São Paulo
No dia 26 de fevereiro de 2010, na superintendência do IPEN, se reuniram Marcos Nogueira Martins, Carlos Malamut e Jair Mengatti, representantes da CNEN, Maria Inês Gadelha e Sandro Martins, do Ministério da Saúde, José Soares Jr e Claudio Meneghetti, da SBBMN, para discutir os preços dos radioisótopos, praticados pela CNEN, em especial os geradores de 99mTc e o tálio-201. A CNEN informou que, desde o início da crise, houve aumento significativo nos preços de importação destes materiais e que devido a questões de orçamento a entidade não pode mais arcar com este ônus. Por outro lado, a Medicina Nuclear, que desde o início da crise vem se adaptando e trabalhando, inclusive aos finais de semana e feriados, para atender o maior número de pacientes, argumentou que não pode ser penalizada com mais um aumento de preços. O último, de 70%, ocorreu em fevereiro de 2009 e apenas sete meses depois a tabela do SUS foi readequada. Por sua vez, o Ministério da Saúde, em uma demonstração de total conhecimento do problema e coerência com as necessidades que uma situação de crise exige das esferas governamentais, se colocou favorável à negociação direta com a CNEN, evitando desta forma o aumento dos preços aos laboratórios de Medicina Nuclear do Brasil. “Grandes aprendizados surgiram desta reunião: ficou patente a importância da união e do comprometimento entre as entidades na condução e busca de soluções para os problemas relativos ao fornecimento de materiais para a Medicina Nuclear. Também ficou patente a necessidade de criação de um comitê governamental permanente para gerenciamento financeiro da crise de abastecimento de radioisótopos”, analisa o dr. Soares. A SBBMN agradece o dr. Odair Dias Gonçalves, presidente da CNEN, pela sensibilidade demonstrada quando convocou a reunião e também ao Ministério da Saúde, representado por Maria Inês Gadelha, que demonstrou atitude firme e pró-ativa com relação às necessidades da população e da Medicina Nuclear nacional.
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