O Centro de Medicina Nuclear do InRad-HC / FMUSP ganhou novas
instalações e equipamentos de ponta, que colocam essa pioneira unidade
em níveis compatíveis com as principais instituições internacionais de
referência em pesquisa na área médica
Segundo o Prof. Dr. Carlos Alberto Buchpiguel, diretor do Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular do Instituto de Radiologia (InRad / HCFMUSP), "hoje o Centro de Medicina Nuclear do InRad pode ser considerado um dos melhores, mais bem estruturados e equipados institutos dedicados à Medicina Nuclear e imagem molecular não apenas do Brasil, mas do mundo".
Destacando o pioneirismo da instituição no que se refere à pesquisa, a reforma estrutural traz a instalação de novos equipamentos e faz com que o investimento em iniciativas de investigação científica aumente. "Além da importância histórica, da preservação da memória institucional do primeiro instituto de pesquisa com radioisótopos do país, essa inauguração permitiu adequar as instalações a uma nova realidade da própria medicina nuclear", avaliou o diretor.
Entre as mudanças promovidas pela reestruturação, uma das mais relevantes foi a instalação de um Cíclotron, equipamento designado para produzir radiofármacos. "O aparelho vai contribuir com a rotina no serviço já prestado e, além disso, será um estímulo para inovação tecnológica. Estamos em fase final de conseguir as licenças de operação e funcionamento, através de uma associação e parceria com a Fundação para o Remédio Popular - FURP, órgão oficial do Governo do Estado de São Paulo responsável pela produção de medicamentos para os hospitais públicos e filantrópicos, que nos permitirão distribuir o excedente de produção para outros hospitais públicos e filantrópicos da rede estadual, além dos Institutos do Complexo HC-FMUSP, mantendo assim a auto-sustentabilidade desta unidade de produção.", explica Buchpiguel.
Outra iniciativa que valoriza as atividades de pesquisa foi a criação do primeiro Centro de Pesquisas em Imagem Molecular do Brasil. O objetivo da unidade é o desenvolvimento de estudos com experimentações em animais, visando inovar através da produção de testes e novos compostos no que se refere às áreas de oncologia, cardiologia e neuropsiquiatria.
Para a execução deste projeto, o laboratório conta com profissionais de diversas áreas, como químicos, engenheiros moleculares, biomédicos e oncologistas experimentais. Buchpiguel afirma que "a universidade, talvez, seja o foro mais adequado para esse tipo de pesquisa, porque o sucesso de empreendimentos como esse depende de um trabalho interdisciplinar muito coordenado e integrado. A integração da Divisão de Oncologia Experimental do Departamento de Radiologia da FMUSP, liderada pelo Prof. Roger Chammas, com essa nova unidade permitirá acelerar e fomentar o desenvolvimento da imagem molecular em oncologia em nosso meio".
Além das inovações e da implantação do Cíclitron, recentemente, foi instalado um micro PET-SPECT-CT na unidade, considerado um dos equipamentos mais modernos para ensaios em pequenos animais em escala global. O equipamento de pesquisa nuclear tem a capacidade de descobrir moléculas tumorais ativas em ratos e camundongos, antes mesmo que elas constituam uma massa tumoral. "Somos uma das primeiras instituições a receber e instalar um equipamento dessa natureza no país", comemorou o diretor.
A tecnologia permite que os profissionais desenvolvam estudos pré-clínicos com moléculas e produtos em potencial, por isso, já está sendo utilizada nos projetos do laboratório de imagem molecular. "Hoje estamos prontos, em termos de infraestrutura e recursos instrumentais e materiais, para fazer todo o ciclo de pesquisa, do microscópio ou bancada até o produto final, o que pode beneficiar milhares de pacientes", completou.
As melhorias não vieram apenas no setor de pesquisa realizada pelo laboratório. A reestruturação foi fundamental na melhora do ensino e da assistência. Talavanço foi comprovado pelos resultados que a unidade obteve em uma avaliação de gestão de qualidade dos serviços de medicina nuclear. Patrocinado pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), o programa avaliou de forma positiva as instalações e processos de gestão do Centro de Medicina Nuclear. "O programa nos reconheceu como um dos centros exemplares em atendimento clínico, de excelência destacada no cenário internacional. A renovação das instalações nos equiparou, em termos de assistência, aos principais centros médicos privados do país e no resto do mundo", concluiu o diretor.
