26/01/2014 04h41
A fragilidade enfrentada no mundo em relação à escassez de
molibdênio-99, matéria-prima essencial para produção de radiofármacos,
conforme retratado no editorial "Remediação nuclear" (21/1), é uma perspectiva real e iminente, para a qual temos buscado soluções de enfrentamento.
Os radiofármacos são fundamentais no Brasil no campo da medicina
nuclear, como ferramenta diagnóstica de diversas doenças (embolia
pulmonar, infarto do miocárdio, câncer e outras). Ainda há um
desconhecimento da população em relação à importância da implantação de
um Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para que o país possa garantir
a demanda por radiofármacos.
Assim, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear manifesta e reitera a
importância estratégica do RMB para a saúde da população brasileira,
porque propiciará a autossuficiência do país em radioisótopos para uso
em medicina, favorecendo a disseminação de métodos diagnósticos seguros,
não invasivos, de relativo baixo custo, e de tratamentos eficazes, que
não podem ser substituídos por outros métodos.
CELSO DARÍO RAMOS é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear
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