Os avanços na tecnologia médica para o diagnóstico por imagem
mostram novos caminhos mpara os especialistas, à medida que os
equipamentos passam a conversar mais entre si. É isso o que se depreende
de artigo publicado recentemente no RSNA News, que trata do diagnóstico
por imagem híbrido com PET/RM, com os contrastes de última geração
Destaca o artigo que "através da produção de imagens mais detalhadas sem exposição adicional à radiação, a combinação híbrida PET/RM pode redefinir o curso da medicina, auxiliando o desenvolvimento de uma medicina e tratamentos oncológicos, cardiológicos e neurológicos personalizados. Embora a PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) seja usada com mais frequência em conjunto com a TC há mais de uma década, a tecnologia PET/RM vem ganhando espaço, pois só pôde realmente se desenvolver a partir do momento em que os engenheiros superaram o desafio de combinar as duas modalidades. Em 2011, a União Européia e o FDA aprovaram os dois primeiros sistemas comercialmente disponíveis de PET/RM: o Siemens Biograph mMR e o Philips Ingenuity TF.
Essa tecnologia, que chega a custar US$ 7 milhões, ainda tem a sua utilização restrita de instituições médicas norte-americanas, incluindo o Instituto Mallinckrodt de Radiologia da Universidade de Washington em St. Louis e na Alemanha. Seu papel clínico ainda está evoluindo e os pesquisadores estão muito otimistas com o potencial diagnóstico da tecnologia.
"A RM é mais funcional do que a TC", afirmou à publicação o Dr. Homer Macapinlac, chefe do Departamento de Medicina Nuclear da Universidade do Texas, no MD Anderson Cancer Center, em Houston. Ele dirige o subcomitê de medicina nuclear do Comitê de Programas Científicos da RSNA. "A espectroscopia por RM (MRS) permite o exame de alterações metabólicas e informa se um tecido é maligno ou benigno. A RM proporciona um excelente detalhamento anatômico, particularmente do cérebro", afirmou. "A PET/RM oferece a capacidade de utilizar diferentes tipos de traçadores radioativos - não apenas para oncologia, mas também para demência."
A RM também é melhor do que a TC para diferenciar tecidos de densidades muito semelhantes, afirmou o Dr. Satoshi Minoshima, Ph.D., professor e vice-diretor do Departamento de Radiologia da Universidade de Washington em Seattle. Minoshima dirige o Comitê de Revisão Abstrata de Diagnósticos por Imagem Molecular da RSNA, e atua na Força-Tarefa de Biomarcadores de Diagnóstico por Imagem e Diagnóstico por Imagem Quantitativo. Ele e Macapinlac apresentaram o trabalho "Diagnóstico por Imagem Híbrido com PET / RM" no último RSNA.
"A combinação do alto contraste de tecidos moles obtido pela RM e das informações funcionais da PET é potencialmente ideal para certas aplicações clínicas, como o diagnóstico por imagem em neurologia, cabeça e pescoço, musculoesquelético e exames de corpo inteiro", afirmou Minoshima. "Com a combinação de RM, RM funcional e PET, informações anatômicas, multimodais e funcionais de alta resolução podem ser obtidas simultaneamente com aplicações emergentes para estudos de pesquisa únicos."
"A combinação do alto contraste de tecidos moles obtido pela RM e das informações funcionais da PET é ideal para certas aplicações clínicas como o diagnóstico por imagem em neurologia, cabeça e pescoço, musculoesquelética e exames de corpo inteiro", concluiu o pesquisador. (Matéria elaborada a partir do RSNA News - Tradução Fernando Effori de Mello).
Fonte: Interação Diagnóstica OUT / NOV 2012 nº 70
Destaca o artigo que "através da produção de imagens mais detalhadas sem exposição adicional à radiação, a combinação híbrida PET/RM pode redefinir o curso da medicina, auxiliando o desenvolvimento de uma medicina e tratamentos oncológicos, cardiológicos e neurológicos personalizados. Embora a PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) seja usada com mais frequência em conjunto com a TC há mais de uma década, a tecnologia PET/RM vem ganhando espaço, pois só pôde realmente se desenvolver a partir do momento em que os engenheiros superaram o desafio de combinar as duas modalidades. Em 2011, a União Européia e o FDA aprovaram os dois primeiros sistemas comercialmente disponíveis de PET/RM: o Siemens Biograph mMR e o Philips Ingenuity TF.
Essa tecnologia, que chega a custar US$ 7 milhões, ainda tem a sua utilização restrita de instituições médicas norte-americanas, incluindo o Instituto Mallinckrodt de Radiologia da Universidade de Washington em St. Louis e na Alemanha. Seu papel clínico ainda está evoluindo e os pesquisadores estão muito otimistas com o potencial diagnóstico da tecnologia.
"A RM é mais funcional do que a TC", afirmou à publicação o Dr. Homer Macapinlac, chefe do Departamento de Medicina Nuclear da Universidade do Texas, no MD Anderson Cancer Center, em Houston. Ele dirige o subcomitê de medicina nuclear do Comitê de Programas Científicos da RSNA. "A espectroscopia por RM (MRS) permite o exame de alterações metabólicas e informa se um tecido é maligno ou benigno. A RM proporciona um excelente detalhamento anatômico, particularmente do cérebro", afirmou. "A PET/RM oferece a capacidade de utilizar diferentes tipos de traçadores radioativos - não apenas para oncologia, mas também para demência."
A RM também é melhor do que a TC para diferenciar tecidos de densidades muito semelhantes, afirmou o Dr. Satoshi Minoshima, Ph.D., professor e vice-diretor do Departamento de Radiologia da Universidade de Washington em Seattle. Minoshima dirige o Comitê de Revisão Abstrata de Diagnósticos por Imagem Molecular da RSNA, e atua na Força-Tarefa de Biomarcadores de Diagnóstico por Imagem e Diagnóstico por Imagem Quantitativo. Ele e Macapinlac apresentaram o trabalho "Diagnóstico por Imagem Híbrido com PET / RM" no último RSNA.
"A combinação do alto contraste de tecidos moles obtido pela RM e das informações funcionais da PET é potencialmente ideal para certas aplicações clínicas, como o diagnóstico por imagem em neurologia, cabeça e pescoço, musculoesquelético e exames de corpo inteiro", afirmou Minoshima. "Com a combinação de RM, RM funcional e PET, informações anatômicas, multimodais e funcionais de alta resolução podem ser obtidas simultaneamente com aplicações emergentes para estudos de pesquisa únicos."
"A combinação do alto contraste de tecidos moles obtido pela RM e das informações funcionais da PET é ideal para certas aplicações clínicas como o diagnóstico por imagem em neurologia, cabeça e pescoço, musculoesquelética e exames de corpo inteiro", concluiu o pesquisador. (Matéria elaborada a partir do RSNA News - Tradução Fernando Effori de Mello).
Fonte: Interação Diagnóstica OUT / NOV 2012 nº 70
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