segunda-feira, 3 de setembro de 2012

MS investe R$ 27 mi na produção de radiofármacos - Portal da Saúde

 31 de Agosto de 2012

Fonte: Portal da Saúde

COMPLEXO INDUSTRIAL

Único produtor público de radiofármacos recebe investimento para adequação da produção de radioativos usados em oncologia, neurologia e cardiologia às normas da ANVISA

Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha e da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp, assinaram nesta sexta-feira (31) acordo para fortalecer a produção, modernizar e qualificar plantas produtivas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) – em São Paulo - e do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) – no Rio de Janeiro. “Apostas como estas, que o governo federal faz quando associa o Ministério da Saúde e o MCTI, fortalecem a capacidade de produção do nosso país”, destaca o ministro Alexandre Padilha. Ao todo, o Ministério da Saúde está investindo R$ 27 milhões nos dois institutos.

O acordo foi firmando no âmbito do Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Procis), com investimento no Ipen - em São Paulo - de R$ 17,5 milhões e R$ 9,5 milhões para o IEN – Rio de Janeiro. O valor total será repassado em duas parcelas programadas para setembro 2012 e janeiro 2013, respectivamente.

Para o ministro, essa rede de apoio à inovação na Saúde é um passo fundamental para os próximos desafios que o Brasil tem pela frente. “Sabermos aproveitar ao máximo o potencial e as singularidades do Brasil podem fazer com que nosso País ocupe espaço importante na geopolítica mundial e no cuidado à saúde”, acredita.

O objetivo do acordo é adequar a produção de radioativos, utilizados em medicina nuclear para terapia e diagnóstico em oncologia, neurologia e cardiologia, às Boas Práticas de Fabricação (BPF), instituída pela Anvisa em 2010. Os institutos têm até 2014 para atender a todos os requisitos legais da agência, levando em conta também os requisitos de segurança radiológica impostos pelas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

A comissão fornece medicamentos radioativos à classe médica brasileira, garantindo a realização anual de 1,5 milhão de procedimentos diagnósticos e terapêuticos em medicina nuclear. São 380 clínicas e hospitais que recebem os produtos no país, totalizando 10 mil pacientes por dia. Estima-se que 30% dos procedimentos são custeados pelo Sistema Único de Saúde.

Estão definidos na tabela unificada de procedimentos, medicamentos e insumos estratégicos do SUS quais os procedimentos nucleares custeados pelo SUS, tanto em hospitais públicos quanto clínicas privadas especializadas.

Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idc=12139

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