Funcionários do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) retomaram a produção de radiofármacos na manhã de 10 de março, após realizarem assembleia. A greve, que havia sido iniciada em 8 e março, ocorreu em reivindicação à manutenção do pagamento do adicional da radiação ionizante, conforme acordado no ano de 2016 junto à CNEN. Os trabalhadores do IPEN devem se reunir novamente na terça-feira, dia 14, para analisar a situação.
Embora a produção dos geradores tenha sido mantida, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear – representada por seu presidente, Juliano Cerci, e os diretores Marília Marone e Celso Darío Ramos, levou o assunto à reunião interministerial que ocorreu em Brasília ontem, 9/03.
Agendado desde fevereiro, o encontro ocorreu para dar continuidade aos diálogos que vem sendo estabelecidos pela SBMN junto aos representantes do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), Ministério da Saúde (MS), Ministério de Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicação (MCTIC); Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
O objetivo da Sociedade é encontrar uma solução definitiva para resolver o desequilíbrio entre o investimento necessário para realizar os procedimentos da medicina nuclear no Brasil e o valor atualmente praticado pela Tabela SUS para ressarcimento dos mesmos, o qual não é atualizado desde 2009.