segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Novo Neoprobe BLUETOOTH


É com muita satisfação que nós da Hospiline junto com Devicor Medical Products apresentamos ao mercado brasileiro o Novo Neoprobe com tecnologia Bluetooth Wireless. Após uma longa espera do registro Anvisa, finalmente podemos disponibilizar aos nossos clientes as inovações tecnológicas de um equipamento conceituado e consagrado no mercado mundial pelas suas características, eficiência e praticidade.


Neoprobe Bluetooth (SEM CABO)

·         Opções de sonda com e sem fio
·         Opções de sonda anguladas e retas para acomodar os contornos do corpo
·         Sensibilidade Superior: 50% mais sensível que a sonda com fio (NPR14)
·         Plataforma de microprocessador com software atualizável - oferece o máximo desempenho na mudança de procedimentos cirúrgicos
·         “Janelagem” automática para a maioria dos radioisótopos comuns.
·         Sistema de fácil configuração
·         Tecnologia Bluetooth® sem fio integrada
·         Não há necessidade de calibrar
·         Localização rápida e contagem em segundo plano
·         Será um grande prazer poder demonstrar o novo Neoprobe Bluetooth. A nossa equipe de Especialistas de Produto estará a  inteira disposição.



Tecnologia Sofisticada se faz Simples com Neoprobe®


Link site oficial DEVICOR:  www.mammotome.com


Para mais informações entre em contato conosco

(11) 4226-0666


Mantemo-nos à disposição

Atenciosamente,

Especialistas:

Bruno F. Canno                                       Lívia Sousa Gouveia
Especialista de Produtos                     Especialista de Produtos
Products Specialist                                Products Specialist
Hospiline                                                   Hospiline
Com.: +55.11.4226.0666                      Com.: +55.11.4226.0666
Cel.: +55.11.97125.0697                       Cel.: +55.11.94225.2686

Certificado de participação no Congresso

A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) informa aos congressistas e palestrantes que os Certificados do XXVIII Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear estarão disponíveis no site da Sociedade – www.sbmn.org.br – a partir de 10 dias após o término do encontro.
Em nome da SBMN, a diretoria agradece novamente a participação dos médicos nucleares, das empresas parceiras e de toda a comunidade que envolve os temas da especialidade.

Reunião sobre aprovação do 18FDG


Representantes da SBMN, Anvisa, CNEN e dos 11 produtores 18FDG se reuniram durante o XXVIII Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear para discutir os encaminhamentos necessários para registro do radiofármaco.
De acordo com o presidente da SBMN, Celso Darío Ramos, o encontro foi bastante positivo e houve um avanço no sentido da aprovação desse radiofármaco, de extrema importância para a medicina nuclear. “Todos os envolvidos na reunião tiveram a preocupação em estabelecer um projeto que seja factível para os produtos e, por outro lado, aceitável para a Anvisa.”
Confira a cobertura completa do XXVIII na próxima edição da Medicina Nuclear em revista.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Curso 8 Passos para Implantação e Gestão do PCA


Convite


Medicina nuclear é discutida em congresso

Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear será realizado entre os dias 26 e 28 de setembro, em São Paulo




A partir da próxima sexta-feira (26) será realizado o 28º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, no Centro de Convenções Rebouças (SP). Para falar sobre o assunto o médico nuclear e presidente do congresso, George Coura Filho, é o entrevistado do Revista Brasil. Segundo Filho os centros brasileiros de medicina nuclear são exemplos e não há mais necessidade de fazer exame ou tratamento fora do país. "O problema do Brasil, na Medicina Nuclear, é o número pequeno de profissionais especializados na área, mas os existentes são muito bem qualificados", diz o médico.

A Medicina Nuclear é empregada em exames e tratamento nas mais diversas áreas. O destaque do congresso é para a oncologia, pois o câncer tem aumentado no país. São vários exames que ajudam a disgnosticar precocemente o câncer e avaliar se o paciente está respondendo ao tratamento. Ouça a entrevista na íntegra do médico nuclear ao programa Revista Brasil.

