Os radiofármacos são necessários para a realização de exames para detectar diversas doenças, entre elas, cânceres e doenças cardiovasculares
Fonte: SEGS
O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, Marcus Bolívar Malachias, encaminhou nota de apoio à Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear por conta do risco de interrupção no fornecimento de radiofármacos necessários para a realização de 6 mil exames/dia, cerca de 1,5 milhão/ano. Os exames são essenciais para detectar diversas doenças, entre elas, cânceres e doenças cardiovasculares.
"Em nome da Sociedade Brasileira de Cardiologia e de seus 14 mil cardiologistas associados, responsáveis pela assistência à saúde cardiovascular da população, destaco a preocupação com a dificuldade de disponibilização de radiofármacos no país, na expectativa de sensibilizar as autoridades responsáveis para uma urgente solução de seu fornecimento, imprescindível ao manejo clínico e preservação da vida de milhares de cidadãos brasileiros", afirmou o presidente da SBC, Marcus Bolívar Malachias.
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - Ipen é responsável pela produção de 95% de todos os medicamentos desse tipo usados no Brasil. Segundo reportagens publicadas na imprensa, o Instituto só tem dinheiro suficiente para operar até o fim de agosto. O Ipen fabrica 38 produtos para medicina nuclear, que são fornecidos para 430 clínicas e hospitais em todo o país, sendo que um terço da produção é destinada ao Sistema Único de Saúde.
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