Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear escolhe a data da fundação da entidade como o dia de celebrar a especialidade no Brasil
Com uma história de desafios e superação a medicina nuclear celebra 54 anos neste mês de setembro. Neste ano a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear instituiu a data da fundação da entidade como celebrativa ao Médico Nuclear – sendo constituído “14 de setembro - Dia do Médico Nuclear”.
Pela primeira vez os especialistas terão um motivo a mais para comemorar. “Além de relembrarmos a nossa história, o Dia do Médico Nuclear vem sedimentar um processo que temos há muito caminhado, em busca do reconhecimento da especialidade e de seu potencial no campo da medicina”, avalia Claudio Tinoco, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).
Na data a SBMN irá inaugurar em sua sede – localizada em São Paulo, a “Galeria de Presidentes” – um espaço permanente destinado a manter viva a memória da especialidade. Na ocasião serão homenageados os presidentes que lideraram a sociedade, como reconhecimento de seus esforços em prol do reconhecimento e desenvolvimento da MN no País.
Desde a sua fundação, em 1961, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB) - tem buscado estratégias que fortaleçam e desenvolvam a especialidade no País, para que possa ser atingido o seu pleno potencial diagnóstico e terapêutico nos diversos campos da saúde, seja no âmbito público ou privado.
Hoje, a medicina nuclear (MN) atua em diversas áreas como cardiologia, oncologia, hematologia, neurologia, entre tantas outras e usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) para diagnosticar diversas doenças, que incluem as cardiovasculares – em especial infecções agudas e infarto do miocárdio, embolia pulmonar, câncer, obstruções renais, demências. Entre os principais recursos estão a cintilografia e o PET-CT.
Tinoco esclarece ainda que a especialidade pode também definir o tipo e extensão do câncer no organismo, o que irá ajudar o oncologista na decisão sobre a conduta terapêutica mais adequada para cada caso (terapia alvo). Como forma de tratamento, os radiofármacos podem ajudar a combater o hipertiroidismo ou tratamento de câncer na tiroide, dores ósseas, e também casos de tumores específicos. Recentemente, houve o registro do primeiro radiofármaco para tratamento de câncer de próstata.
Link original: http://www.sbmn.org.br/site/secao/visualiza/1446
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