Link original: http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/edicao/2014-09/medicos-discutem-uso-e-tratamento-por-meio-da-medicina-nuclear-em

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Livro Medicina Nuclear a venda no CBMN

O livro Medicina Nuclear, de autoria de Harvey A. Ziessman, Janis P. O’Malley, James H. Thrakk e Frederic H. Fahey, estará a venda no XXVIII Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, no estande da Livraria Balieiro.
O encontro ocorrerá no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, entre os dias 26 e 28 de setembro. Participe! http://goo.gl/IHkug2
Medicina Nuclear, 4ª edição
Harvey A. Ziessman, MD; Janis P. O’Malley, MD;
James H. Thrall, MD e Frederic H. Fahey, DSc
Obtenha as ferramentas essenciais necessárias para atingir um diagnóstico preciso em Medicina Nuclear. Essa obra fornece as informações conceituais, factuais e interpretativas de que você precisa para a prática clínica eficaz em imagens de medicina nuclear, assim como permite a revisão para provas de certificação e recertificação na especialidade.
Adquira os conhecimentos essenciais de maneira fácil e acessível com o texto claro e conciso realçado por ilustrações, quadros e tabelas de imediata compreensão – todos completamente reescritos para proporcionar a você uma atualização das tecnologias mais avançadas da medicina nuclear.
• Obtenha os melhores resultados das abordagens tecnologicamente mais avançadas dos dias de hoje, incluindo imagens híbridas, PET/TC e SPECT/TC, além dos recentes desenvolvimentos em instrumentação, radiofármacos e imagens moleculares.
• Prepare-se para provas de certifi cação e para a prática clínica com as informações essenciais sobre a física, a detecção e a instrumentação da medicina nuclear, imagens de SPECT e PET e imagens clínicas de medicina nuclear.
• Compreenda com clareza os achados que você provavelmente encontrará na prática clínica e em exames com vibrantes imagens coloridas – cerca de 200 em todo o texto.
Acesse trecho inédito do livro: http://bit.ly/1uOz9pr

Curso de PCA - Capacitação Profissional - OFÍCIO


terça-feira, 23 de setembro de 2014

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA NUCLEAR

Convocamos todos os membros da SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR a participarem da Assembleia Geral Ordinária de acordo com o Artigo 34º, do Estatuto, a ser realizada durante o XXVIII Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, em 27 de setembro de 2014, em São Paulo, no Centro de Convenções Rebouças, às 17 horas, na sala B, quando ocorrerá a eleição da Diretoria para o Biênio de 2015-2016.

CANDIDATOS A ELEIÇÃO A DIRETORIA – CHAPA ÚNICA:
Presidente: Claudio Tinoco Mesquita
Vice Presidente: Juliano Júlio Cerci
Primeiro Secretário: George Barberio Coura Filho
Segundo Secretário: Ricardo Cavalcante Quartim Fonseca
Primeira Tesoureira: Miriam Cassia Mendes Moreira
Segunda Tesoureira: Bárbara Juarez Amorim
Diretor Científico: Sérgio Altino de Almeida
Diretora de Ética e Defesa Profissional: Marília Silveira Martins Marone

São Paulo, 04 de Agosto de 2014

CELSO DARÍO RAMOS
Presidente SBMN



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

V Acredita Minas - 2014


5ª edição Acredita Minas

O Acredita Minas, que já está na sua quinta edição, tem como propósito debater o cenário de saúde nacional, as inovações em gestão e as práticas internacionais para o enfrentamento dos grandes desafios da sustentabilidade do sistema. E com especial importância, apresentar as experiências bem sucedidas neste campo implementadas nas principais instituições de saúde do Estado de Minas Gerais.

TEMA CENTRAL
GOVERNANÇA CLÍNICA E OS MODELOS ASSISTENCIAIS E REMUNERATÓRIOS
Interdependências e atribuições como norteadores da viabilidade do sistema de saúde brasileiro.

A governança clínica hoje é entendida como o ponto crítico central na gestão em saúde. De acordo com a definição do NHS (National Health Service – sistema público de saúde do Reino Unido), governança clínica é o conjunto de intervenções realizadas com o propósito de assegurar que os pacientes recebam o cuidado correto, no momento correto, do profissional correto e que isso ocorra desde o primeiro contato com o sistema de saúde. É de responsabilidade de todos, incluindo médicos, enfermeiros, demais profissionais de saúde bem como das funções de apoio como pessoal administrativo. Todos devem trabalhar juntos para garantir ao paciente a melhor assistência possível.
É dentro deste contexto que o V Acredita Minas se propõe a discutir, com a participação de debatedores com sólida experiência desde a macrogestão em políticas públicas até a microgestão das organizações, a interdependência entre a governança clínica e os modelos assistenciais e remuneratórios e suas atribuições como norteadores da viabilidade do sistema de saúde brasileiro.

