Brasília
No dia 10 de março de 2010, um grupo de médicos nucleares foi ao Ministério da Saúde, em Brasília, levar as conclusões preliminares do Encontro de Normatização da Sinovectomia Radioisotópica, realizado em fevereiro, na SBBMN, em São Paulo, bem como propor a inclusão do procedimento terapêutico na tabela do SUS, uma vez que o mesmo se firmou como de grande utilidade em pacientes com Artopatia Hemofílica, sendo eficaz na redução do número de hemartroses, na diminuição do consumo de fator e contribuindo significativamente na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A SBBMN busca atualmente um consenso sobre sua normatização técnica para estabelecer um referencial para os honorários na CBHPM, SUS e pacientes particulares. Representando a Medicina Nuclear, estiveram presentes os médicos Adelanir Barroso, José Calegaro e Paulo Assi. Também estavam presentes os médicos Guilherme Genoves, coordenador nacional da política de Sangue e Hemoderivados (CNPSH/SAS/MS) da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde da CNPSH, Suely M. Rezende, pesquisadora da UFMG e consultora da CNPSH/SAS/MS, Tânia O Pietrobelli, presidente da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) e Sylvia Thomas, pesquisadora da UFRJ e Hemocentro do Mato Grosso e segunda vice-presidente da FBH. “Foi dado um passo fundamental em direção à implementação de um valioso recurso terapêutico no tratamento da principal complicação da hemofilia, a Sinovite Crônica. Tem potencial para beneficiar cerca de 80% dos pacientes com hemofilia do Brasil, terceira maior do mundo. Nós, os responsáveis pelo tratamento desses pacientes, não podemos mais conviver sem a Sinovectomia Radioisotópica. Estamos perto de vê-la implantada no Brasil de forma sólida e responsável. Isto representa um grande ganho para o país”, afirma a Dra. Sylvia Thomas. Na foto: Suely Rezende, Tânia Pietrobelli, Adelanir Barroso, José Calegaro, Paulo Assi, Sylvia Thomas e Guilherme Genovês.
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