. Quanto mais energia um país consome, maior é seu crescimento econômico".
Os painelistas Juan Hartman, diretor geral da comissão nacional de prevenção e segurança nuclear do México e Paulo Carneiro, assessor da diretoria técnica da Eletronuclear, ao falarem sobre o futuro da indústria de energia nuclear, na tarde do dia 18, também falaram sobre a aceitação da opinião pública. Para Hartman, "é preciso acabar com a dificuldade de entender e aceitar a Energia Nuclear".  
O Seminário contou com a participação de empresas de diversas partes do mundo
A participação de empresas internacionais do setor como a americana Westinghouse, as francesas AREVA, ATMEA e EDF, a russa Rosatom e SNERDI, uma subisdiária da SNPTC chinesa, serviu para o público brasileiro conhecer suas expertises, tecnologias e modelos de parcerias que já funcionam em outros países como é o caso da Westinghouse que também é parceira do Brasil desde o projeto Angra 1. Graham Cable, Vice-Presidente de desenvolvimento de negócios da companhia, apresentou diversos aspectos dos negócios nucleares da empresa passando por itens como os altos níveis de segurança desenvolvidos pela empresa bem como tecnologias que se tornaram referência nos projetos de desenho das plantas da companhia. Cable afirmou que a Westinghouse tem hoje 65 plantas de usinas nucleares sendo construídas ao redor do globo em países como a índia, e que a Westinghouse entende que a geração de energia deve ser encarada como uma ferramenta para o crescimento da economia: "A empresa quer continuar a dar suporte ao desenvolvimento da energia nuclear no Brasil".
Valerie Levkov, representante da empresa EDF, líder na área nuclear na França e no Reino Unido, trouxe em sua palestra a experiência francesa para o setor nuclear e além de apresentar tecnologias e soluções em termos de operações e segurança, falou da necessidade e vontade de compartilhar experiências entre projetos das já parceiras AREVA e EDF com o Brasil, através da transferência de conhecimentos com a viabilização de parcerias estratégicas em áreas aonde a França já possui larga experiência como gestão de projetos, gestão de operações, recursos humanos e treinamentos, aceitação pública e modelos de start up e comissionamento. Valerie apontou também a experiência em operações emergenciais e procedimentos adequados na área de segurança nuclear, lembrando também que a alocação correta de riscos é área chave para pleitear financiamentos e reduzir custos. Os riscos políticos e de regulação, os riscos de construção e ainda o risco operacional devem ser levados em conta na construção de futuras usinas, segundo Levkov, que destacou que a EDF e AREVA tem uma operação integrada que desenvolve, entre outras soluções, desenhos para operações de longo prazo e implementações e modelos de engenharia e arquitetura nuclear para terceiros.
 André Salgado, representante da AREVA, apresentou a empresa que tem 40 anos de Brasil na área de energia nuclear, participou da construção de Angra 1 e Angra 2, e já tem parceiros brasileiros como a UFRJ. Um dos destaques da apresentação foi o reator EPR, o maior reator do mercado, desenhado para resistir a eventos excepcionais, já passou por várias certificações e está funcionando em Angra 1 e Angra 2. Segundo o executivo, esta tecnologia pode ter papel decisivo no licenciamento junto a CNEN, que regula o setor. Além disso, Salgado apresentou a joint venture ATMEA, formada pela AREVA e Mitsubishi, fundada em 2007. A AREVA tem 130 plantas construídas pelo mundo. Além disso, ele também enfatizou a expertise francesa e japonesa como ativo importante da empresa que utiliza os feedbacks de seus projetos em novas construções, que tem na modularização um de seus benefícios.
Já na apresentação desenvolvida pelo chinês Wenhui Zhan, um dos pontos levantados foi a questão da segurança nuclear. O diretor do departamento de design de reatores da subsidiária da SNPTC - Instituto de Pesquisa de Engenharia Nuclear e Projetos de Shangai, falou sobre o sistema chinês que desenvolveu um plano de energia nuclear após o acidente de Fukushima que tinha dentre seus objetivos melhorar a capacidade sísmica para acidentes e terremotos. Ainda na área de segurança, Wenhui Zhan apresentou seis testes críticos de instalações de usinas desenvolvidos pela empresa. Além disso, Zhan apresentou os projetos da empresa que tem 26 usinas em operação, 23 sendo construídas e outras 23 plantas em fase de aprovação e seus diversos modelos de usina destacando as estratégias de desenvolvimento e formas de funcionamento de projetos para a área.
A empresa Russa Rosatom também apresentou suas tecnologias, soluções e equipamentos ao público do seminário, destacando seus 70 anos de atuação na área e sua presença mundial. A empresa já construiu 67 unidades ao longo dos anos em que opera e já movimentou 40 bilhões de dólares em negócios e provê soluções integradas de acordo com a regularização do país. A russa Rosatom vem traçando o perfil do cenário nacional na área nuclear há algum tempo e desde o ano passado prepara a instalação de um escritório no Brasil, processo que já está praticamente finalizado, segundo o vice-presidente da Rosatom International Network, Ivan Dybov. O executivo inclusive já estabeleceu residência no País, de onde também coordena as atividades pelo resto da América Latina.

