segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Distribuição de radiofármacos

Um atraso no recebimento de molibdênio proveniente da Argentina implicará em uma mudança na data de distribuição dos geradores de tecnécio. Ao invés de receber o produto no sábado, os centros de medicina nuclear recebem os geradores no domingo, 29/11, dia em que ocorre a produção no Ipen. O atraso deveu-se a problemas técnicos no reator argentino.

Os geradores distribuídos atendem a aproximadamente 30% da demanda e correspondem a um excedente daquele país. Também foram importados pelo instituto 26 geradores de tecnécio de maior atividade já prontos para uso, com distribuição no dia 28/11, para hospitais que realizam cirurgias e transplantes e outros procedimentos de urgência. Na última quarta feira, dia 25, foram produzidos e distribuídos 60 geradores de tecnécio a partir de molibdênio recebido da África do Sul.

O gálio-67, radiofármaco utilizado para investigações de processos inflamatórios e tumores em tecidos moles, foi distribuído no dia 27/11, com atendimento integral à demanda. A produção e distribuição do tálio-201, empregado em exames da área cardiológica, ocorre no dia 30/11, porém com atendimento de 50% da demanda, já que o fornecedor norte-americano teve problemas no processo produtivo. O tálio distribuído aos centros médicos foi fornecido pela empresa canadense Nordion.

Desde o início da crise mundial no fornecimento de molibdênio para fabricação dos geradores de tecnécio, outras alternativas têm sido buscadas para atender os pacientes de medicina nuclear. A previsão é de que o reator canadense NRU, um dos principais fornecedores mundiais de molibdênio, volte a operar no primeiro trimestre de 2010. A instalação está parada por problemas técnicos desde maio deste ano.

O tecnécio-99m é utilizado em aproximadamente 80% dos exames diagnósticos em medicina nuclear e é fabricado a partir do molibdênio, obtido em reatores nucleares de pesquisa. Apenas cinco reatores em todo o mundo produzem o radioisótopo para ser exportado.
 

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dica para o fim de semana: SHOW DE MÁGICAS AMISTAD - SER AMIGO É MÁGICO!!!



SHOW DE MÁGICAS AMISTAD - SER AMIGO É MÁGICO!!!

Mais de 700 pessoas assistiram a primeira temporada do SHOW DE MÁGICAS AMISTAD - SER AMIGO É MÁGICO! - do Mágico Bill Morélix (médico Ortopedista Dr. Arnóbio Moreira Félix) agora em sua segunda temporada. São mais de 500 kg de equipamentos deslocados para o espetáculo e mais de 15 pessoas envolvidas na produção. Realmente é o maior Show de Mágicas de um artista local, que Belo Horizonte já assistiu.

Teatro Imaculada Conceição.
Rua Aimorés 1600, ao lado da Igreja de Lourdes - BH.

Meia - R$ 10,00
Inteira - R$ 20,00

Sábado - 28/11/09 às 17h e 21h
Domingo - 29/11/09 às 19:30h
 
http://www.magicobill.com.br/

Campanha de prevenção do Câncer de Mama no Mercado Central - Sábado - 28/11


O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais causa morte de mulheres no Brasil.

Entrevistado:
Dr. Regis Leite L´Abbate
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia / MG

A Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Minas Gerais realiza a Campanha de Prevenção de Câncer de Mama/2009, em Belo Horizonte, no Mercado Central de BH, no dia 28 de novembro, sábado, de 9h às l3h, com o tema “Fique de Olho. Quando descoberto no início, o câncer de mama tem cura”. A campanha tem apoio das ongs Amigos do Peito, Mama Feliz e Grupo Zinnia ,da Unimed-BH, da Oncomed e do Mercado Central de Belo Horizonte.

Durante toda a manhã, médicos (mastologistas) estarão na Praça do Abacaxi e circulando pelos corredores do Mercado Central, dando orientações à população e distribuindo folhetos educativos. Da mesma forma, integrantes das ongs darão depoimentos e orientações. Ainda, na programação, atores farão jogos teatrais alusivos ao evento. Tudo isso numa grande mobilização sobre a importância do diagnóstico precoce do Câncer de mama.

De acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é a neoplasia maligna que mais causa mortes de mulheres no Brasil. De 2008 até o final deste ano, aproximadamente 50 mil pessoas deverão desenvolver a doença. Em Minas Gerais, são diagnosticados de 4 a 5 mil casos anuais. Somente em Belo Horizonte, são cerca de um mil.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional MG e coordenador da campanha no Estado, “não há como evitar a doença, mas é possível diagnosticá-la precocemente, promovendo a sua cura. Ou seja, “as mulheres precisam fazer o auto-exame, procurar seu médico clínico ou ginecologista regularmente para exames de rastreamento, e no caso de alterações ao exame das mamas, ser encaminhada ao mastologista". Outro ponto que deve ser levado em consideração é a necessidade de toda mulher - a partir dos 40 anos - fazer a mamografia (exame que detecta precocemente o câncer de mama). Até recentemente, as mulheres mais carentes que chegavam nessa faixa etária esbarravam na impossibilidade de se pagar por esse exame. Mas uma lei federal, que acaba de ser sancionada, garante a todas elas o direito de fazer o exame, gratuitamente, em toda a rede do Sistema Único de Saúde. “Trata-se da lei 11.664, de abril de 2008, mas que só entrou em vigor mês passado. Ela garante acesso ao exame de uma parcela significativa da população. Assim, poderemos evitar que mais e mais mulheres sofram, não apenas com a doença, mas também com toda a carga psicológica que ela traz consigo“, analisa o mastologista.

Fatores de risco - Embora a medicina ainda não saiba precisar como se origina o câncer de mama, há indícios de que o estilo de vida aumenta as chances de diagnóstico positivo. É o que afirma o presidente da SBM-MG. “Há estudos que demonstram que o corre-corre da vida moderna, hábitos alimentares e reprodutivos (uso de hormônios, não ter filhos ou ter o primeiro filho após os 30 anos ), podem aumentar as chances de a pessoa desenvolver a doença. Por isso, há recomendações para que as mulheres adotem hábitos saudáveis de vida, como não fumar, beber moderadamente, evitar frituras e gorduras, praticar atividades físicas regulares, além, é claro, consultar-se periodicamente com um mastologista.

