O IPEN, representado pelo Diretor de Produtos e Serviços, Jair Mengatti, está participando nesta quarta-feira em Brasília (DF), para uma audiência no Ministério da Saúde, solicitada pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). O objetivo é discutir a perspectiva de revisão dos valores de remuneração dos Procedimentos de Medicina Nuclear da Tabela Unificada de Procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além do IPEN, também participam da reunião a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), representada pelo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Isaac Obadia. A SBMN está representada pelo seu presidente, Claudio Tinoco Mesquita, pelo vice-presidente, Juliano Cerci, pelo diretor da regional da Sociedade em Brasília, Gustavo do Vale Gomes, e pela consultora econômica, Beatriz Leme.
As três instituições estão reunidas secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), Jarbas Barbosa, e a secretária de Atenção à Saúde (SAS), Lumena Furtado. A SBMN tem a expectativa de buscar uma solução junto às esferas governamentais, visto que os procedimentos de medicina nuclear via saúde pública não sofrem reajustes via Tabela SUS desde o ano de 2009.
Em contrapartida, está previsto para julho mais um aumento de 22% do valor cobrado pelos insumos radioativos - matéria-prima essencial à realização dos exames médicos diagnósticos - produzidos pelo IPEN, totalizando, este ano, um reajuste de 40,7% no Gerador de Tecnécio.
A Sociedade entende que este aumento unilateral impacta profundamente na saúde brasileira, pois há risco real da inviabilização do funcionamento de diversos serviços de medicina nuclear, públicos e privados, responsáveis por atender pacientes para o SUS.
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