segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Estudo sugere que pequenas doses de radiação podem ter efeito benéfico no organismo

Exposição reduzida serviria como ’treino’ para o corpo lidar com mutações diárias, diminuindo o risco de câncer

As pequenas doses de radiação às quais os pacientes são submetidos em exames de imagem como raio-X, tomografias computadorizadas e cintilografias podem não ter efeito nocivo no aumento dos casos de câncer. Na verdade, essa exposição reduzida poderia ter efeito contrário, fortalecendo os mecanismos de reparo celular do organismo e diminuindo o risco de câncer. É o que sugere um artigo publicado recentemente pelo periódico Technology in Cancer Research & Treatment.

Segundo o médico nuclear e diretor da clínica especializada MND Campinas, Celso Darío Ramos, o estudo realizado em conjunto por físicos e médicos norte-americanos apresenta uma nova perspectiva no entendimento sobre os efeitos das pequenas doses de radiação no organismo.

“Os pesquisadores discutem a validade do modelo utilizado em grande parte dos estudos atuais para a medição das doses de radiação, chamado de Linear Non-Threshold Model (LNT), algo como ‘modelo linear sem limiar de resposta à dose de radiação’. Basicamente, esse tipo de aferição pressupõe que o câncer pode resultar de uma única ionização de uma célula crítica, concluindo que não existiria dosagem segura para o uso de radiação”, explica.

Mecanismo de defesa

O especialista esclarece que o processo natural de reprodução celular cotidiano do organismo é responsável por milhares de mutações no DNA todos os dias. Por conta disso, existem mecanismos de reparo dessas estruturas, impedindo que essas alterações provoquem neoplasias.

O modelo linear colocado em xeque no estudo não leva em conta esse mecanismo básico do organismo, algo vital para um entendimento mais completo dos efeitos da radiação. Segundo o artigo, as pequenas doses de radiação utilizadas nos exames ajudariam a prevenir alguns tipos de câncer exatamente por ’exercitar’ esse mecanismo de reparo com quantidades seguras de mutação.

Medo do desconhecido

Outro ponto levantado pelos pesquisadores diz respeito à radiofobia, medo exagerado dos efeitos da radiação. Segundo o estudo, a reação exacerbada de temor das pessoas frente a desastres como o de Fukushima, em 2011, chega a ser mais letal do que a exposição à radioatividade em si.

O artigo aponta que o Japão registrou por volta de mil mortes ocasionadas por conta das evacuações forçadas, enquanto a exposição à radiação em si não ocasionou nenhum efeito direto à saúde da população. Os pesquisadores ainda atentam para outros dados que não podem ser estimados, mas que são comuns em casos como o de Fukushima, como o número de suicídios e até abortos desnecessários causados pela radiofobia.

Radioatividade para a saúde

Segundo o diretor da MND Campinas, esse mesmo medo da radiação está presente no cotidiano da medicina nuclear, especialidade que usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para obter diagnósticos e oferecer tratamentos precisos. Utilizando esses elementos, o médico nuclear consegue obter imagens minuciosas que mostram o funcionamento dos órgãos do corpo humano e seus tecidos em pleno funcionamento.

Existe um temor quando os procedimentos envolvem elementos radioativos. Isso se deve, sobretudo, à falta de conhecimento. A quantidade de radiação envolvida é ínfima e utiliza radioisótopos de meia-vida muito curta, que são rapidamente retirados do organismo. Esses fatores tornam o diagnóstico da medicina nuclear mais seguro do que muitos exames mais invasivos e menos precisos”, explica Ramos.

Entre as áreas de atuação da especialidade, estão o diagnóstico e tratamento de diversos tipos de câncer, doenças crônicas como as cardiovasculares e renais, alterações na tireoide e tumores neuroendócrinos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Convite da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear


Pós-graduação e​m Radi​ofa​​rm​​á​​cia



Sobre o curso


A área da Radiofarmácia tem passado por diversas mudanças em virtude das normas RDC 38, RDC 63 e RDC 64 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em consequência desse contexto, suas unidades industriais e hospitalares estão em processo de adequação e à procura de especialistas capacitados. O curso de pós-graduação em Radiofarmácia fornece conhecimento atualizado aos profissionais que estejam interessados em atuar neste segmento, com foco no planejamento e controle de qualidade dos radiofármacos utilizados na rotina da Medicina Nuclear.