O uso da tecnologia nuclear na medicina
O seminário concluiu suas atividades com uma palestra do médico Cláudio Tinoco Mesquita, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, SBMN, que lembrou as dificuldades que a medicina passa para desenvolver o setor, especialmente na região Norte e Nordeste. Mesquita lembrou ainda da dificuldade da área na obtenção de material para a produção de radioisótopos, material usado no diagnóstico e tratamento do câncer, questão pouco divulgada para a mídia e para a sociedade. A última apresentação do dia falou sobre o Reator Multipropósito Brasileiro, construído pela marinha e pela CNEN, na cidade de Aramar, São Paulo e foi preferida pelo Luiz Fernando Conti, representante da CNEN.
Primeira Expo Nuclear
O SIEN 2015 também contou com a realização da I EXPONUCLEAR, também no espaço de convenções da Bolsa do Rio. Empresas participantes expuseram diversas soluções, tecnologias e projetos para a área. A Indústrias Nucleares Brasileiras - INB, apresentou uma maquete do elemento combustível Nuclear. A AREVA apresentou maquetes dos modelos de reatores fabricados pela empresa francesa. A americana Oil States apresentou um equipamento de soldagem de alta tecnologia que pode ser usado pela indústria nuclear bem como por outras indústrias.
O VI SIEN, reuniu cerca de 250 pessoas e aconteceu entre os dias 17 e 18 de Junho. No dia 19, foi realizada uma visita técnica dos participantes do evento à sede da Nuclebrás Equipamentos Pesados - NUCLEP, em Itaguaí no Rio de Janeiro. O SIEN 2015 é realizado pela Planeja e Informa Comunicação e Marketing em parceria com a Casa Viva eventos e tem patrocínio máster da Eletrobrás / Eletronuclear. Na categoria ouro o evento teve o apoio da Russa Rosatom, da chinesa SPTC e de uma parceria formada pelo trio francês AREVA, EDF e ATMEA. Na categoria prata, NUCLEP e Westinghouse firmaram parceria com o projeto. 

PET detects more prostate cancer than conventional imaging

Novel molecular imaging agent finds additional growths by binding to prostate-specific enzyme

