É um exame de imagem importante, especialmente para quem sofre de doenças graves.
A falta de um material importado está fazendo com que, diariamente, cinco mil pacientes no Brasil deixem de fazer cintilografia.
Um exame de imagem importante, especialmente para quem sofre de doenças graves.
Na próxima quarta-feira a comissão de energia nuclear vai se reunir com os ministérios da saúde, ciência e tecnologia e relações exteriores para buscar uma saída para a crise no fornecimento de molibdênio.
Por falta de material pelo menos 5 mil pacientes por dia no Brasil ainda estão deixando de fazer cintilografia - um exame de imagem importante principalmente para quem têm câncer e problemas cardíacos.
Desde maio, esse hospital de São Paulo recebe apenas um terço do material radioativo, fundamental no diagnóstico de câncer e problemas cardíacos, por exemplo.
Os exames estão racionados e metade dos pacientes não está sendo atendida.
“Você vai continuar tratando mais talvez não com a melhor escolha, melhor momento. Você volta pra 10, 12, 15 anos atrás quando a gente não usava isso,” revela o diretor de medicina nuclear, Eduardo Nóbrega.
A situação é parecida em todos os 310 hospitais e clínicas que fazem cintilografia no Brasil, porque o molibdênio, usado nos exames, parou de ser exportada pelo Canadá. Os reatores que fabricam o produto foram desligados para manutenção.
Um contrato de emergência foi fechado com a argentina. Mas supre apenas um terço da necessidade brasileira.
A falta de molibdênio deveria ser resolvida até setembro. Mas, agora, o fornecedor canadense informou que os reatores não serão religados antes do fim do ano.
Enquanto isso, máquinas como essa vão ficar parte do tempo paradas e pacientes deixarão de ser atendidos, a menos que outra solução seja encontrada.
A Comissão Nacional de Energia Nuclear e representantes dos hospitais buscam juntos uma solução; a providência mais urgente é encontrar outro fornecedor.
“Estamos contatando diversos paises entre eles a África do Sul , que se mostrou disponível a fornecer pelo menos mais 1/3 da nossa necessidade,” revela Odair Dias Gonçalves, presidente da CNEN.
Os novos fornecedores cobram bem mais caro e não atendem toda a demanda brasileira.
“Nós estamos deixando de atender mais de 5 mil pacientes por dia por falta do material. É uma crise de saúde publica e todas as medidas precisam ser tomadas urgentemente pra minimizar essa crise,” conta o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, José Soares Junior.
Na quarta feira - a comissão de energia nuclear vai se reunir com os Ministérios da Saúde , Ciência e Tecnologia e Relações Exteriores para buscar uma saída para a crise.
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