Coordenação


Ana Claudia Camargo Miranda

Farmacêutica e Biomédica habilitada em Imagenologia (Medicina Nuclear e PET/CT). Mestre em Tecnologia Nuclear (Aplicações - Radiofarmácia) pela Universidade de São Paulo (IPEN-CNEN/SP - USP). MBA em Administração Hospitalar e Negócios da Saúde. Atuou no Departamento de Medicina Nuclear do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente exerce a função de Especialista em Radiofarmácia no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.



Graduada em Química e Farmácia (Modalidade Medicamentos) pela Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências (Fisiologia) pela Universidade de São Paulo. Atuou como gerente de produção de radiofármacos no IPEN-CNEN/SP até 2009 com experiência em produção e controle de qualidade de radiofármacos de reator e ciclotron em centros de referência internacional. Atualmente, é membro do Comitê Temático de Radiofármacos da Farmacopeia Brasileira e exerce a função de Especialista em Radiofarmácia no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.



Programa e Metodologia


Com duração prevista de 11 meses, o curso é dividido em aulas teóricas e práticas, e contempla também a vivência do aprendizado por meio do estágio, aulas práticas no Centro de Experimentação e Treinamento em Cirurgia (CETEC) e visitas técnicas. O Trabalho de Conclusão de Curso terá 80 horas, sendo que 48 horas serão de autodirigido.


Estágio curricular: será realizado no laboratório de Radiofarmácia, com carga horária de 60 horas, que poderá ser distribuída em 10 dias úteis consecutivos, com 6 horas de estágio por dia, ou em 5 dias úteis consecutivos, com 12 horas de estágio por dia. As datas serão divulgadas no início do curso.


Aulas práticas: serão realizadas no laboratório de Radiofarmácia, localizado Centro de Experimentação e Treinamento em Cirurgia (CETEC).


Visitas técnicas: poderão ser realizadas em laboratórios de Radiofarmácia industrial, conforme disponibilidade das unidades. As horas cumpridas nessas visitas serão adicionadas à carga horária do estágio curricular.



Vídeo publicado Uso do Ra223


Os vídeos do evento "Uso do Ra223 para o Tratamento de Carcinoma de Próstata Metastático Hormônio Refratário" estão disponíveis para Acesso Restrito na Seção PEC do site da SBMN: http://www.sbmn.org.br/site/pec

O que é o exame de PET/CT?


‪#‎SBMNResponde‬: Por meio da fusão de imagens de tomografia computadorizada convencional (CT, do inglês computed tomography) ao PET, originou-se o método híbrido ao qual se denomina “PET/CT”. Este, por sua vez, ampliou o uso e a aceitação clínica das imagens de PET em oncologia graças a sua acurácia na detecção de tumores. Trata-se de um equipamento que produz imagens metabólicas através de diversas moléculas radiomarcadas, como a fluordeoxiglicose que é marcada com flúor-18, e também imagens anatômicas, obtidas quase que simultaneamente pela CT. Assim, essa ferramenta proporciona a imediata correlação anatômica dos achados, o que facilita a distinção entre captação fisiológica e patológica, bem como a diferenciação entre alterações benignas e malignas, definindo com precisão, por exemplo, o melhor local para uma biópsia.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

No Brasil, número de escolas privadas de Medicina cresce duas vezes mais rápido que o de cursos públicos

Do início de 2003 a 2015, a quantidade de cursos particulares de Medicina no Brasil mais do que dobrou em relação ao ritmo de abertura de estabelecimentos públicos. O número de escolas privadas passou de 64 para 154, enquanto no mesmo período as unidades de gestão estatal subiram de 62 para 103. Os dados integram o levantamento Radiografia das Escolas Médicas do Brasil, organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o qual serve como alerta para o problema do crescimento desgovernado e sem qualidade que afeta o sistema formador de futuros médicos no País.
 
