Marcello Vitorino/ Fullpress
Equipe do Centro do Combustível Nuclear
Foram realizados vários investimentos ao longo dos anos para
adequação da fábrica de elementos combustíveis, de forma a cumprir as
exigências em termos de qualidade, segurança e proteção ao meio
ambiente, sem interromper a produção rotineira.
O IEA-R1 é o principal reator nuclear de pesquisas do país, fundamental no desenvolvimento de pesquisas e na prestação de serviços de irradiação. Nele são fabricados os radioisótopos, matéria-prima para os radiofármacos, que ajudam a diagnosticar e a tratar doenças como o câncer, entre outras aplicações em áreas como cardiologia e neurologia.
De acordo com Elita Urano de Carvalho, gerente do CCN, os maiores desafios na área de combustível nuclear dizem respeito à gestão de pessoal e de recursos financeiros. Além disso, contínuos investimentos visando o desenvolvimento de combustíveis com maior densidade de urânio, como por exemplo, para o novo reator nuclear de pesquisas do país, o Reator Multiproposito Brasileiro (RMB), projeto de um novo reator nuclear de pesquisas a ser instalado em Iperó, no interior paulista, que resultará na autossuficiência do país na fabricação dos radioisótopos para produção dos radiofármacos.
Os elementos combustíveis utilizados pelo reator IEA-R1 são do tipo MTR (Materials Testing Reactor), formados pela montagem de um conjunto de placas combustíveis paralelas entre si, que permitem a passagem de um fluxo de água que serve como refrigerante e moderador.
A fabricação do combustível compreende processos químicos, metalúrgicos e cerâmicos, além de um cuidadoso controle dos processos envolvidos e da qualidade do produto final. Desde 1988 o Ipen consolidou a fabricação nacional do combustível para o seu reator de pesquisas IEA-R1, deixando desta forma de importar elementos combustíveis.
Em 2011, pesquisadores do CCN anunciaram o domínio tecnológico para produção de combustível com alta concentração de urânio, que incorpora 4,8 gramas de urânio por centímetro cúbico, limite atual para a tecnologia de dispersão à base de siliceto de urânio - os mais avançados comercialmente. Este combustível será utilizado no RMB.
O Centro do Combustível Nuclear contou com o apoio de projetos Finep para adequação de unidade fabril para produção de elementos combustíveis, tratamento de efluentes, caracterização do combustível e desenvolvimento de novos combustíveis. Recursos orçamentários institucionais também foram fundamentais para se chegar ao atual estágio. Entretanto, ainda há muito trabalho pela frente, conclui Elita Urano.
O IEA-R1 é o principal reator nuclear de pesquisas do país, fundamental no desenvolvimento de pesquisas e na prestação de serviços de irradiação. Nele são fabricados os radioisótopos, matéria-prima para os radiofármacos, que ajudam a diagnosticar e a tratar doenças como o câncer, entre outras aplicações em áreas como cardiologia e neurologia.
De acordo com Elita Urano de Carvalho, gerente do CCN, os maiores desafios na área de combustível nuclear dizem respeito à gestão de pessoal e de recursos financeiros. Além disso, contínuos investimentos visando o desenvolvimento de combustíveis com maior densidade de urânio, como por exemplo, para o novo reator nuclear de pesquisas do país, o Reator Multiproposito Brasileiro (RMB), projeto de um novo reator nuclear de pesquisas a ser instalado em Iperó, no interior paulista, que resultará na autossuficiência do país na fabricação dos radioisótopos para produção dos radiofármacos.
Os elementos combustíveis utilizados pelo reator IEA-R1 são do tipo MTR (Materials Testing Reactor), formados pela montagem de um conjunto de placas combustíveis paralelas entre si, que permitem a passagem de um fluxo de água que serve como refrigerante e moderador.
A fabricação do combustível compreende processos químicos, metalúrgicos e cerâmicos, além de um cuidadoso controle dos processos envolvidos e da qualidade do produto final. Desde 1988 o Ipen consolidou a fabricação nacional do combustível para o seu reator de pesquisas IEA-R1, deixando desta forma de importar elementos combustíveis.
Em 2011, pesquisadores do CCN anunciaram o domínio tecnológico para produção de combustível com alta concentração de urânio, que incorpora 4,8 gramas de urânio por centímetro cúbico, limite atual para a tecnologia de dispersão à base de siliceto de urânio - os mais avançados comercialmente. Este combustível será utilizado no RMB.
O Centro do Combustível Nuclear contou com o apoio de projetos Finep para adequação de unidade fabril para produção de elementos combustíveis, tratamento de efluentes, caracterização do combustível e desenvolvimento de novos combustíveis. Recursos orçamentários institucionais também foram fundamentais para se chegar ao atual estágio. Entretanto, ainda há muito trabalho pela frente, conclui Elita Urano.
Link original: http://www.ipen.br/sitio/?idc=12275
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