terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ampliação do uso do Pet Scan traz mais eficácia no combate ao câncer

Desde o começo do ano, os planos privados ampliaram os tipos de tumor para os quais a realização do Pet Scan é liberada. O exame de ponta identifica as primeiras alterações celulares provocadas pela doença e ajuda na avaliação do tratamento iniciado

Publicação: 13/01/2014 08:40 Atualização:

O aparelho Pet Scan associa a tomografia por emissão de pósitrons e a tomografia computadorizada, dando maior precisão sobre a localização dos tumores. Foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press

Para milhares de brasileiros, este mês marca o início de uma nova fase no diagnóstico e no tratamento do câncer. Desde o começo de 2014, pacientes com plano de saúde têm direito a tratamentos mais completos. Entre os novos procedimentos previstos, a extensão do Pet Scan — associação entre a tomografia por emissão de pósitrons e a tomografia computadorizada — para outras formas de neoplasia promete ser a grande revolução na identificação precoce e no tratamento eficaz contra os tumores.

Mas enquanto a tecnologia que chegou ao Brasil em 2002 começa a beneficiar uma parcela maior da população, aparelhos mais modernos e precisos são lançados no mercado internacional. O Correio Braziliense/Estado de Minas começa hoje uma série de reportagens para discutir os principais avanços da radiologia e da medicina nuclear, os benefícios no combate ao câncer — responsável por 17% das mortes no Brasil — e os desafios para reduzir a defasagem ainda existente entre as terapias oferecidas no país e no resto do mundo.

Ampliar o acesso é um importante passo para estimular novos investimentos das redes hospitalares em tratamentos de ponta. Até o ano passado, somente pacientes com câncer colorretal, linfomas e alguns casos de tumores no pulmão tinham acesso ao Pet Scan pelo plano de saúde. Os demais eram obrigados a desembolsar cerca de R$ 3,5 mil para realizá-lo. Com a mudança, muitas restrições no combate ao câncer pulmonar foram eliminadas e, além disso, outras versões da doença, como o de mama, cabeça e pescoço, esôfago e melanoma, foram incorporadas à lista de cobertura.

Link original: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2014/01/13/internas_cienciaesaude,484028/ampliacao-do-uso-do-pet-scan-traz-mais-eficacia-no-combate-ao-cancer.shtml

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