DATA
7 e 8 de novembro de 2014

LOCAL
Associação Médica de Minas Gerais (Av. João Pinheiro, 161 – Centro – Belo Horizonte/Minas Gerais -  Brasil).

PÚBLICO ALVO
Todos os profissionais que atuam na área de saúde.

INSCRIÇÕES              

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Registro e pesquisa de radiofármacos em discussão

Os entraves no registro de radiofármacos no País e as situações que dificultam o desenvolvimento na área de medicina nuclear nacional serão debatidos durante o XXVIII Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, com a participação de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A sessão será realizada no dia 26 de setembro, às 16h, no Auditório Amarelo.
O encontro acontece de 26 a 28 de setembro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP). Confira outros temas da programação científica do XXVIII CBMN e participe! http://goo.gl/xg0BE3

Delegação brasileira participa de congressos no México

Aproximadamente 60 médicos nucleares brasileiros participaram do XI Congress of the WFNMB, do XXIV Congreso de Alasbimn e do III Congreso de la Federación Mexicana de Medicina Nuclear, que aconteceram simultaneamente em Cancun, no México, entre os dias 27 e 31 de agosto. 
Para o primeiro secretário da SBMN, George Barberio Coura Filho, a sessão sobre os entraves do registro de radiofármacos foi o destaque da programação e demonstrou que o problema é mundial, pois representantes de vários países queixaram-se sobre as mesmas questões. “Os entraves burocráticos são numerosos e acabam dificultando a aprovação do registro desses materiais no mundo todo”, declarou Coura Filho.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Trabalho do IPEN com elementos combustíveis é destaque em vários países


A experiência do Ipen/CNEN-SP na fabricação de elemento combustível utilizado em reatores de pesquisa que produzem radioisótopos e que também são usados para testes de materiais, como é o caso do IEA-R1, tem sido amplamente difundida em diversos países, por meio do artigo “Research Reactor Fuel Fabrication to Produce Radioisotopes”, de autoria dos pesquisadores Adonis M. Saliba-Silva, Elita F. Urano de Carvalho, Humberto G. Riella e Michelangelo Durazzo. O trabalho constitui o capítulo 2 do livro “Radioisotopes - Applications in Physical Sciences”, publicado em 2011 pela InTech Editora, também disponível na versão on-line. 

Com 5.325 acessos até o momento*, entre visualizações (2.223) e downloads(3.102), o artigo explica a rota para a produção de combustíveis nucleares utilizados no tipo mais comum de reatores de pesquisa, o Materiais Testing Reactor (MTR), e é de longe o mais acessado entre os 22 capítulos do livro. Um dado curioso é a distribuição dos downloads cumulativos por países: o maior número vem dos Estados Unidos (1.167), seguido de Índia (321), China (186), Reino Unido (177) e Irã (164). “O capítulo é fruto do trabalho que realizamos noIpen, portanto, é o nome do IPEN que divulgamos”, destaca Saliba, do Centro do Combustível Nuclear (CCN). 

Uma das razões possíveis para o volume de downloads no exterior é o fato de que, em alguns países, como Irã e Índia, não se conhece essa tecnologia de uma forma mais ilustrativa, tal como foi descrita no trabalho. Segundo Saliba, fazer um combustível nuclear não é uma técnica muito aberta na literatura científica nuclear. Mas, como os reatores de pesquisa têm uma finalidade humanitária, pois envolvem mais pesquisa acadêmica ou produção de radioisótopo para a medicina nuclear, detalhes tecnológicos são considerados “não-comerciais”. “Por isso, podem ser divulgados plenamente. E nós conseguimos fazer um bom resumo, que é importante para quem está utilizando essa técnica de fabricação", disse. 