Outro ponto que deve ser levado em consideração pelas mulheres é o histórico familiar. Mulheres que possuem parentes em primeiro grau que tiveram câncer de mama correm mais risco de terem a doença. Vinte por cento dos casos se enquadram nesse cenário. “Por isso, a mulher deve, desde cedo, procurar se informar sobre a família. Mãe, irmãs, tias, avós com passado de câncer de mama podem significar um aumento de risco para a doença. Assim, ela pode se controlar melhor e tomar conhecimento de possíveis problemas antecipadamente, o que garante uma melhor chance de tratamento”, diz Regis L'Abbate.

A idade constitui outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência a partir dos 40 anos (justificando a utilização da mamografia a partir desta idade). A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.

Algumas dicas importantes que serão ressaltadas no material da campanha: exame clínico todos os anos, a partir da adolescência; mamografia anual, a partir dos 40 ano; a importância do auto-exame mensal e ter uma vida saudável.
Palestra gratuita - Fazendo parte das atividades da campanha, a Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Minas Gerais realiza a palestra “Direitos da Paciente Mastectomizada”, no dia 03 de dezembro, às 19h30m, na Associação Médica de Minas Gerais, av, João Pinheiro, l61, centro. Quem vai falar sobre o assunto é o advogado Fernando Mitraud Ruas, especialista em responsabilidade médica e assessor jurídico da Comissão Estadual de Defesa do Médico.

A entrada é franca, mas as inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo fone 3247-1613.
 

Encontro Internacional de PET-CT em Linforma



No dia 23 de novembro de 2009, em São Paulo, a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) e a SBBMN promoveram o Encontro Internacional de PET-CT em Linfoma, que teve como palestrante o médico italiano Andrea Gallamani, do Departamento de Hematologia da Azienda Ospedaliera S. Croce e Carle, em Cuneo, na Itália. O encontro foi um sucesso e mostrou, mais uma vez, a importância da integração entre a Medicina Nuclear e outras especialidades. Contou com o apoio do Hospital Samaritano, da Roche e da Santa Casa de São Paulo. Na foto: Dr. Cármino Antonio de Souza, presidente da ABHH, o palestrante Dr. Gallamani, Dr. Carlos Sérgio Chiattone, Diretor de Relações Internacionais da ABHH, e o Dr. José Soares Jr, presidente da SBBMN (esq/dir).


Reunião com Ipen e CNEN






No dia 18 de novembro de 2009, o Dr. José Soares Jr, presidente da SBBMN, e a Dra Miriam Moreira, segunda secretária da SBBMN, se reuniram com Nilson Dias Vieira Junior, superintendente do IPEN, Jair Mengatti, Gerente do Centro de Radiofarmácia, do IPEN, e com Marcos Nogueira Martins, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, para discutir a fase atual da crise no fornecimento de Molibdênio, as perspectivas para 2010, tendo em vista que o reator argentino vai interromper a operação, e planejar ações que minimizem os efeitos da falta de material.

Esclarecimentos sobre a possibilidade de contaminação do Thyrogen

Veja nos links abaixo e no site www.sbbmn.org.br notificação do FDA sobre a possibilidade de contaminação de produtos manufaturados pela Genzyme Corporation por partículas estranhas e a carta de esclarecimento elaborada pela diretoria da Genzynme do Brasil Ltda.





Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear 2010




A Comissão Organizadora do 25º Congresso Brasileiro de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular, que acontece entre 4 e 7 de setembro de 2010, em Belém do Pará, está se empenhando para organizar uma programação científica atual e dinâmica, que atraia o maior número de profissionais da especialidade para Belém. O lançamento do Congresso às empresas patrocinadoras, no dia 27 de outubro de 2009, foi bem recebido pelos presentes. O evento constitui também uma oportunidade de confraternização e troca de experiência. Diante disso, a Comissão Organizadora está preparando um programa social interessante e atrativo. A SBBMN tem várias possibilidades comerciais a oferecer e os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3262-5438, ou pelo fax (11) 3284-5434, ou ainda pelo e-mail sbbmn@sbbmn.org.br.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

AMB promove reunião com editores de revistas científicas






Devido às mudanças nos critérios de avaliação adotados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o sistema Qualis, a AMB organizou, no dia 24 de setembro, fórum de discussão com os editores de revistas científicas publicadas pelas Sociedades de Especialidade. Edmund Baracat, diretor científico da AMB, e Bruno Caramelli, editor da RAMB, coordenaram os debates.

“Esta reunião foi idealizada durante Conselho Científico por sugestão da Sociedade de Angiologia e Cirurgia Vascular. Dada a grande participação e interesse demonstrado pelas especialidades, pretendemos transformar esse fórum em algo permanente”, disse Baracat.

Um dos convidados a falar sobre os novos critérios e como isso afeta as publicações nacionais foi Maurício Rocha-e-Silva, editor da Clinics, revista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Os participantes puderam então relatar a situação de suas revistas. O principal problema citado foi o uso do fator de impacto.

Foram definidos os seguintes encaminhamentos: convidar os coordenadores Qualis da Medicina I (José Roberto Lapa e Silva), Medicina II (João Pereira Leite) e Medicina III (Francisco Sampaio) para uma reunião; elaborar um editorial conjunto e publicá-lo não só nas revistas científicas como também na imprensa leiga; manter um fórum permanente na AMB sobre o tema; criar mecanismos para auxiliar e orientar editores de revistas novas com assuntos administrativos, como revisão, tradução e informática; convidar a Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC) para participar dos encontros.



Jornal da Associação Médica Brasileira - JAMB
Setembro / Outubro 2009 Ano 50 - Nº 1362

Projeto de lei que regulamenta a medicina é aprovado na Câmara dos Deputados



Relatório aprovado, que defende os interesses da categoria, é de autoria do ex-presidente da AMB e deputado federal Eleuses Paiva (DEM-SP)



Após sete anos tramitando no Congresso Nacional, o projeto de lei 7703/06, que regulamenta o exercício da profissão médica, finalmente foi votado e aprovado pela Câmara dos Deputados da noite do dia 21 de outubro. O texto define as atividades privativas dos médicos, preservando o direito das demais profissões da saúde (vejana página 12 as atividades privativas e não privativas dos médicos e nas págs. 14 e 15 a íntegra do PL).

O projeto, que tramitava em regime de urgência, foi colocado em pauta após acordo do presidente da Câmara, Michel Temer, com líderes partidários para votação de duas medidas provisórias que trancavam a pauta.