Ao elaborar a Radiografia das Escolas Médicas do Brasil, o CFM buscou dar mais transparência ao sistema formador de novos profissionais da Medicina. O estudo dará à sociedade condições de avaliar o processo de ensino-aprendizagem e, por outro lado, será útil aos órgãos de controle e avaliação interessados em assegurar a boa formação. Para elaborar o levantamento, o CFM levou em consideração os números mais recentes (disponíveis de maio a julho de 2015) das seguintes bases: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), Sala de Apoio à Gestão Estratégica (Sage) do Ministério da Saúde, Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também foram analisadas como fontes: Diário Oficial da União, documentos do Ministério da Educação (MEC) e sites especializados, como o Escolas Médicas do Brasil.
 
Em números totais, o volume de escolas médicas no Brasil também mais que dobrou. O volume saltou de 126 cursos (públicos e privados, grupo no qual estão inseridas instituições classificadas como municipais mas que cobram mensalidades de seus alunos) para os atuais 257, que respondem pelo preparo de 23 mil novos médicos todos os anos. No entanto, esta realidade pode mudar nos próximos meses, pois 36 municípios já foram autorizados a receber novos cursos de medicina após um processo de seleção coordenado pelo Governo. Se todos passarem efetivamente a funcionar, o País contará com 293 escolas até o fim de 2016. Além desses, existe outro edital em aberto com chamamento para outros 22 municípios, o que pode elevar o número de escolas médicas para 315.
 
Do total de 257 cursos em atividade no país, 69% estão nas Regiões Sudeste e Nordeste. As escolas estão distribuídas em 157 cidades brasileiras, sendo que a maioria (55%) dos cursos tem sede em apenas 45 municípios. Os estados de São Paulo e Minas Gerais concentram um terço das instituições. Entre as particulares, as mensalidades chegam a R$ 11.706,15, com uma média de R$ 5.406,91.
 
São 44 escolas distribuídas em São Paulo, sendo que dez destas estão na capital paulista. São oferecidas 4.380 vagas no estado – 3.600 privadas e com mensalidades que cobram, em média, R$ 5.833,66 de cada aluno. Já em Minas Gerais existem 39 escolas, com 3.437 vagas de primeiro ano. Do total, 26 escolas são particulares, ao custo, médio, de R$ 5.352,02 por mês.
 
O Rio de Janeiro segue em terceiro lugar no ranking dos estados com maior número de escolas: são 19 unidades e 2.260 vagas (valor médio das mensalidades fica em R$ 5.699,99). Em seguida, aparecem os seguintes estados: Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, com 15 escolas cada um. Nestes locais, os valores das mensalidades vão de R$ 3.185,00 a R$ 6.649,00. Nas últimas posições estão Amapá e Roraima, com apenas uma escola cada um, sendo as duas públicas.
 
O crescimento das escolas se acentuou muito nos anos da gestão da presidente Dilma Rousseff, considerando o início de 2011 até julho de 2015, conforme mostra o levantamento do CFM. Em menos de cinco anos, houve 79 autorizações para aberturas de escolas – uma soma de 6.190 novas vagas. Para se ter uma ideia do ritmo vertiginoso basta lembrar que no período de 1808 a 1994 foram abertos 82 estabelecimentos de ensino deste tipo. 
 
No entanto, o pacote aprovado pela presidente Dilma não significou uma melhor distribuição geográfica das escolas pelo País. Do total autorizado, metade se concentra nas regiões Sul e Sudeste. Das 10 abertas este ano (2015), 50% também estão distribuídas entre Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Também não se percebe uma política que estimule a criação de estabelecimentos públicos, pois sete dos cursos cobram mensalidades de até R$ 7.605,00.
 
Ao se fazer a análise das autorizações das 36 novas escolas divulgadas pelo Governo em julho, percebe-se que se mantém a mesma lógica de distribuição e de predomínio de gestão. Deste grupo, 32 (89%) delas estão concentradas nos seis estados com maior número de escolas (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul) e todas devem ser privadas.
 