Baltimore, Md. (embargoed until 12:30 p.m. EDT, June 8, 2015) - Research presented at the 2015 Annual Meeting of the Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging (SNMMI) shows how a new molecular imaging agent finds prostate cancer that has spread to other tissues by locking in on an enzyme called prostate specific membrane antigen (PSMA), associated with prostate cancer.
"To date, conventional imaging is limited in detecting prostate cancer metastasis accurately and measurably," said Neeta Pandit-Taskar, MD, co-author of the study and a researcher at Memorial Sloan Kettering Cancer Center in New York City. "Using this agent, we can detect the prostate cancer cells that have metastasized to bone--one of the most difficult areas to evaluate using standard methods. We hope that this research will help us develop earlier and more effective detection of disease and assist in clinical decision-making."
The radiotracer combines a small amount of the radioactive material zirconium-89 with a fragment of an antibody called a minibody. This minibody has anti-PSMA qualities and attaches to overexpression of the enzyme (more technically known as glutamate carboxypeptidase II or GCPII) on the exterior of prostate cancer cells wherever they may have traveled in the body. The novel radiotracer, called Zr-89 Df-IAB2M (IAB2M), is imaged faster than the full antibody (J591) that targets PSMA and has been shown to be safe for patients. Particles emitted from the site are then detected by positron emission tomography (PET), which creates a computerized image of the activity of the agent within the body. The resulting scan highlights "hot spots" of PSMA overexpression.
"Initial results of full-body imaging with this Zr-89 radiolabeled minibody have shown that we are able to detect more disease sites in patients than with conventional imaging," said Pandit-Taskar. "With further validation, this radiotracer could also potentially be used to perform targeted biopsies for precise tissue analysis, which could lead to earlier, more appropriate treatment for prostate cancer patients."
For this research, a total of 28 subjects were imaged with a variety of imaging modalities, including standard imaging with computed tomography, magnetic resonance imaging and molecular bone scan (SI); PET with a common radiotracer called fluorodeoxyglucose (FDG-PET); and PET with computed tomography and the agent Zr-89 IAB2M (IAB2M PET/CT) assessed in escalated doses. A selection of suspected disease sites were then biopsied.
Results of the study showed that there were a total of 393 suspected lesions found in soft tissue and bone using all imaging modalities, collectively. IAB2M PET/CT identified 81.7 percent of all suspected bone lesions, and 65 of these growths that were not identified with any other modalities. Additionally, IAB2M found 32 soft tissue lesions not found by other methods.
Of the total 19 biopsies and histological analyses performed, FDG-PET identified 14 growths, IAB2M PET/CT-identified 17 growths, and SI found 18. However, overall accuracy of positive/negative reading was found to be 89.5 percent for IAB2M PET/CT versus 84 percent for SI and 84 percent for FDG-PET.
"This is an early phase trial," said Pandit-Taskar. "For the next few years, we will be exploring IAB2M in additional clinical trials. More data are needed to understand its clinical value but, if results are favorable, this imaging agent could play a critical role in the standard of care for prostate cancer."
An estimated 220,800 new cases of prostate cancer and 27,540 prostate-cancer related deaths occur annually in the U.S. alone. As many as one out of every seven American men are expected to be diagnosed with prostate cancer at some point in their lifetime, according to 2015 statistics from the American Cancer Society.

David W. Townsend receives SNMMI 2015 Aebersold Award for Nuclear Medicine Achievement

A*STAR Scientist and National University of Singapore professor recognized for pioneering work in the development of 3-D and PET/CT imaging

IMAGE: DAVID W. TOWNSEND, PH.D., PROFESSOR IN THE DEPARTMENT OF DIAGNOSTIC IMAGING AT THE NATIONAL UNIVERSITY HOSPITAL OF SINGAPORE AND DIRECTOR OF THE A*STAR-NUS CLINICAL IMAGING RESEARCH CENTRE IN SINGAPORE, HAS... view more 
CREDIT: NATIONAL UNIVERSITY HOSPITAL OF SINGAPORE/NO CREDIT NEEDED