Durante a sessão, aconteceu votação na tentativa de retirar da lista de atos privativos dos médicos o procedimento de diagnóstico citopatológico. No entanto, por maioria de votos, o plenário rejeitou: 269 a 92 e seis abstenções.

“Esta regulamentação representará uma mudança na atenção à saúde do povo brasileiro. Traz transparência e segurança com cuidados qualificados, além da necessária harmonia entre os profissionais que compõem a equipe de saúde”, declara o presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral.

“Preenchemos uma lacuna importante, já que a medicina era a única profissão não regulamentada entre as outras 14 ligadas ao setor de saúde”, afirmou Eleuses Paiva, ex-presidente da AMB e deputado federal (DEMSP), e um dos principais articuladores pela sua aprovação, após a votação.

“Quem saiu vencedora com essa decisão foi a população brasileira. Ao aprovar este projeto, os parlamentares demonstraram o respeito que têm pela classe médica”, disse o líder do Democratas, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). “Sem dúvida, hoje conquistamos um grande avanço para a saúde do povo brasileiro”, completou o deputado Rafael Guerra (PSDB-MG).



Originário no Senado, o projeto de autoria do senador Geraldo Altholf começou a tramitar em 2002, sob número PLS25/02. Em respeito ao regimento interno, teve apensado o PL 268/02, de autoria de Benício Sampaio, por versar sobre o mesmo assunto. Recebeu parecer favorável do relator Tião Viana (PT-AC), porém foi o substitutivo da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) (foto ao lado) é que foi aprovado pelo plenário no Senado, seguindo, então, para a Câmara dos Deputados e recebendo nova identificação: PL 7703/06. Na nova Casa, foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), no dia 14 de outubro, com parecer favorável do deputado Eleuses Paiva (DEM-SP). Antes da CSSF, já havia sido aprovado na Comissão de Educação e Cultura, quando recebeu emendas do relator e biomédico Lobbe Netto (PSDB-SP), que distorciam totalmente o projeto. Na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC), o deputado José Carlos aleluia (DEM-BA) também apresentou parecer favorável, ratificando a sua constitucionalidade. O PL também já tinha obtido parecer favorável do deputado e relator Edinho Bez (PMDB-SC) na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.



“Agora, o projeto retorna ao Senado. Como o texto sofreu modificações, os senadores irão votá-lo novamente, porém não podem mais fazer emendas. Em seguida, o projeto segue para sanção presidencial. A previsão inicial é que esteja aprovado até o fim de novembro”, explica Napoleão Salles, consultor parlamentar da AMB.



Audiência pública



Com o objetivo de discutir a falta de regulamentação da medicina, é que o deputado Eleuses Paiva propôs a realização de audiência pública, realizada no dia 7 de outubro, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

As entidades médicas nacionais foram representadas pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos. Também foram convidados os Conselhos de Farmácia, Biomedicina, fisioterapia, além do departamento de Gestão, Trabalho e Educação do Ministério da Saúde.

“A regulamentação da profissão médica não pode ser uma disputa que não tenha interesse único que não seja oferecer à população brasileira assistência médica de qualidade. Desejamos apenas definir por meio de legislação específica o campo de atuação do médico, sem interferência ou invasão em áreas de atuação de outros profissionais”, disse o presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral, após uma apresentação minuciosa sobre a tramitação do projeto de lei, desde seu início no Senado, onde foi aprovado, até a sua chegada à Câmara dos Deputados.

O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Avila, lembrou que na época da sua criação o projeto de lei continha apenas três artigos, que resumiam claramente as atribuições dos médicos. “Tudo mais o que o nosso PL contempla hoje foram exigências no sentido de satisfazer o desejo de outras profissões”, destacou. A Federação Nacional dos Médicos, que foi representada pelo seu ex-presidente, Eduardo Santana, criticou a falta de regulamentação de outras profissões. “Estão usando a regulamentação da medicina para atualizar outras profissões. Porque os pleitos ora solicitados não estão contidos em suas regulamentações?”, questionou.

O deputado Eleuses Paiva, autor da proposição para a realização da audiência pública e relator do projeto na Comissão de Seguridade Social e Família, ficou satisfeito com o resultado da audiência. “Foi claramente apresentado o que pensa cada um dos setores envolvidos da forma mais transparente possível. É assim que se atua em uma democracia, em especial nesta casa”, disse Paiva.

Anteriormente, o trabalho da intensa mobilização realizada pelo partido Democratas, liderada pelos Deputados Ronaldo Caiado e Eleuses Paiva, havia resultado na aprovação pelo plenário da Câmara, no dia 16 de setembro, de regime de urgência para tramitação do Projeto: a votação foi amplamente favorável à solicitação do DEM: 300 votos a favor, 16 contrários e 7 abstenções.

Dia do Médico



Atendendo ao requerimento do ex-presidente da AMB e deputado federal Eleuses Paiva e do líder dos Democratas, Ronaldo Caiado, a Câmara dos Deputados realizou na manhã de 20 de outubro, no Plenário Ulysses Guimarães, sessão solene em homenagem ao Dia do Médico. O plenário foi totalmente tomado por cerca de 300 pessoas, entre lideranças nacionais e regionais, representantes, diretores e presidentes de Associações Médicas, Sociedades de Especialidade, Sindicatos, Conselhos Regionais, além das três entidades médicas nacionais AMB, CFM e Fenam.

“Regulamentar a profissão médica será uma atitude não apenas de respeito aos profissionais da medicina como materializar a transparência no setor de saúde. Os senhores têm agora a oportunidade de trazer a todos os brasileiros os benefícios da atenção médica”, conclamou o presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral, em seu pronunciamento.

O deputado Eleuses Paiva destacou que o projeto tramitava havia sete anos no Congresso e que se encontrava apto a ser votado, pelo fato de ter sido aprovado em todas as Comissões em que passou na Câmara.

“O projeto representa avanços para os médicos e para as demais profissões de saúde, não havendo conflito em torno dele. Beneficia principalmente a população, pois garante assistência de saúde segura e de qualidade”, afirmou Paiva.