O elemento combustível de base MTR é um dos itens de um conjunto de placas combustíveis de alumínio, espaçadas regularmente para permitir um fluxo corrente de água que serve como refrigerador e como moderador de reação nuclear. “Fisicamente”, essas placas têm um recheio de material físsil inteiramente coberto com alumínio e são fabricadas por meio de uma técnica de montagem de núcleo, moldura e revestimentos, e posterior laminação, conhecida internacionalmente como “técnica de picture-frame”. 

No artigo, os autores descrevem o processo de fabricação de elementos combustíveis abordando a evolução dos materiais combustíveis nucleares para MTR e a produção de elementos como hexafluoreto de urânio (UF6), tetrafluoreto de urânio (UF4), urânio metálico, U3Si2, além da produção de briquetes da mistura pós de alumínio e de U3Si2 e de placas de combustível com briquetes de dispersão encapsulados na moldura. O capítulo também explica como são feitos a montagem de elementos combustíveis, a recuperação de urânio, o tratamento de efluentes e o controle de qualidade. “Uma descrição detalhada do nosso trabalho”, diz Saliba. 

O resultado impressiona: o número de downloads do capítulo corresponde a mais que o dobro se comparado ao artigo “Natural Occurring Radionuclide Materials”(capítulo 1), o segundo mais consultado do livro, com 1.492 downloads e 1.621 visualizações, e o total de 3.113 acessos, cujos autores são Raad Obid Hussain and Hayder Hamza Hussain, da Universidade Kufa, Iraque. “O que comprova a excelência do Ipen e da CNEN nessa área”, finalizou Saliba. 

Sobre o livro: 

“Radioisotopes - Applications in Physical Sciences” foi editado por Nirmal Singh, professor Emérito do Departamento de Química Orgânica do Indian Institute Of Science, Bangalore, Índia. 

Possui 508 páginas, 22 capítulos e foi publicado pela InTech Editora em 21 de outubro de 2011. 
ISBN 978-953-307-510-5 

Sobre os autores do Capítulo 2: 

Adonis Saliba: Engenheiro metalúrgico com doutorado em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (2001), tecnologista Sênior do Ipen/CNEN. 
Elita Urano: Química industrial com doutorado em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (2004), pesquisadora do IPEN/CNEN. 
Humberto G. Riella: Engenheiro químico com doutorado em Maschinenbauingenier - Universitat Karlsruhe (1983), Professor Associado III do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina e Professor Participante do Programa Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear do IPEN/ USP. 
Michelângelo Durazzo: Engenheiro Metalúrgico com Doutorado em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (2001), pesquisador do Ipen/CNEN

(Link para o capítulo: http://www.intechopen.com/books/radioisotopes-applications-in-physical-sciences/research-reactor-fuel-fabrication-to-produce-radioisotopes) 

* Consultado em 10/09/2014, às 10h 


Divulgação


IPEN firma parceria com Instituto Federal de RO

A capacitação e principalmente a fixação de recursos humanos ainda são os principais desafios para as instituições de ensino e pesquisa da Região Norte do Brasil, e uma das saídas de médio prazo tem sido os acordos de cooperação técnico-científica com centros de excelência nacionais e internacionais. Nessa perspectiva, o Instituto Federal de Rondônia (IFRO) está se associando ao IPEN para oferecer, já em 2015, 40 vagas de pós-graduação aos seus professores e pesquisadores. O protocolo de intenções foi assinado nesta sexta-feira, 5, pelo superintendente do IPEN, José Carlos Bressiani, e o reitor do IFRO, Écio Naves Duarte.

Katia Itioka
O superintendente do IPEN, José Carlos Bressiani, e o reitor do IFRO, Écio Naves Duarte, assinam protocolo de intenções

A princípio, serão 20 vagas para doutorado e 20 para mestrado. Os termos do convênio ainda em fase final de elaboração pelas respectivas áreas jurídicas, mas, de acordo com Bressiani, “está tudo encaminhado para uma frutífera parceria”. Ele destacou a atuação multidisciplinar do IPEN e a excelência de seu Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear, associado à Universidade de São Paulo (USP), que obteve conceito 6 na avaliação da Capes para o triênio 2010-2012. “Uma das nossas principais missões e que tem sido cumprida com bastante eficiência é a formação de recursos humanos. Por isso, acredito na boa sinergia com vocês”. 

