Durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no início do mês de maio, os membros da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) se reuniram para discutir os avanços da Medicina Nuclear no Brasil. Na ocasião foi anunciada a criação de uma nova regional. “Esta é uma das bandeiras da SBMN - criar regionais que sejam braços da Sociedade pelo País”, celebrou Claudio Tinoco, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). Agora são quatro regionais filiadas à SBMN: Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Confira a entrevista e as expectativas para a nova gestão em entrevista especial com Adelina Sanches, coordenadora da nova regional:
Particularmente, como se sente sendo a responsável pela criação da primeira regional do Nordeste do Brasil?
Muito honrada. Tradicionalmente o Nordeste ficava à parte de decisões e inovações que eram lideradas sempre pelo sudeste, mas o processo de globalização e comunicação instantânea faz com essa diferença não mais exista, sendo muito bem-vinda uma participação de fato mais efetiva e dinâmica.
Quais os objetivos iniciais da Regional Bahia?
Os principais são de cunho científico. Pretendo promover até o final deste ano pelo menos 2 eventos em comunhão com outras especialidades afins para promover a discussão e consequente expansão da nossa especialidade. Concomitantemente, trazer maior união dos médicos nucleares locais e ajudar a obtermos representatividade junto a negociação com convênios.
Agora são 4 regionais filiadas à SBMN (São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Bahia). Como avalia a existência dessas regionais para o desenvolvimento e fortalecimento da especialidade no Brasil?
O Brasil é um país muito grande e isso dificulta a ação dos nossos representantes centrais. Ter representatividade regional fortalece a capilaridade da sociedade e promove o surgimento de novas lideranças.
Quantos médicos nucleares atuam hoje no estado? Esses profissionais eventualmente se encontram em alguma oportunidade?
Temos hoje no estado da Bahia cerca de 20 médicos nucleares titulados. Nos encontramos eventualmente em eventos promovidos por outras especialidades, com demanda deles. Será um ótimo momento de estabelecemos nossas demandas e sermos os anfitriões de eventos científicos.
Como fazer para integrar esses profissionais?
A Bahia tem um cenário muito favorável ao meu trabalho - tenho colegas muito competentes e éticos, fatores que meu entendimento são as bases para qualquer bom relacionamento. Mas as demandas do dia-a-dia afastam as pessoas. Os eventos pretendem promover esses encontros e reaproximar os colegas.
Já existe a previsão de algum evento organizado pela regional?
Como tomei posse há menos de 1 mês, ainda estou em fase de busca de patrocínio para estes eventos, mas já tive algumas respostas bastante favoráveis. Certamente faremos 2 ou 3 eventos no 2o semestre.
Fica o espaço caso queira destacar mais alguma informação.
Eu fiquei muito contente com o convite. A ideia das regionais fortalecerá a atuação da sociedade, agregando mais profissionais e fazendo surgir naturalmente novas lideranças. Todos nós vivemos hoje sob a ameaça de um grande vilão do mundo moderno – a ausência de tempo. Mas dividindo o trabalho conquistaremos muitas coisas boas juntos.
Crédito da imagem: Divulgação/SBMN
Link original: http://www.sbmn.org.br/site/secao/visualiza/1384
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