Para o CFM, a maioria desses novos projetos não atende às necessidades atuais, às diretrizes curriculares e aos pressupostos mínimos para a formação dos médicos. “Infelizmente, o que temos visto são faculdades desqualificadas, com corpo docente despreparado, algumas não possuem nem hospital-escola. Isso resultará em médicos mal formados, o que compromete a qualidade do atendimento”, denuncia o presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima. Já a conselheira do CFM representante do Distrito Federal, Rosylane Rocha, ainda afirma que "não se trata de reserva de mercado. O país precisa de mais profissionais sim, mas nossa preocupação é com a qualidade da formação".
 
Outros especialistas em educação médica destacam a necessidade de se priorizar a qualidade na formação dos alunos, uma vez que as vagas atuais já garantem uma expansão de médicos que ultrapassa padrões europeus. “Não há mais necessidade de nenhum curso de medicina novo no Brasil. Já houve uma expansão tão grande no número de cursos, que a falta de médicos vai ser resolvida com as escolas que já existem. O que o Brasil precisa é de médicos com formação de qualidade”, defende o professor titular de Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Milton de Arruda Martins.

Principais conclusões do levantamento Radiografia das Escolas Médicas do Brasil:

  • Do início de 2003 a 2015, a quantidade de cursos particulares de Medicina no Brasil mais do que dobrou em relação ao ritmo de abertura de estabelecimentos públicos.
  • O número de escolas privadas passou de 64 para 154, enquanto no mesmo período as unidades de gestão estatal subiram de 62 para 103.
  • Em números totais, o volume de escolas médicas no Brasil também mais que dobrou. O volume saltou de 126 cursos (públicos e privados) para os atuais 257, que respondem pelo preparo de 23 mil novos médicos todos os anos.
  • Do total de 257 cursos em atividade no país, 69% estão nas Regiões Sudeste e Nordeste.
  • As escolas estão distribuídas em 157 cidades brasileiras, sendo que a maioria (55%) dos cursos tem sede em apenas 45 municípios.
  • Os estados de São Paulo e Minas Gerais concentram um terço das instituições. Entre as particulares, o valor médio das mensalidades nos cursos particulares está em R$ 5.406,91. Contudo é possível encontrar mensalidades que vão desde R$ 3.014,00 a R$ 11.706,15.
  • No último mês (julho), 36 municípios foram considerados aptos para receber novos cursos, sendo que 32 (89%) delas estão concentradas nos seis estados com maior número de escolas.
  • Com os últimos editais do Governo Federal, a estimativa é o País chegar ao número de 315 instituições até o final de 2016, caso todas passem efetivamente a funcionar;
  • Entre 2013 e julho de 2015, 42 municípios receberam novas escolas. 60% destes municípios não atendem à exigência de no mínimo cinco leitos por aluno e 18 destes não respeitam a proporção ideal de até três alunos por Equipe de Saúde da Família (ESF).
  • Das 157 cidades com escolas médicas no país, 74 não dispõem de leitos em quantidade necessária por aluno e 68 não atendem a proporção ideal de alunos por ESF.
  • Atualmente existem 200 Hospitais de Ensino (HE) habilitados no País. Dos 36 novos cursos autorizados em julho, apenas seis possuem ou estão inseridos em Regiões de Saúde que possuem um HE.
  • Dos 157 municípios que atualmente têm escolas médicas, 88 não possuem nenhum hospital habilitado. Nestas cidades, são firmados convênios com instituições "com potencial para hospital de ensino".

Fonte: Portal CFM

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Reunião SBMN-RJ sobre Síndromes Parkinsonianas


Confira as fotos da reunião que ocorreu no RJ, com palestra do professor Ricardo de Oliveira Souza, neurologista da UNIRIO, sobre Síndromes Parkinsonianas.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