Atividades privativas dos médicos

- formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica;
- indicação e execução de cirurgia e prescrição dos cuidados médicos pré e pós-operatórios;
- indicação e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias;
- intubação traqueal;
- coordenação da estratégia ventilatória inicial para a ventilação mecânica invasiva, bem como as mudanças necessárias diante das intercorrências clínicas e do programa de interrupção da ventilação mecânica invasiva, incluindo a desintubação traqueal;
- execução da sedação profunda, bloqueios anestésicos e anestesia geral;
- emissão de laudo dos exames endoscópicos e de imagem e dos procedimentos diagnósticos invasivos;
- emissão dos diagnósticos anatomopatológicos e citopatológicos;
- indicação do uso de órteses e próteses, exceto as órteses de uso temporário;
- prescrição de órteses e próteses oftalmológicas;
- determinação do prognóstico relativo ao diagnóstico nosológico;
- indicação de internação e alta médica nos serviços de atenção à saúde;
- realização de perícia médica e exames médico-legais, excetuados os exames laboratoriais de análises clínicas, toxicológicas, genéticas e de biologia molecular;
- atestação médica de condições de saúde, deficiência e doença;
- atestação do óbito.
- direção e chefia de serviços médicos;
- perícia e auditoria médicas, coordenação e supervisão vinculadas, de forma imediata e direta, às atividades privativas de médico;
- ensino de disciplinas especificamente médicas;
- coordenação dos cursos de graduação em medicina, dos programas de residência médica e dos cursos de pós-graduação específicos para médicos;
- atestado de óbito; atestado de condições de saúde, doença e possíveis sequelas.

Não privativas

- diagnósticos psicológico, nutricional e sócioambiental, e as avaliações comportamental e das capacidades mental, sensorial, perceptocognitiva e psicomotora
- aplicação de injeções subcutâneas, intradérmicas, intramusculares e intravenosas, de acordo com a prescrição médica;
- cateterização nasofaringeana, orotraqueal, esofágica, gástrica, enteral, anal, vesical, e venosa periférica, de acordo com a prescrição médica;
- aspiração nasofaringeana ou orotraqueal;
- punções venosa e arterial periféricas, de acordo com a prescrição médica;
- realização de curativo com desbridamento até o limite do tecido subcutâneo, sem a necessidade de tratamento cirúrgico;
- atendimento à pessoa sob risco de morte iminente;
- a realização dos exames citopatológicos e seus respectivos laudos;
- a coleta de material biológico para realização de análises clínico-laboratoriais;
- os procedimentos realizados através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando a recuperação físico-funcional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual;
- a direção administrativa de serviços de saúde não constitui função privativa de médico.

Jornal da Associação Médica Brasileira - JAMB
Setembro / Outubro 2009 Ano 50 - Nº 1362

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um projeto vital para a medicina nuclear no país




Dentro de seis anos, o Brasil poderá se tornar autossuficiente na produção de radioisótopos. Esse é o tempo previsto para a entrada em operação do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que será projetado e construído pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e beneficiará as áreas de saúde, indústria, agricultura, meio ambiente e geração de energia elétrica. O reator terá entre 20 MW e 50 MW de potência e demandará investimentos da ordem de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões.

O RMB produzirá radioisótopos utilizados, principalmente, na área de medicina nuclear, que realiza hoje 3,5 milhões de procedimentos anuais envolvendo radiofármacos. Entre os principais estão o molibdênio-99 e o iodo-131, empregados, respectivamente, em exames radiológicos e no tratamento de diversos tumores.

Segundo o superintendente do Ipen, Nilson Dias Vieira Junior, o RMB é essencial para a medicina nuclear brasileira. “Precisamos ter controle da produção do molibdênio-99 para podermos ter uma medicina nuclear confiável. Se não produzirmos esse radioisótopo aqui no Brasil, vamos depender sempre dos outros”, afirma.

O molibdênio-99, por decaimento, dá origem ao tecnécio-99, utilizado em mais de 80% dos exames de medicina nuclear. O Brasil consome em torno de 5% da produção mundial do radioisótopo, que é atendida por apenas quatro reatores instalados no Canadá, Holanda, Bélgica e África do Sul. “O problema é que, desde o final de 2008, existe uma crise mundial de produção desse radioisótopo, o que fez com que o preço aumentasse em cerca de 200%. Produzí-lo aqui no país representaria um passo muito grande para a medicina nuclear nacional”, explica o coordenador-técnico do projeto do RMB, José Augusto Perrotta, que também é diretor de Projetos Especiais do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo.

A iniciativa de construção do RMB é apoiada pela Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN). Para o presidente da entidade, José Soares Junior, o governo federal precisa dar prioridade ao projeto e, principalmente, garantir os recursos necessários para a sua execução. “É muito importante que não haja atraso no cronograma de implantação do RMB”, alerta.

A SBBMN estima que, com a crise gerada pela parada do reator canadense, cerca de 5 mil pacientes por dia que fazem exames com o tecnécio-99 deixam de ser atendidos no país. Além disso, houve um aumento no preço do radiofármaco de até 70% para os serviços de medicina nuclear.

Retorno

O RMB irá substituir o reator IEA-R1 do Ipen, o principal do país, e que tem uma vida útil restante de 10 anos. Com potência de 5 MW, o IEA-R1 é o único dos quatro reatores de pesquisa em operação hoje no país com capacidade de produção de radioisótopos e irradiação de materiais, ainda que limitada. Já o RMB terá condição de ampliar significativamente a produção do IEA-R1, colocando o país no rumo da autossuficiência.

O investimento previsto para o projeto se pagará em vinte anos apenas com a produção de radioisótopos. “Este reator vai produzir um insumo que tem valor de mercado. E o retorno não será apenas financeiro. O RMB vai agregar pesquisadores que estão espalhados por instituições de todo o país. Além disso, este é um projeto de arraste tecnológico, que beneficiará todo o setor. Ele é estratégico, porque atende a áreas essenciais para o desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro”, afirma o diretor do Ipen.

Além da produção de radioisótopos, o reator também será utilizado na realização de testes de materiais e de combustível nuclear, o que é essencial para os reatores de potência da Eletronuclear e da Marinha, além do desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Ele terá uso ainda na aplicação de feixes de nêutrons – em testes e caracterização de materiais biológicos, metálicos e poliméricos – e em análise por ativação com nêutrons – técnica usada para identificar elementos químicos em diversos tipos de amostras.