A expectativa de Bressiani é compartilhada por Écio Duarte e pelo pró-reitor de Pesquisa, Uberlando Leite. Ambos ressaltaram as competências locais, mas reconheceram a dificuldade de capacitar e de fixar profissionais qualificados. “Há uma expressiva assimetria regional entre o Sudeste e o Norte, no que diz respeito à formação de pessoal e à infraestrutura de ensino e pesquisa. Mas nós temos muita gente boa, e acreditamos que esse convênio com o IPEN vai nos ajudar a burilar as pedras da riqueza de Rondônia para que, num futuro não muito distante, possamos criar os nossos programas e evitar o êxodo que hoje é comum”, afirmou Duarte. 

O reitor se refere aos profissionais que migram para outras regiões em busca de melhores condições de trabalho. Com exceção de Amazonas e Pará, onde houve considerável crescimento do número de mestres e doutores na última década, nos demais estados da região Norte, professores e pesquisadores sequer conseguem concorrer em editais nacionais devido ao número ínfimo de titulações e à consequente baixa produção científica e tecnológica. “A infraestrutura local para a pesquisa e para o ensino de pós-graduação é muito incipiente e faz com que as pessoas não se interessem em permanecer lá”, explicou o pró-reitor Uberlando. 

Outro fator que dificulta a fixação, segundo ele, são as condições socioeconômicas da região. “A verdade é que, na maioria das cidades, não há infraestrutura de saúde e educação. É compreensível que as pessoas procurem qualidade de vida, sobretudo quem tem filhos em idade escolar. Mas nós precisamos agir para minimizar essa assimetria regional e futuramente mudar esse cenário”, acrescentou Uberlando. Coube a ele uma breve apresentação do IFRO aos dirigentes do IPEN. Um dado que chamou a atenção foi o total de recursos captados pelo instituto no último ano: R$ 950 mil. “É quase nada”, lamentou. 

Compromisso – Para o coordenador da pós-graduação do IPEN, Delvonei Alves de Andrade, o convênio com o IFRO é uma demonstração do compromisso do instituto com as futuras gerações de pesquisadores do país. “Capacitar recursos humanos nas regiões onde ainda não há programas de pós-graduação consolidados é uma das diretivas da Capes. Nós, do IPEN, somos considerados um centro de excelência, portanto, dar essa contribuição ao país é até uma obrigação ética”, afirmou. 

Para o reitor do IFRO, a parceria é também uma oportunidade de troca de expertises. “As pessoas, quando chegam em Rondônia e se depara com as potencialidades locais, ficam impressionadas. O Brasil não conhece o Brasil”, ressaltou Duarte, que é doutor em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia (MG), com estágio na Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), Espanha. Para ele, a articulação de acordos promove “a costura de um tecido mais amplo, mais bonito e mais plural, sendo essa a principal vantagem das cooperações, que têm repercussão principalmente social e humana”.


Katia Itioka

José Carlos Bressiani (superintendente do IPEN), Écio Naves Duarte (reitor do IFRO) e Uberlando Leite (pró-reitor de Pesquisa do IFRO)

Atualmente, o IFRO possui 32 polos de ensino (oito são para aulas presenciais e 24, para atividades à distância), com 159 cursos – a maioria nível médio – e quase 14 mil alunos. Mais sobre a instituição no sitehttp://www.ifro.edu.br/index1.php

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Estudo avalia métodos investigativos da doença arterial coronária em pacientes do SUS