1º Workshop de Medicina Nuclear do Hospital de Câncer de Barretos


O Departamento de Diagnóstico por Imagem do Hospital de Câncer de Barretos realizará em conjunto com o Departamento de Medicina Nuclear, 1º workshop com o tema correlação diagnóstica e terapêutica nos tumores de pulmão, rins, próstata e nos linfomas.
O evento contará com a presença de renomados professores nacionais, com grande destaque nas áreas de atuação: diagnóstico, intervenção e PET-CT. O objetivo principal consiste em aprofundar a discussão sobre os temas específicos, com apresentação de casos práticos, através da interação com equipe multidisciplinar permitindo a consolidação de conhecimentos. O Hospital de Câncer de Barretos , referência em oncologia, proporcionará através do IRCAD a possibilidade de sessões interativas capazes de integrar os assuntos. Esperamos contar com vossa presença neste novo evento.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Centro de Informações Nucleares da CNEN (CIN/CNEN) recebe reconhecimento da AIEA

Certificado de Apreciação concedido pela AIEA por ocasião do aniversário de 45 anos do Sistema INIS

Em comemoração aos 45 anos do INIS (Sistema Internacional de Informação Nuclear, na sigla em inglês), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) concedeu Certificado de Apreciação ao Centro de Informações Nucleares da CNEN (CIN/CNEN), que representa o Brasil no INIS desde a sua criação, pelo trabalho desenvolvido na disseminação do conhecimento nuclear no Brasil e no mundo. 
O INIS, operado pela AIEA em colaboração com 150 países membros, hospeda a mais completa base de dados sobre os usos pacíficos da ciência e tecnologia nuclear - hoje com mais de 3 milhões de registros - e possibilita acesso online a literatura não convencional sobre o tema.
A distinção marca também o aniversário de 45 anos do CIN, que disponibiliza gratuitamente no Brasil serviços de informação técnico-científica com a base de dados INIS e é responsável pela gestão das informações técnico-científicas nucleares e de áreas correlatas, e pelo apoio às atividades de ensino e pesquisa da comunidade científica nacional.
A homenagem prestada pela AIEA menciona os esforços do CIN na organização de informação nuclear produzida em todo o mundo, bem como em torná-la universalmente acessível.


Iran to build specialized nuclear hospital: Salehi

The interior of the Tehran Research Reactor, with the core located under the crane in the rear (File photo)

Iran has launched a plan to build a major specialized nuclear hospital in the near future, says the country’s nuclear chief.
“Work will soon get underway to construct it (the hospital),” said Director of the Atomic Energy Organization of Iran (AEOI) Ali Akbar Salehi, adding the plan has been given the all-clear by President Hassan Rouhani as well.
Among the objectives of Iran’s nuclear program is to use the technology in the field of medicine, namely research and development as well as production of radiomedicines.

Iran only ME country producing radiomedicines
The top official further underlined that over a million patients in the country are using locally-produced radiomedicines, adding Iran is the only producer of such medicines in the Middle East.
“No other country in the Middle East is able to do this,” said Salehi, adding Iran is exporting radiomedicines as well.
The radionmedicines produced by Iran are up to par,  said the AEOI chief; however, he noted, the country has set in motion a plan to standardize domestically-produced radiomedicines, so that they will measure up to  international standards and set the stage for the Islamic Republic to become a major exporter in the field.

Iran’s centrifuges
Salehi further touched upon untiring efforts by local scientists to develop centrifuges as part of the country’s peaceful nuclear drive.

This April 20, 2009 photo shows uranium enriching centrifuges at an exhibition of Iran's nuclear achievements at Shahid Beheshti University in Tehran. 


He said Iran has manufactured and tested eight generations of centrifuges since 1990, adding the ones which prove successful are gradually identified during the process, which “takes time.”
“Now, the IR6 and IR8 machines (centrifuges) are promising machines which we can be used in the future,” the AEOI chief said.
In an interview with the Science magazine published on its website on August 12, 2015, Salehi touched upon the issue of centrifuges as one of the hot-button issues during negotiations between Tehran and six world powers over Iran’s nuclear program.
He told the magazine that the two negotiating sides had found some middle ground on the issue of advanced centrifuges and relevant R & D work.
Representatives and nuclear experts from Iran and the P5+1 group of world powers – the United States, Britain, France, Russia, China, and Germany – succeeded in finalizing the text of the Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA) in Vienna on July 14 after 18 days of intense negotiations and all-nighters that capped around 23 months of talks between Iran and the six other countries.
Under the JCPOA, limits will be put on Iran’s nuclear activities in exchange for, among other things, the removal of all economic and financial bans against the Islamic Republic.

