Material radioativo deixará de ser descartado no meio ambiente, diz Inpa.
Pamrad atenderá necessidades de grupos de pesquisas do instituto.
Prédio de Armazenamento para Materiais Radioativos (Pamrad) (Foto: Daniel Jordano/Inpa)
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) deve inaugurar, na terça-feira (22), a estrutura física do Prédio de Armazenamento para Materiais Radioativos (Pamrad). Segundo o Inpa, este é o primeiro prédio da região Norte com capacidade de armazenagem de materiais e dejetos radioativos inerentes às atividades de pesquisas nos laboratórios do Instituto.
De acordo com a Instituição, o prédio da Pamrad atenderá às necessidades dos diversos grupos de pesquisas de diferentes laboratórios do instituto, que já manifestaram a intenção de trabalhar com materiais radioativos ou equipamentos emissores de radiação ionizante em suas pesquisas. Os laboratórios, segundo a assessoria do Inpa, passarão a ser denominados, futuramente, de Instalações Radiativas licenciadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
O Inpa explicou que os dejetos radioativos são materiais produzidos em laboratórios, hospitais, usinas nucleares, centros de pesquisas, entre outros, e que não têm mais utilidade (mas que podem às vezes ser reciclados) e não podem ser “jogados fora” ou “no lixo”, por causa das radiações perigosas que emitem.
A construção do prédio teve um custo de R$ 444.100,00, recursos oriundos do Projeto Grandes Vultos. O prédio foi projetado obedecendo às legislações e normas nacionais e internacionais, como da própria Cnen e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O prédio do Pamrad possui paredes com espessuras específicas, cantos arredondados. O piso foi concebido com uma base diferenciada de modo que não permita infiltrações, e as pinturas foram feitas com tintas especiais. O local também possui um sistema de contenção de água servida próprio e diferenciado.
Segundo o Inpa, a estrutura permitirá que nenhum tipo de material radioativo seja descartado no meio ambiente, ficando retido no próprio Inpa. "Estes materiais serão embalados adequadamente, de acordo com o tipo de emissão de cada partícula radioativa, devidamente identificados e encaminhados ao Pamrad", informou o Instituto. Quando esses dejetos chegarem a um determinado nível de ocupação do prédio serão encaminhados a um depósito autorizado pela Cnen. No Brasil, existem depósitos autorizados em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro.
Um trabalho de orientação está sendo desenvolvido, desde 2013, com os responsáveis pelos laboratórios do Inpa, quanto à proteção radiológica aos que vão trabalhar com materiais radioativos, mesmo em pequenas quantidades, mas que fazem parte de seus estudos, como o carbono 14 (14C), o hidrogênio 3 (3H) e o cálcio 45 (45Ca), dentre outros.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) deve inaugurar, na terça-feira (22), a estrutura física do Prédio de Armazenamento para Materiais Radioativos (Pamrad). Segundo o Inpa, este é o primeiro prédio da região Norte com capacidade de armazenagem de materiais e dejetos radioativos inerentes às atividades de pesquisas nos laboratórios do Instituto.
De acordo com a Instituição, o prédio da Pamrad atenderá às necessidades dos diversos grupos de pesquisas de diferentes laboratórios do instituto, que já manifestaram a intenção de trabalhar com materiais radioativos ou equipamentos emissores de radiação ionizante em suas pesquisas. Os laboratórios, segundo a assessoria do Inpa, passarão a ser denominados, futuramente, de Instalações Radiativas licenciadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
O Inpa explicou que os dejetos radioativos são materiais produzidos em laboratórios, hospitais, usinas nucleares, centros de pesquisas, entre outros, e que não têm mais utilidade (mas que podem às vezes ser reciclados) e não podem ser “jogados fora” ou “no lixo”, por causa das radiações perigosas que emitem.
A construção do prédio teve um custo de R$ 444.100,00, recursos oriundos do Projeto Grandes Vultos. O prédio foi projetado obedecendo às legislações e normas nacionais e internacionais, como da própria Cnen e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O prédio do Pamrad possui paredes com espessuras específicas, cantos arredondados. O piso foi concebido com uma base diferenciada de modo que não permita infiltrações, e as pinturas foram feitas com tintas especiais. O local também possui um sistema de contenção de água servida próprio e diferenciado.
Segundo o Inpa, a estrutura permitirá que nenhum tipo de material radioativo seja descartado no meio ambiente, ficando retido no próprio Inpa. "Estes materiais serão embalados adequadamente, de acordo com o tipo de emissão de cada partícula radioativa, devidamente identificados e encaminhados ao Pamrad", informou o Instituto. Quando esses dejetos chegarem a um determinado nível de ocupação do prédio serão encaminhados a um depósito autorizado pela Cnen. No Brasil, existem depósitos autorizados em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro.
Um trabalho de orientação está sendo desenvolvido, desde 2013, com os responsáveis pelos laboratórios do Inpa, quanto à proteção radiológica aos que vão trabalhar com materiais radioativos, mesmo em pequenas quantidades, mas que fazem parte de seus estudos, como o carbono 14 (14C), o hidrogênio 3 (3H) e o cálcio 45 (45Ca), dentre outros.
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