O RMB também será uma ferramenta para o treinamento de recursos humanos no setor, o que é de grande importância, levando-se em conta que a média de idade dos técnicos da área nuclear é alta. Na Cnen, por exemplo, ela fica em torno de 52 anos. “Se a intenção é que tenhamos um programa nuclear para os próximos 30 anos, temos que começar a investir agora. Um dos investimentos fundamentais é em um programa de reposição de pessoal qualificado que possa sustentar o PNB”, analisa Perrotta.

REVISTA BRASIL NUCLEAR, ANO 15, NÚMERO 35, p. 40

Sistema automatizado transporta materiais irradiados



O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) inaugurou um novo sistema de transporte de materiais irradiados do reator IEA-R1 e dos aceleradores cíclotron para as instalações de processamento da sua unidade de radiofarmácia. O sistema pneumático implantado pelo instituto envia o material irradiado através de tubulações subterrâneas localizadas a dois metros de profundidade, eliminando a necessidade de se fazer o transporte através de blindagens, que pesam mais de 700 quilos. Com isso, aumenta-se a segurança física e radiológica.
Antes, uma empilhadeira transportava as blindagens até o centro de radiofarmácia pelas vias de circulação de veículos do Ipen. A cápsula contendo o material irradiado era movimentada dentro da unidade através de pontes rolantes e inserida na célula de processamento por meio de um procedimento complexo.
O sistema recém-implantado é totalmente automatizado, e o produto segue diretamente para as células de processamento, eliminando a necessidade de manuseio da cápsula de material irradiado durante o transporte e de sua circulação pelas instalações do Ipen. “Esse sistema é mais simples, rápido e seguro. Com ele, aumentam o controle e a rastreabilidade de todo o processo e diminuem os riscos de acidentes no manuseio do material. Com a retirada das pontes rolantes, cujo uso gera resíduos, como graxa e óleo, também nos adequamos às orientações de boa prática de fabricação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, ressalta o diretor da Radiofarmácia do Ipen, Jair Mengatti.

REVISTA BRASIL NUCLEAR, ANO 15, NÚMERO 35, Setembro de 2009 - p. 40

Impulso à tomografia PET no Nordeste




O Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE), em Recife (PE), inaugurou a Unidade de Produção de Radiofármacos (Upra), que produzirá o FDG (fluordesoxiglicose), radiofármaco utilizado na tomografia por emissão de pósitrons (PET), um dos exames mais modernos da atualidade. A instalação da unidade de produção ajudará a difundir o uso da PET no Nordeste e democratizar o acesso ao exame.
Já existem dois tomógrafos PET em operação na região, um em Salvador e outro em Recife, e a tendência é que o número aumente. Em função da instalação da Upra, já foram adquiridos mais dois tomógrafos PET na região, que serão instalados em Recife e Fortaleza.
Os exames PET têm alto grau de precisão no diagnóstico de câncer e de doenças cardíacas e neurológicas. Nos casos de câncer, permitem um diagnóstico mais precoce e exato, aumentando as chances de êxito do tratamento. Em cardiologia, o exame é usado para diagnosticar o grau de comprometimento do coração. Em neurologia, é empregado no diagnóstico de doenças como Parkinson e Alzheimer, permitindo o início do tratamento antes das manifestações clínicas.

Revista "Brasil Nuclear - Uma publicação da Associação Brasileira de Energia Nuclear"
Ano 15 - Número 35 - Setembro 2009 - p. 39

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fhemig realiza 1º Fórum Científico



Prezada(o)s pesquisadora(e)s:


A Gerência de Pesquisa/DIESP convida a todos para se inscreverem no nosso 1º Fórum Científico da FHEMIG, cuja participação será de fundamental importância para o intercâmbio de conhecimento entre todos - vide programação abaixo.
Os servidores da Fhemig deverão fazer suas inscrições nos NEPs das suas respectivas unidades.
Demais interessados poderão se inscrever pelo treinamento@fhemig.mg.gov.br.
Informações estão disponíveis na internet (http://www.fhemig.mg.gov.br/).

FHEMIG - Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais
Fones: (31) 3239-9545 / 3239-9566

Promover um ambiente de discussão e troca de experiências. Esse é um dos pontos que levaram a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – Fhemig a realizar o 1º Fórum Científico nos próximos dias 30 de novembro e 1º de dezembro. O momento foi considerado bastante oportuno pela equipe do Núcleo de Inovações Tecnológicas “Fhemig-Inova”, ligado a Diretoria de Desenvolvimento Estratégico e Pesquisa (Diesp), que organizou o encontro. “Desde o início da reestruturação da área de pesquisa da Fundação, em 2007, houve um incremento na produção científica superior a 100%”, revela o diretor da Diesp, Josiano Gomes Chaves.

O diretor lembra que, atualmente, existem 13 grupos de pesquisa em atividade na Fhemig e todos são cadastrados junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia destinada ao fomento de pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país. A abertura será com a doutora Márcia Motta, do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde que fará a palestra magna “O desafio da Inovação e Incorporação Tecnológica no Setor Hospitalar Brasileiro.

Durante os dois dias, profissionais da Fundação e de outras organizações nacionais estarão debatendo e conhecendo mais sobre a produção científica e seu valor dentro da instituição. Um perfil ainda pouco explorado pela Fhemig, que começa a fortalecer sua imagem não apenas pela importância nacional como prestadora de serviços assistenciais à população, mas também como uma organização de destaque na área de ensino e pesquisa. Crescimento que é fruto do trabalho implantado gradativamente na instituição e que vem se consolidando com o aumento no número de pesquisas graças a investimentos constantes.

O Fórum recebeu 223 inscrições de trabalhos, número bem acima do esperado. Uma mostra de que a área de pesquisa tem muito a ser explorada e encontra na Fhemig corpo profissional interessado e ambiente próprio para o desenvolvimento de pesquisas nos mais diversos campos de atuação, desde pesquisas ligadas a melhoria da gestão hospitalar até o desenvolvimento de novas tecnologias farmacológicas e de equipamentos na área de saúde. “Todo esse processo teve início há três anos, quando foram criadas bases para produção sistematizada do processo de pesquisa na instituição e que pode organizar internamente esse trabalho”, reforça o Gerente de Pesquisa da Fhemig, Flávio Diniz Capanema.