High Representative of the European Union for Foreign Affairs and Security Policy Federica Mogherini (L) and Iranian Foreign Minister Mohammad Javad Zarif attend a final press conference of Iran nuclear talks in Vienna, Austria on July 14, 2015. (AFP)


Iran to master nuclear fuel cycle
Salehi also underlined that Iran is working to master the nuclear fuel cycle, expressing hope that the country will be able to “complete the fuel cycle” through international cooperation and having restrictions removed.
“We will speak with Russians on [Tehran-Moscow] cooperation in the near future to produce several [nuclear] fuel assemblies annually,” said the AEOI chief.
He also said Iran, in cooperation with China, is to construct a complex in the central Iranian city of Arak, which will move the country ahead several decades given the technology involved.
Talks are also underway with China on the construction of two other power plants in Iran, Salehi noted.

Iran not after nukes
Salehi further reiterated Iran’s position that it is not pursuing atomic weapons, recalling a fatwa by Leader of the Islamic Revolution Ayatollah Seyyed Ali Khamenei, which forbids the development and use of nuclear arms.
Iran has announced time and again that it is not seeking to produce nuclear weapons as development of nukes runs counter to both humanitarian principles and religious precepts.


Irán construirá hospital especializado en medicina nuclear

El hospital contará con tecnología de punta. | Foto: HispanTV

El centro de salud contará con espacios para la investigación, el desarrollo y la producción en el campo médico y farmacéutico.

El jefe de la Organización de Energía Atómica de Irán (OEAI), Ali Akbar Salehi, anunció este sábado que el Gobierno iraní tiene planificada la construcción de un hospital especializado en medicina nuclear.

"Hemos conseguido la parcela donde edificaremos este hospital y pondremos en marcha el proceso de construcción muy pronto, ya que cuenta con el visto bueno del presidente iraní Hasan Rohani”, dijo.

El centro de salud utilizará la tecnología nuclear en el campo médico y farmacéutico, es decir, la investigación y el desarrollo, así como en la producción de medicina nuclear.

"Ningún otro país en el Medio Oriente es capaz de llevar a cabo un proyecto similar (construcción de hospital nuclear), pero Irán lo hace, puesto que es uno de los exportadores de radiofármacos”, expresó el funcionario.

Por otro lado, el jefe de la OEAI explicó que el programa de producción de radiofármacos se va a estandarizar con la construcción de este hospital para mejorar y cumplir con los requisitos internacionales.

EL DATO

Irán cuenta con 150 centros de medicina nuclear prestando servicios a más de un millón de pacientes cada año. Este país es el único productor de este tipo de medicamentos en toda la región de Oriente Medio.

EN CONTEXTO

Irán y el Grupo 5+1 sellaron un acuerdo nuclear en Viena (capital de Austria), un histórico convenio respaldado por el Consejo de Seguridad de la Naciones Unidas, cuando el pasado 20 de julio aprobó el derecho inalienable de Teherán de llevar a cabo su proyecto nuclear.

Aunque el acuerdo establece ciertas limitaciones a las actividades del país islámico, el Consejo de Seguridad determinó por unanimidad levantar seis resoluciones contra Irán, 90 días después de que la AIEA y una comisión de la ONU confirmen que cumple con el desarrollo de actividades nucleares pacíficas.