Foram avaliados quase 60 mil pacientes do Incor-FMUSP, mais de 65 mil procedimentos da região metropolitana de Curitiba, e mais de 450 mil procedimento da região metropolitana de São Paulo 
Com o objetivo de avaliar as condutas terapêuticas em pacientes com doença arterial coronária (DAC) da rede pública de saúde pesquisadores analisaram os procedimentos empregados no diagnóstico e tratamento invasivo em casos registrados no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a DAC é uma das principais principal causas de mortalidade no mundo. A doença ocorre quando os vasos sanguíneos que levam oxigênio para o coração se estreitam, o que pode leva-los a obstrução total. 
Denominado “Itinerário de investigação do paciente coronariano do SUS em Curitiba, São Paulo e Incor – Estudo IMPACT”, o artigo de autoria do médico baseado na tese de pós-doutorado do pesquisador do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor-FMUSP) e diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Juliano Cerci, foi publicado recentemente no periódico Arq Bras Cardiol (ahead to print – acesse em PubMed)
Segundo Cerci, a investigação da DAC e seu tratamento dependem da estratificação do risco para tomada de decisão quanto a necessidade de cateterismo e revascularização. “Verificamos nessa extensa avaliação que na maior parte dos pacientes revascularizados, não foi realizada a documentação da carga de isquemia dentro do SUS. Assim os testes funcionais não invasivos, como teste de esforço e cintilografia do miocárdio são subutilizados dentro do SUS. Utilizar esses métodos de maneira apropriada pode melhorar muito a seleção dos pacientes com maior potencial de se beneficiar dos procedimentos invasivos e dos tratamentos invasivos, que representam o maior custo empenhado no SUS”, esclarece Cerci.  
Com base em um levantamento no DataSUS, prontuários eletrônicos e guias de autorização foram avaliados os itinerários de pacientes dos municípios de Curitiba (Paraná), em São Paulo (SP) e no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor-FMUSP), no período de 2008 a 2010, entre os grupos submetidos ou não a testes não invasivos prévios ao cateterismo cardíaco invasivo. O impacto econômico das estratégias adotadas enquanto procedimentos - teste ergométrico, ecocardiograma de estresse, cintilografia de perfusão, cateterismo e tratamento com revascularização percutânea ou cirúrgica – também foram observadas.  
A pesquisa, que levou 36 meses de depuração dos dados, incorporou 584.221 procedimentos para avaliação cardiológica e tratamento de DAC, sendo 66.987 procedimentos provenientes da região metropolitana de Curitiba; e 457.436 em São Paulo. Do InCor-FMUSP, centro de referência nacional no atendimento de alta complexidade em procedimentos cardiovasculares, foram 59.798 pacientes. 
Como resultado verificou-se que há diferenças significativas na avaliação de pacientes com suspeita ou confirmação DAC na região metropolitana, nos três cenários. Embora os procedimentos de testes funcionais sejam os mais utilizados nos três cenários, os custos diretos empenhados para esses procedimentos diferem significativamente (6,1% em Curitiba, 20% em São Paulo e 27% no InCor-FMUSP). Os custos relacionados com os procedimentos e tratamentos invasivos representam 59,7% dos custos diretos do SUS em São Paulo e 87,2% em Curitiba. No InCor-FMUSP, apenas 24,3% dos pacientes com DAC estável submetidos à revascularização do miocárdio foram submetidos a um teste não-invasivo antes do procedimento. 
Assim, com base na pesquisa concluiu-se que, embora os testes funcionais não-invasivos sejam os mais solicitados para a avaliação de pacientes com suspeita ou confirmação de DAC, a maior parte dos custos está relacionada a procedimentos/tratamentos invasivos. Sendo que na maioria dos pacientes revascularizados, a documentação da carga isquêmica não foi realizada pelo SUS. Desta forma se verifica que existem diversas oportunidades de melhorar o sistema de forma integral, desde o acesso dos pacientes aos exames requeridos, passando pela qualidade do serviço prestado, os mecanismos de avaliação da conduta médica empregada e sua conformidade com as diretrizes de sociedades de classe.

Arq Bras Cardiol. 2014 Jul 29;0. pii: S0066-782X2014005040107. [Epub ahead of print]
*Os autores declaram não haver conflito de interesse. O presente estudo não possui fomento externo

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Encontro científico da SBMN-RJ

No dia 19 de agosto, a SBMN-RJ promoveu encontro científico no Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), no Rio de Janeiro, com apoio da Philips. Na ocasião, o médico nuclear Berdj Meguerian conduziu apresentação sobre cintilografia renal.
Estiveram presentes mais de 40 participantes, entre médicos da especialidade e residentes. Na palestra de Meguerian, além da revisão sobre cintilografia renal, foi abordado o uso desta técnica na avaliação da doença renal obstrutiva, doença renovascular, transplante renal, detecção das anormalidades estruturais e funcionais do sistema renal. 
Em seguida, foram apresentados casos clínicos de pacientes que fizeram cintilografia renal no Hospital Universitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense (UFF). O chefe de Clínica do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Servidores do Estado, Samuel Dekermacher, comentou as apresentações e participou das discussões de casos.