Maio teve início com importantes debates para a evolução da Medicina Nuclear no País, tanto no âmbito institucional, educacional e científico tanto na prática diária da especialidade.
Juntos em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 1º do mês, membros da diretoria e associados da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) trouxeram à reflexão os pontos conquistados em prol da MN e aqueles a serem alcançados. O encontro aconteceu durante a Jornada Paulista de Radiologia (JPR 2015). A Sociedade reuniu mais de 50 pessoas que, além da AGO, acompanharam de 30 de abril a 3 de maio as atividades da MN no evento sobre avanços da MN.
Em termos evolutivos a situação da medicina nuclear vive um momento de crescimento, conforme avaliação expressa pela mesa-diretora, composta pelo presidente da Sociedade, Claudio Tinoco, do primeiro e segundo secretários, George Coura Filho e Ricardo Quartim Fonseca, respectivamente.
Em decorrência do trabalho conjunto desta gestão (2015-16), em continuidade às ações iniciadas pelas diretorias antecessoras, só neste primeiro semestre de 2015 a Medicina Nuclear pode vivenciar os passos rumo ao registro de radiofármacos no Brasil. Ao todo se estima que mais de 50 substâncias venham a ter o seu registro sanitário publicado ainda neste semestre, conforme prevê a RDC 70/2014 – cuja matéria estabelece também que Aqueles que não o fizerem não poderão mais ser comercializados no país.
Pela primeira vez a SBMN teve a oportunidade de estabelecer uma agenda na Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS-MS), o que ocorreu neste primeiro trimestre do ano. A entidade pode compartilhar algumas proposições a serem avaliadas pela SAS-MS no sentido de ampliar a perspectiva de acesso à medicina nuclear via Sistema Único de Saúde (SUS).
Como representante oficial da especialidade junto à Associação Médica Brasileira (AMB) a SBMN tem ganhado voz perante às esferas governamentais como CNEN, IPEN e o próprio Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação no que cabe às discussões que envolvem o uso da energia nuclear na prática médica. Inclusive, a entidade acompanhou de perto amobilização para reestabelecer a distribuição de materiais pelo IPEN.
Outro ponto que merece ser celebrado foi o saldo da segunda edição da prova de título de especialista em MN capitaneada pela Sociedade. Ao todo foram 42 inscritos.
Ainda neste ano a SBMN deve colocar em votação a data que será o símbolo da especialidade no país – o Dia do Médico Nuclear. Uma iniciativa alinhada às bandeiras da Sociedade e da especialidade.
Criação de Regionais
Ponto alto da AGO foi o anúncio da criação da regional da SBMN na Bahia, a ser coordenada por Adelina Sanches (foto). Assim, a entidade passa a ter quatro representações: além da Bahia, em Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. “Esta é uma das bandeiras da SBMN - criar regionais que sejam braços da Sociedade pelo País”, celebrou Tinoco.
Link original: http://www.sbmn.org.br/site/secao/visualiza/1370
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