Radiossinoviortese pode ser incorporada no SUS como terapêutica para hemofilia

Assunto foi pauta de reunião entre diretores da SBMN e Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados da SAS-MS


O emprego da medicina nuclear em benefício do tratamento de hemofilia no Brasil e a perspectiva incluí-la como opção terapêutica na Política de Atenção aos Pacientes com Coagulopatias Hereditárias foi pauta de reunião realizada no Ministério da Saúde, dia 6 de agosto, em Brasília (DF).
Recebidos pelo coordenador da Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (CGSH/SAS/MS), João Baccara, o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Claudio Tinoco, e o coordenador da seção do Distrito Federal da entidade (SBMN-DF), Gustavo Gomes, discutiram a elaboração de uma proposta de incorporação da Radiossinoviortese (RSV) no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em breve será enviada pela SAS/MS nota técnica com a solicitação da inclusão do radionuclídeos para fins terapêuticos à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) – órgão responsável por assessorar o MS na análise (incorporação, exclusão ou alteração) do impacto de novas tecnologias na saúde pública. A SBMN irá colaborar com a CGSH na concepção do documento.
De acordo com a literatura*, o uso do radionuclídeo “(RSV)” para fins terapêuticos em hemofilia, é considerado o procedimento inicial de escolha casos de episódios de hemartrose (artrite decorrente de sangramentos internos) – um dos principais agravos do distúrbio. A forma de administração é por via intra-articular. (*J Med Nucl 01 de janeiro de 2005 vol. 46 No. 1 suppl 48S-54S)
 A SBMN tem sinalizado para a importância da incorporação já há alguns anos. Em setembro de 2009, durante reunião de atualização científica sobre Radiossinoviortese em pacientes com hemofilia, o assunto já era tema de debates. Na ocasião, se fazia clara a necessidade de implantar o procedimento em todo o País. (acesse este resgate histórico)
Panorama da Hemofilia no Brasil
Segundo estimativas do Ministério da Saúde o Brasil é o terceiro país do mundo em número de portadores de coagulopatias (enfermidades do sangue). Há no País aproximadamente 12 mil pessoas com hemofilia -– distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue.
Atualmente o tratamento oferecido pela Hemorrede Pública nacional aos pacientes é por meio do uso de medicamentos pró-coagulantes (fatores de coagulação hemoderivados e recombinantes)). Em 2014, as Portarias Ministeriais 364 e 478 oficializaram as modalidades terapêuticas: profilaxia primária – modalidade aplicada para prevenir complicações; e imunotolerância (fator VIII recombinante), respectivamente.

Doença de Parkinson - 18/08 - RJ


Diagnóstico e terapêutica da doença de Parkinson serão abordados em encontro científico da SBMN no Rio de Janeiro, no dia 18 de agosto. Participe! http://ow.ly/R03DX

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

III Workshop de Integração das Ciências Básicas & Clinicas em Osteometabolismo


Simpósio de Imagem Molecular PET/CT


APRESENTAÇÃO

A tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) é uma tecnologia de aplicação recente em nosso país no campo da investigação por imagem molecular. Atualmente é considerada uma das metodologias de melhor sensibilidade, precisão e especificidade na investigação de doenças oncológicas e neurológicas. A principal vantagem do PET/CT em relação aos outros exames de imagens convencionais como a tomografia computadorizada, a ultrassonografia e a ressonância magnética é a capacidade de medir o metabolismo das lesões, mostrando as alterações funcionais antes mesmo que a anatomia seja afetada, permitindo assim o diagnóstico precoce das doenças neoplásicas, muitas vezes alterando o tratamento dos pacientes ao evitar terapias que não seriam efetivas. A constatação de seus excelentes resultados em termos de acurácia e efetividade clínicas permitiu a rápida disseminação do método, culminando com a obrigatoriedade dos convênios determinada pela Agência Nacional de Saúde da cobertura do exame para pacientes portadores de câncer (CA) de pulmão, linfoma e CA de intestino.
Diante desta tecnologia existente no Brasil e já disponibilizada no RS, a divulgação do uso do PET/CT à comunidade científica torna-se relevante, através de eventos científicos como o presente simpósio.

OBJETIVOS

  1. Divulgar e criar oportunidade para o compartilhamento de experiências entre profissionais da área da saúde, em especial entre médicos nucleares, radiologistas, oncologistas e neurologistas sobre os benefícios dessa modalidade de imagem diagnóstica para a detecção precoce de doenças e para o monitoramento terapêutico;
  2. Reunir profissionais envolvidos na cadeia produtiva de radiofármacos PET para discutir e compartilhar experiências, assim como para unir esforços para alavancar as pesquisas na área.