Ainda de acordo com Flávio houve a construção de um processo específico para regularizar e fomentar as atividades de pesquisa na instituição – Política de Pesquisa – e também valorizar os profissionais da rede, através da implantação de programa de bolsas de iniciação científica junto à Fapemig, inclusão do papel de orientador a Grupos de Pesquisa no banco de talentos, além da implantação do NIT Fhemig-Inova, que é responsável pela organização, estruturação e apoio aos pesquisadores na elaboração, condução e divulgação da produção de novos conhecimentos científicos e tecnológicos da Rede, bem como a proteção intelectual e o registro de patentes. “Estas ações demonstram que estamos em pleno vapor e que temos espaço para crescer e revelar a Fhemig como um centro de pesquisa com reconhecimento de entidades como o CNPq e os Ministérios da Educação e Saúde”. Esses dois órgãos federais credenciaram três hospitais de ensino da Fundação e, outros dois, estão em processo de credenciamento.

Essa é primeira edição do Fórum Científico da Fhemig que deve ser realizado todo ano dentro da política de valorização de novas pesquisas. Nesse primeiro encontro serão premiados os cinco melhores trabalhos inscritos que foram avaliados por uma comissão mista com prêmios que vão de R$ 1 mil a R$ 3 mil reais. O evento conta com apoio da Fapemig e Rede Mineira de Propriedade Intelectual.

Confira a programação:

PESQUISA E INOVAÇÃO NO SETOR HOSPITALAR BRASILEIRO”
Auditório da Faculdade de Ciências Médicas – FELUMA
Dias 30/11/09 e 01/12/09

PROGRAMA – 30/11/09 (segunda-feira)

16:00 – 18:00hs - Encontro de Iniciação Científica PIBIC/FAPEMIG
16:00 – 19:00hs - Credenciamento e entrega de material

19:00: ABERTURA OFICIAL
19:00 – 19:15 – Diretor de Desenvolvimento Estratégico e Pesquisa da FHEMIG: Dr. Josiano Gomes Chaves
19:15 – 19:30 – Presidente da FAPEMIG: Prof. Mário Borges Neto
19:30 – 19:45 – Presidente da FHEMIG: Dr. Luis Márcio Araújo Ramos
19:45 – 20:00 – Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais: Dr. Alberto Duque Portugal

20:00 – 20:15 – Secretário de Saúde do Estado de Minas Gerais: Dr. Marcus Vinícius Pestana
20:15 – 20:30 - HOMENAGEM ESPECIAL: Prof. José Israel Vargas – Membro da Academia Brasileira de Ciências
20:30 – 21:15 - PALESTRA MAGNA: “O Desafio da Inovação e Incorporação Tecnológica no Setor Hospitalar Brasileiro
Palestrante: Dra. Márcia Motta (Decit – Ministério da Saúde / Governo Federal)
21:15hs – 22:00hs – Coquetel de Confraternização

PROGRAMA – 01/12/09 (terça-feira)

08:30 – 09:00
PALESTRA: “ Produção Científica em Hospitais de Ensino – Visão do MEC”
Palestrante: Prof. Celso Fernando Ribeiro Araújo (Coordenadoria de Hospitais Universitários – MEC / Governo Federal)

09:00 – 10:00
Colóquio: “A Interface entre Residência Profissional e Pesquisa na Geração de Novos Conhecimentos
Moderador: Dr. Antônio Fernandes Lages (DIREPE - FHEMIG)
- Proposta de Integração entre Residência e Mestrado Profissional: Panorama CAPES
Convidado: Prof. João P. Leite (CAPES / USP – RIBEIRÃO PRETO)
- A Residência Multiprofissional e suas Perspectivas para o Profissional de Saúde
Convidado: Prof. Henrique Vitor Leite (Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão – Hospital das Clínicas / UFMG)
Como Aumentar a Produção Científica nos Programas de Residência da FHEMIG?
Convidado: Dr. Artur Peretz Lichter (DIREPE - FHEMIG)
10:00 – 10:30 – Debate

10:30 – 11:00 – Intervalo / Visita aos Posters

11:00 – 12:00hs – Mesa Redonda: “Perspectivas de Pós-graduação para o Servidor da FHEMIG”
Coordenador: Dr. Marcelo Militão Abrantes (DIESP - FHEMIG)
- Mestrado Profissional em Cuidados Primários – Convênio FHEMIG / Unimontes
Expositor: Prof. Hercílio Martelli Jr. (Programa de Pós-graduação / Unimontes)
- Minter FHEMIG / UFMG - Programa Saúde da Criança e do Adolescente
Expositor: Prof. Joel Alves Lamounier (Faculdade de Medicina - UFMG)

12:00 – 12:30hs – Premiação (1ª Parte)

12:30 – 14:00hs - Intervalo para almoço

14:00 – 14:30hs
PALESTRA: “Ética em Pesquisa: Posicionamento Brasileiro em Relação às Modificações na Declaração de Helsinque
Palestrante: Dr. Dirceu Bartolomeu Greco (Centro de Pesquisa Clínica do HC-UFMG / Conselheiro da CONEP)

14:30 – 15:30
Colóquio: “A Pesquisa Clínica no Setor Público e suas Oportunidades
Moderador: Dr. Nery Cunha Vital (Gerência de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -Secretaria de Saúde do Estado de MG)
- “A Importância da Rede Nacional de Ensaios Clínicos para o SUS
Convidado: Dra. Ana Patrícia de Paula (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos / Ministério da Saúde / Governo Federal)
- “Possibilidades de Intercâmbio entre Setor Público e Privado na Realização de Ensaios Clínicos: Aspectos Éticos e Econômicos
Convidado: Dr. Marcelo Fonseca (Gerencia da Divisão de Ensaios Clínicos - UNIFESP)
- “Projeto para Implantação do Centro de Pesquisa Clínica da FHEMIG e suas Perspectivas
Convidado: Dr. Fernando Madalena Volpe (DIESP - FHEMIG)
15:30 – 16:00 – Debate

16:00 – 16:30 – Intervalo / Visita aos Pôsters

16:30 – 17:30hs – Mesa Redonda: “Como Incrementar a Inovação no Setor Hospitalar: Desafios e Restrições
Coordenador: Dr. Flávio Diniz Capanema (DIESP - FHEMIG)
- Modelo da Hélice Tripla Aplicado à Área da Saúde
Expositor: Prof. José Policarpo Gonçalves de Abreu (Diretoria Científica - FAPEMIG)
- A Biotecnologia e suas Potencialidades de Aplicação em Ambiente Hospitalar
Expositor: Prof. Marcos Pinotti (Setor de Bioengenharia - UFMG)

17:30 – 18:30hs – Premiação (2ª Parte)

18:30 – Encerramento

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Será que esse acordo ainda tá valendo!?!?