Baltimore, Md. (Embargoed until 10 a.m. EDT, June 7, 2015)--David W. Townsend, PhD, professor in the Department of Diagnostic Imaging at the National University Hospital of Singapore and director of the A*STAR-NUS Clinical Imaging Research Centre in Singapore, has been named this year's recipient of the prestigious Paul C. Aebersold Award. Townsend was presented the award by the Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging (SNMMI) during its 2015 Annual Meeting, held June 6-10 in Baltimore, Md.
Townsend received the award, named for Paul C. Aebersold--a pioneer in the biologic and medical application of radioactive materials and the first director of the Atomic Energy Commission's Division of Isotope Development--at the SNMMI plenary session and formal opening. The award recognizes outstanding achievement in basic science applied to nuclear medicine and was first presented in 1973. The SNMMI Committee on Awards selects the recipient.
"Dr. Townsend's contributions to the field of nuclear medicine and molecular imaging have been transformative in regard to the way medicine is practiced today," said Gary L. Dillehay, MD, FACNM, FACR, chair of the SNMMI Committee on Awards and past president of the society. "With the introduction of 3D PET imaging and the development of a practical and effective PET/CT camera, he brought form and function together to solve the challenges facing our field. Today, his work allows nuclear medicine and molecular imaging professionals to produce high-quality images for more than three million patients each year."
Townsend began his work on PET instrumentation development in the early eighties, designing and building the first rotating partial ring PET scanner using bismuth germanate--or BGO--block detectors. This necessitated new reconstruction algorithms, new approaches to detector normalization, close attention to scatter correction, and much work to optimize and demonstrate the value of imaging in 3D. Townsend's contributions to 3D PET imaging were influential in improving the signal-to-noise of reconstructed PET images without increasing the amount of detector material, which to a large extent determines cost. As a result, the impact on the overall cost-effectiveness of PET as a clinical tool has been substantial.
In 1999, Townsend and colleagues introduced the combined PET/CT scanner, which was rapidly adopted and utilized in the nuclear medicine and molecular imaging field. As a pioneer and advocate for the technology, he led the early clinical studies at the University of Pittsburgh Medical Centre that were influential in bringing PET/CT imaging to its full potential, and his original paper on the development of PET/CT is the second most frequently cited basic science article of all time from The Journal of Nuclear Medicine (JNM). The development of PET/CT technology was medically and commercially successful and has made a difference in the lives of innumerable oncology, neurology and cardiology patients. This work revolutionized the field of nuclear medicine and molecular imaging and has paved the way for the adoption of hybrid imaging, in-cluding PET/MRI.
"This award from the Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging truly recognizes the many physicists and engineers who have contributed to the emerging field of clinical multimodality imaging--in particular, my friend, the late Bruce Hasegawa, who was a pioneer of hybrid imaging, and Dr. Ronald Nutt, with whom I developed PET/CT," noted Townsend. "It has been a privilege to work in a field with so many such outstanding scientists. It has also been a privilege to be involved in the development of an imaging device that has been rapidly embraced by the clinical community and that has contributed in some way to the healthcare of many patients. I am most honored to accept this prestigious award from the SNMMI."
Townsend received his Bachelor of Science degree in physics from the University of Bristol, England, in 1966 and his doctorate in experimental high-energy physics from the University of London, England, in 1971. He also holds a docent title in medical imaging, awarded in 1987, from the University of Geneva in Switzerland. In addition to his work at the National University of Singapore and the Singapore Clinical Imaging Research Centre, Townsend currently serves in roles internationally, including adjunct professor in the Department of Medicine at the University of Tennessee in Knoxville, Tenn., and honorary professor at the Sydney University School of Medicine in Sydney, Australia.
In addition to his membership in SNMMI, Townsend has been a member of multiple professional societies, including the Swiss Society of Radiology and Nuclear Medicine, the Institute for Electrical and Electronics Engineers (IEEE) and the Academy of Molecular Imaging (AMI). He has authored or coauthored more than 170 peer-reviewed journal articles and 120 abstracts, and he has contributed to more than 75 invited published papers, proceedings of conferences and symposia, and book chapters. Townsend has held editorial roles for 11 journals and has served as a reviewer for 14 journals, including JNM, IEEE Transactions in Medical Imaging and Molecular Imaging and Biology, and others.
Townsend has received numerous awards and honors throughout his career, including the inaugural IEEE Innovations in Healthcare Technology Medal in 2010, the SNMMI Benedict Cassen Lecture in 2009, the Nuclear Medicine Pioneer Award from the Austrian Society of Nuclear Medicine in 2008, and the AMI Distinguished Clinical Scientist of the Year award in 2004, among others. The PET/CT scanner and Townsend's work on the technology were also recognized by Time magazine in 2000 as the "Medical Invention of the Year." He is a Fellow of the IEEE and an honorary fellow of the Royal College of Radiologists (London). He has received honorary degrees from the University of the Mediterranean, Marseille, France, and the University of Bristol, UK.
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About the Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging
The Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging (SNMMI) is an international scientific and medical organization dedicated to raising public awareness about nuclear medicine and molecular imaging, a vital element of today's medical practice that adds an additional dimension to diagnosis, changing the way common and devastating diseases are understood and treated and helping provide patients with the best health care possible.
SNMMI's 18,000 members set the standard for molecular imaging and nuclear medicine practice by cre-ating guidelines, sharing information through journals and meetings and leading advocacy on key issues that affect molecular imaging and therapy research and practice. For more information, visit http://www.snmmi.org.