Fonte: Interação Diagnóstica OUT / NOV 2012 nº 70
Segundo o Prof. Dr. Carlos Alberto Buchpiguel, diretor do Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular do Instituto de Radiologia (InRad / HCFMUSP), "hoje o Centro de Medicina Nuclear do InRad pode ser considerado um dos melhores, mais bem estruturados e equipados institutos dedicados à Medicina Nuclear e imagem molecular não apenas do Brasil, mas do mundo".
Destacando o pioneirismo da instituição no que se refere à pesquisa, a reforma estrutural traz a instalação de novos equipamentos e faz com que o investimento em iniciativas de investigação científica aumente. "Além da importância histórica, da preservação da memória institucional do primeiro instituto de pesquisa com radioisótopos do país, essa inauguração permitiu adequar as instalações a uma nova realidade da própria medicina nuclear", avaliou o diretor.
Entre as mudanças promovidas pela reestruturação, uma das mais relevantes foi a instalação de um Cíclotron, equipamento designado para produzir radiofármacos. "O aparelho vai contribuir com a rotina no serviço já prestado e, além disso, será um estímulo para inovação tecnológica. Estamos em fase final de conseguir as licenças de operação e funcionamento, através de uma associação e parceria com a Fundação para o Remédio Popular - FURP, órgão oficial do Governo do Estado de São Paulo responsável pela produção de medicamentos para os hospitais públicos e filantrópicos, que nos permitirão distribuir o excedente de produção para outros hospitais públicos e filantrópicos da rede estadual, além dos Institutos do Complexo HC-FMUSP, mantendo assim a auto-sustentabilidade desta unidade de produção.", explica Buchpiguel.
Outra iniciativa que valoriza as atividades de pesquisa foi a criação do primeiro Centro de Pesquisas em Imagem Molecular do Brasil. O objetivo da unidade é o desenvolvimento de estudos com experimentações em animais, visando inovar através da produção de testes e novos compostos no que se refere às áreas de oncologia, cardiologia e neuropsiquiatria.
Para a execução deste projeto, o laboratório conta com profissionais de diversas áreas, como químicos, engenheiros moleculares, biomédicos e oncologistas experimentais. Buchpiguel afirma que "a universidade, talvez, seja o foro mais adequado para esse tipo de pesquisa, porque o sucesso de empreendimentos como esse depende de um trabalho interdisciplinar muito coordenado e integrado. A integração da Divisão de Oncologia Experimental do Departamento de Radiologia da FMUSP, liderada pelo Prof. Roger Chammas, com essa nova unidade permitirá acelerar e fomentar o desenvolvimento da imagem molecular em oncologia em nosso meio".
Além das inovações e da implantação do Cíclitron, recentemente, foi instalado um micro PET-SPECT-CT na unidade, considerado um dos equipamentos mais modernos para ensaios em pequenos animais em escala global. O equipamento de pesquisa nuclear tem a capacidade de descobrir moléculas tumorais ativas em ratos e camundongos, antes mesmo que elas constituam uma massa tumoral. "Somos uma das primeiras instituições a receber e instalar um equipamento dessa natureza no país", comemorou o diretor.
A tecnologia permite que os profissionais desenvolvam estudos pré-clínicos com moléculas e produtos em potencial, por isso, já está sendo utilizada nos projetos do laboratório de imagem molecular. "Hoje estamos prontos, em termos de infraestrutura e recursos instrumentais e materiais, para fazer todo o ciclo de pesquisa, do microscópio ou bancada até o produto final, o que pode beneficiar milhares de pacientes", completou.
As melhorias não vieram apenas no setor de pesquisa realizada pelo laboratório. A reestruturação foi fundamental na melhora do ensino e da assistência. Talavanço foi comprovado pelos resultados que a unidade obteve em uma avaliação de gestão de qualidade dos serviços de medicina nuclear. Patrocinado pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), o programa avaliou de forma positiva as instalações e processos de gestão do Centro de Medicina Nuclear. "O programa nos reconheceu como um dos centros exemplares em atendimento clínico, de excelência destacada no cenário internacional. A renovação das instalações nos equiparou, em termos de assistência, aos principais centros médicos privados do país e no resto do mundo", concluiu o diretor.
Fonte: Interação Diagnóstica OUT / NOV 2012 nº 70
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