17/07/2007 - 14h11m - Atualizado em 17/07/2007 - 14h15m

BRASIL, ÁFRICA DO SUL E ÍNDIA FECHAM ACORDO PARA ENERGIA NUCLEAR
 
Brasil, África do Sul e Índia lançaram uma cooperação nuclear como forma de garantir o abastecimento de energia que possa alimentar o crescimento de suas economias nos próximos anos. A iniciativa foi anunciada hoje em Nova Délhi, durante um encontro entre ministros dos três países, conhecidos como IBAS (sigla para Índia, Brasil e África do Sul). O chanceler Celso Amorim, em entrevista a jornais indianos, não descartou que a cooperação possa ocorrer também no ciclo do combustível nuclear.

Em um comunicado, o grupo defende "o crescimento e desenvolvimento sem impedimento de usos pacíficos para a energia atômica, por meio do fornecimento de tecnologia, equipamentos e materiais, sob salvaguardas apropriadas, e reafirma sua intenção de intensificar a cooperação".

Garantindo que vão cumprir obrigações legais internacionais, os três países insistem que precisam garantir o fornecimento de energia segura, sustentável e a partir de fontes não poluentes. O objetivo seria o de garantir a demanda cada vez maior por energia nos países em desenvolvimento. "Nesse contexto, os ministros concordam que a energia nuclear poderia ter um papel importante", afirma o comunicado.

Em entrevista publicada hoje no jornal indiano The Hindu, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reconheceu que a cooperação poderá ser também no ciclo do combustível. "Se tivermos como desenvolver um acordo de salvaguarda efetivo, não vejo por que não (incluir o ciclo de combustível). Acho que precisamos começar com áreas como a medicina nuclear, o uso de isótopos para a preservação de alimentos. Mas não acho que temos de limitar a isso. Para nós, o importante é que a cooperação seja por objetivos pacíficos. Se pudermos isolar claramente isso de outros usos, não vejo qualquer problema", disse.

De fato, o documento emitido hoje ainda garante que o grupo "explora forma de cooperação para o uso pacífico de energia nuclear sob as salvaguardas apropriadas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)". Os três países ainda defendem que o acordo seja uma forma de fortalecimento do compromisso pelo desarmamento e não proliferação de armas nucleares. Por isso, o grupo insiste na necessidade de uma eliminação de armas nucleares no mundo e pede negociações sobre um programa que, gradualmente, gere esse desarmamento.

Autorização

Mas para que o acordo com Nova Délhi possa se tornar operacional na questão do ciclo do combustível, a Índia precisaria ganhar uma espécie de aval do Grupo de Fornecedores Nucleares, bloco dos 44 maiores fornecedores de urânio do mundo, entre eles o Brasil.

Para evitar uma proliferação de armas, o grupo avalia cada pedido de importação de urânio e, há anos, mantém uma postura restritiva em relação à Índia. O Brasil, como presidente do Grupo de Fornecedores, já apontou que estaria disposto a avaliar a questão de uma forma positiva.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Encontro Internacional PET-CT em Linfoma



Prezado Colega

Como é do seu conhecimento, os exames de imagem funcional têm adquirido importância fundamental no manuseio dos linfomas. A sua modalidade mais atual, o PET/CT, pode ser utilizado para diversas finalidades, sendo as mais convencionais no estadiamento inicial da doença e na avaliação final do tratamento. No entanto, duas outras utilidades têm emergido, sugerindo grande utilidade: a avaliação prognóstica quando o exame é realizado interinamente durante o tratamento e no desenho do campo de radioterapia, permitindo diminuir o campo de irradiação. Estas últimas, embora extremamente promissoras, ainda são objeto de investigação clínica.

Para discutir estas questões não apenas do ponto de vista científico, mas também no que se refere à questão do custo-benefício deste procedimento, a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e a Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular estão organizando uma reunião em São Paulo, em 23 de novembro de 2009.

Nesta oportunidade, receberemos o Professor Andrea Gallamini (foto), do Azienda Ospedaliera S. Croce e Carle, em Cuneo, na Itália. O Professor Gallamini é membro ativo do Grupo Italiano de Tratamento de Linfomas e da Sociedade Européia de Hematologia, cuja contribuição tem sido extremamente relevante neste campo. Estamos certos de que o evento será muito proveitoso para os interessados nesta área. Contamos com sua presença para o enriquecimento do evento, tornando por certo mais proveitoso o debate.

Com apreço

Carlos Chiattone - Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

José Soares - Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular

Data: 23 de novembro de 2009

Horário: 19h00

Local: Auditório Emilio Athié da Santa Casa de São Paulo

Endereço: Rua Cesário Mota Junior 112, São Paulo – SP

Informações: sbhhpetct@yahoo.com

Fone: 2176-7255 com Regina ou Rose

Inscrições gratuitas

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

História da Medicina Nuclear

1896 Henri Becquerel descobre "raios” de urânio

1897 Marie Curie deu o nome de "radioactivity" para os raios de urânio

1901 Henri Alexandre Danlos and Eugene Bloch colocaram radiação em contato com lesão de pele tuberculosa

1903 Alexander Graham Bell sugeriu colocação de fontes radioativas perto de tumores

1913 Frederick Proescher publicou o 1º estudo de injeção EV de radiação no tratamento de várias doenças.

1937 Saul Hertz, Arthur Roberts and Robley Evans estudaram fisiologia tiroidiana com iodo-128

1938 John Livingood and Glenn Seaborg descobriram o iodo-131

1938 Emilio Segre and Glenn Seaborg descobriram o tecnecio-99m.

1939 Charles Pecher observou captação de strontium-89 em metástases ósseas

1941 Saul Hertz deu a um paciente a primeira dose terapêutica de iodo-131

1947 Benedict Cassen usou radioiodo pra determinar quanto um nódulo acumula de iodo, ajudando a diferenciar nódulos benignos de malignos

1947 George Moore usou radioiodo -131 labeled diiodofluorescein para localizar com "probe" tumores cerebrais em cirurgias

1948 Abbott Laboratories começou a distribuir radioisótopos.

1951 The U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou iodeto-131 para uso em pacientes com patologia de Tireóide

1951 Benedict Cassen, Lawrence Curtis, Clifton Reed and Raymond Libby construíram um cintilógrafo para se mapear a glândula Tiróide

