31 de Agosto de 2012
Fonte: Portal da Saúde
COMPLEXO INDUSTRIAL
Único produtor público de radiofármacos recebe investimento para adequação da produção de radioativos usados em oncologia, neurologia e cardiologia às normas da ANVISA
Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha e da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp, assinaram nesta sexta-feira (31) acordo para fortalecer a produção, modernizar e qualificar plantas produtivas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) – em São Paulo - e do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) – no Rio de Janeiro. “Apostas como estas, que o governo federal faz quando associa o Ministério da Saúde e o MCTI, fortalecem a capacidade de produção do nosso país”, destaca o ministro Alexandre Padilha. Ao todo, o Ministério da Saúde está investindo R$ 27 milhões nos dois institutos.
O acordo foi firmando no âmbito do Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Procis), com investimento no Ipen - em São Paulo - de R$ 17,5 milhões e R$ 9,5 milhões para o IEN – Rio de Janeiro. O valor total será repassado em duas parcelas programadas para setembro 2012 e janeiro 2013, respectivamente.
Para o ministro, essa rede de apoio à inovação na Saúde é um passo fundamental para os próximos desafios que o Brasil tem pela frente. “Sabermos aproveitar ao máximo o potencial e as singularidades do Brasil podem fazer com que nosso País ocupe espaço importante na geopolítica mundial e no cuidado à saúde”, acredita.
O objetivo do acordo é adequar a produção de radioativos, utilizados em medicina nuclear para terapia e diagnóstico em oncologia, neurologia e cardiologia, às Boas Práticas de Fabricação (BPF), instituída pela Anvisa em 2010. Os institutos têm até 2014 para atender a todos os requisitos legais da agência, levando em conta também os requisitos de segurança radiológica impostos pelas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
A comissão fornece medicamentos radioativos à classe médica brasileira, garantindo a realização anual de 1,5 milhão de procedimentos diagnósticos e terapêuticos em medicina nuclear. São 380 clínicas e hospitais que recebem os produtos no país, totalizando 10 mil pacientes por dia. Estima-se que 30% dos procedimentos são custeados pelo Sistema Único de Saúde.
Estão definidos na tabela unificada de procedimentos, medicamentos e insumos estratégicos do SUS quais os procedimentos nucleares custeados pelo SUS, tanto em hospitais públicos quanto clínicas privadas especializadas.
COMPLEXO INDUSTRIAL
Único produtor público de radiofármacos recebe investimento para adequação da produção de radioativos usados em oncologia, neurologia e cardiologia às normas da ANVISA
Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha e da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp, assinaram nesta sexta-feira (31) acordo para fortalecer a produção, modernizar e qualificar plantas produtivas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) – em São Paulo - e do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) – no Rio de Janeiro. “Apostas como estas, que o governo federal faz quando associa o Ministério da Saúde e o MCTI, fortalecem a capacidade de produção do nosso país”, destaca o ministro Alexandre Padilha. Ao todo, o Ministério da Saúde está investindo R$ 27 milhões nos dois institutos.
O acordo foi firmando no âmbito do Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Procis), com investimento no Ipen - em São Paulo - de R$ 17,5 milhões e R$ 9,5 milhões para o IEN – Rio de Janeiro. O valor total será repassado em duas parcelas programadas para setembro 2012 e janeiro 2013, respectivamente.
Para o ministro, essa rede de apoio à inovação na Saúde é um passo fundamental para os próximos desafios que o Brasil tem pela frente. “Sabermos aproveitar ao máximo o potencial e as singularidades do Brasil podem fazer com que nosso País ocupe espaço importante na geopolítica mundial e no cuidado à saúde”, acredita.
O objetivo do acordo é adequar a produção de radioativos, utilizados em medicina nuclear para terapia e diagnóstico em oncologia, neurologia e cardiologia, às Boas Práticas de Fabricação (BPF), instituída pela Anvisa em 2010. Os institutos têm até 2014 para atender a todos os requisitos legais da agência, levando em conta também os requisitos de segurança radiológica impostos pelas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
A comissão fornece medicamentos radioativos à classe médica brasileira, garantindo a realização anual de 1,5 milhão de procedimentos diagnósticos e terapêuticos em medicina nuclear. São 380 clínicas e hospitais que recebem os produtos no país, totalizando 10 mil pacientes por dia. Estima-se que 30% dos procedimentos são custeados pelo Sistema Único de Saúde.
Estão definidos na tabela unificada de procedimentos, medicamentos e insumos estratégicos do SUS quais os procedimentos nucleares custeados pelo SUS, tanto em hospitais públicos quanto clínicas privadas especializadas.
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idc=12139
Nenhum comentário:
Postar um comentário