1959 Picker X-Ray Company lançou o 1º scanner retilíneo

1970 W. Eckelman and P. Richards desenvolveram a marcação de Kit . O 1º foi o Tc-99m-DTPA.

1973 Elliot Lebowitz introduziu Tálio-201 para perfusão miocárdica

1976 John Keyes desenvolveu a 1ª gamacâmara para SPECT

1978 David Goldenberg usou anticorpos marcados para tumores em humanos.

1983 William Eckelman and Richard Reba realizaram o 1º SPECT cerebral com neuroreceptor em humanos.

1995 ADAC Laboratories lança a 1ª gamacâmara com MCD para imagens com FDG/PET ( imagens por coicidência)

1996 “Legitimidade” do PET cerebral

1999 Os estudos com Linfonodo Sentinela são aprovados para o diagnóstico e o mapeamento de cânceres.
 
Link original: http://bellaknust.spaceblog.com.br/240392/Historia-da-Medicina-Nuclear/

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lista de recomendações do exame PET/CT com 18F-FDG em Oncologia

No dia 30 de outubro de 2009, em sessão especial lotada, durante o CONCAN 2009, foi divulgada a Lista de Recomendações do Exame PET/CT com 18F-FDG em Oncologia, elaborada pela SBBMN, pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) e pelo INCA. Estavam presentes o dr. José Soares Jr, presidente da SBBMN, o dr. Roberto Porto Fonseca, presidente da SBC, e o dr. Luiz Augusto Maltoni, coordenador da Coordenação Geral Técnico-Científica do INCA. Esta lista, além de servir como guia de situações nas quais o exame apresenta maior efetividade clínica, será encaminhada à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e para o Ministério da Saúde, visando a inclusão do procedimento no rol da ANS e na tabela do SUS. Veja a lista na íntegra no site http://www.sbbmn.org.br/.


Na foto da esquerda para a direita: Dr. Juliano Cerci, responsável pela programação do Módulo de Imagem do Congresso, Dra. Marília Marone, membro do conselho consultivo da SBBMN, Dr. Luiz Augusto Maltoni, Dr. José Soares Jr. e Dr. Roberto Porto Fonseca.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Crise no fornecimento de geradores




Em reunião coordenada pelo Dr. José Soares Jr durante assembléia da Alasbimn, presidentes de Sociedades de Medicina Nuclear da América Latina, membros da Alasbimn e representante do Instituto Peruano de Medicina Nuclear discutiram a crise no fornecimento de Molibdênio-99 / Tecnécio-99m. Conclui-se que todos os representantes da Medicina Nuclear devem atuar junto a seus governos e comissões de Energia Nuclear para que os reatores existentes na América Latina (Argentina, Chile e Peru), a médio prazo, possam atender totalmente a demanda latino-americana.

Diante do fato da Argentina parar seu reator por 6 semanas a partir de janeiro, para manutenção, foi feita uma carta dirigida às autoridades daquele país, solicitando que o funcionamento do reator não seja interrompido ou que, pelo menos, a manutenção seja realizada em período mais curto ou mesmo adiada para que o fornecimento de material radioativo não fique ainda mais comprometido.

Dr. José Soares Jr., presidente da Alasbimn



Durante a cerimônia de encerramento, o Dra. Patrícia Bernal Trujillo, presidente da Alasbimn na gestão 2007 – 2009, passou o cargo ao Dr. José Soares Jr, que também acumula o cargo de presidente da SBBMN, e que ficará à frente da Associação até novembro de 2011. Nas fotos, o Dr. José Soares e a Dra. Patrícia Trujillo, sendo que, à direita, a médica entrega ao novo presidente pin, que tradicionalmente passa de presidente para presidente.

Homenagem ao Dr. Edwaldo Camargo



O Dr. Edwaldo Camargo, na sessão de encerramento, foi homenageado pela grande contribuição à Medicina Nuclear mundial e pela vida dedicada à Medicina. Na foto, o médico ao lado de sua esposa Elba com a placa comemorativa.

Alasbimn 2009

Com a presença de 750 pessoas, foi um sucesso a vigésima segunda edição do Congresso da Associação Latino-americana de Sociedades de Biologia e Medicina Nuclear (Alasbimn), realizado entre 5 e 7 de novembro de 2009, em Cartagena, Colômbia.

Durante o congresso, foi lançada com boa receptividade a próxima edição que será no Brasil, em novembro de 2011, quando se espera público recorde.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Encontro Internacional de PET-CT em Linfoma

No dia 23 de novembro de 2009, das 19 às 20h15, no Auditório Emilio Athié da Santa Casa de São Paulo (R. Cesário Mota Jr, 112), a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) e a Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN) promoverão o Encontro Internacional de PET-CT em Linfoma, que contará com o médico italiano Andrea Gallamani, do Departamento de Hematologia da Azienda Ospedaliera S. Croce e Carle, em Cuneo, na Itália. O encontro conta com o apoio do Hospital Samaritano, da Roche e da Santa Casa de São Paulo. Informações e reservas pelo e-mail sbhhpetct@yahoo.com.br e pelo telefone (11) 2176.7255.

Link original: http://www.sbbmn.org.br/v3/sbbmn.php?modulo=noticias&id_not=301

Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear 2010

A Comissão Organizadora do 25º Congresso Brasileiro de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular, que acontece entre 4 e 7 de setembro de 2010, em Belém do Pará, está se empenhando para organizar uma programação científica atual e dinâmica, que atraia o maior número de profissionais da especialidade para Belém. O lançamento do Congresso às empresas patrocinadoras, no dia 27 de outubro de 2009, foi bem recebido pelos presentes. O evento constitui também uma oportunidade de confraternização e troca de experiência. Diante disso, a Comissão Organizadora está preparando um programa social interessante e atrativo. A SBBMN tem várias possibilidades comerciais a oferecer e os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3262-5438, ou pelo fax (11) 3284-5434, ou ainda pelo e-mail sbbmn@sbbmn.org.br.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Enquanto isso no país do Tio Sam...



U.S. House approves bill to fund U.S. Mo-99 production


On a roll-call vote of 400-17, the U.S. House of Representatives last night approved the American Medical Isotopes Production Act (HR 3276) to help fund production of molybdenum-99 (Mo-99) in the U.S. and gradually eliminate the export of highly enriched uranium.