PÚBLICO-ALVO

Pesquisadores, profissionais (médicos, farmacêuticos, biólogos, biomédicos, enfermeiros, químicos, físicos médicos e outros), estudantes de cursos da área da saúde e tecnólogos.

LOCAL E DATA

Data do evento: 21 e 22/08/2015
Local do evento: auditório do prédio 9 - PUCRS

informações e inscrição

We Need To Talk About Your PET Scan

This is not funny, so if you’re not in the mood for some serious, come back later.
Yesterday was my last day of inpatient medicine for my year of rotations. I have two weeks of outpatient clinic left and a shelf, but for all practical purposes we’ve completed our clinical year. It’s terrifying to think that in a typical curriculum, I’d be applying for residencies right now. Oh god.
The night before my last day, my team admitted a gentleman, whom we’ll call Mr. P. He came in after hours with a months-long history of difficulty peeing and some blood in his urine. Why he chose to address this in the ER in the middle of the night, I have no idea.
(I have, of course, changed many details here for privacy reasons.)
Mr. P, like many 75-year-olds who regularly visit a tertiary care center, had multiple medical problems. Chief among them was prostate cancer, from many years ago. He was treated with brachytherapy, a procedure where a urologist implants small radioactive beads into the prostate, irradiating the tumor from the inside out. It’s safe and works well, with excellent long-term survival rates. Mr. P, unfortunately, had some complications from the procedure: his ureters, the tubes leading from the kidneys to the bladder, were slightly damaged and required stents to prop them open so urine could continue to flow.
I know, medicine is gross.
The ER doctors were originally concerned that he had a recurrent block of his ureters. They ordered a CT scan, which incidentally showed nodules in his lungs that hadn’t been there before, but no block of his ureters. When we assumed care of Mr. P that morning, the overnight resident was mildly concerned about cancer but not truly worried. The lung nodules were probably inflammatory, or histoplasmosis, or nothing at all.
Just to be safe, we ordered a PET scan.
A positron emission tomography scan is a marvel of modern medicine. A technologist injects a special solution of glucose — sugar — into the patient’s vein before the scan. The glucose itself has been modified, adding on a radioactive isotope of fluorine. It’s a little like putting a bumper sticker on a car. The radiation isn’t enough to be damaging, but the PET scanner can pick it up. Cells can’t tell the difference between the fluorinated sugar and the regular kind.
All cells use sugar, but highly metabolic cells — like brain tissue — take up more sugar than their neighbors. Tumors in particular suck up glucose like yours truly in front of an unlimited supply of Reese’s peanut butter cups. Combined with a CT scan, a PET scan can show you where clusters of sugar-gobbling, greedy cells — possibly tumors — are located.
While Mr. P was in line for his scan, we went to visit and chat. We found a sinewy man with a neatly trimmed white beard, wispy hair, and rheumy blue eyes. He looked tired but alert, wearing a tube in his nose for oxygen. I remember his grip when I shook his hand.
We explained that we thought he probably had a blockage of his ureter again that we just couldn’t see on the CT, and that we were going to rule out any “badness” — my attending physician’s words — before talking to the urologists about going back in to re-stent his pipes.
When we were leaving, Mr. P’s son stopped us at the door. “I don’t know if you know this, but he didn’t just work at a tire processing plant like he told you. He also spent some time working around radioactive waste…” he trailed off, worry lines creasing his forehead.
My attending thanked him for telling us. There was nothing really more to say at that point.
Out in the hallway, my attending looked at the resident and said, “I don’t think this sounds very good.” We just looked grimly at each other before moving on to finish rounds.
After rounds, I sat down in the workroom to see that the scan was complete but had yet to be read by a radiologist. We pulled it up on the screen.
You didn’t need to be a radiologist, or even a medical student, to see that there were all sorts of spots where there shouldn’t be any. He had clusters of “high avidity” in his lungs, kidney, and in lymph nodes all over his body. He even had one in a spinal vertebrae, right near the nerve that controls urination. That explained his difficulty going to the bathroom.
I showed my resident, who just sighed and said, “that’s unfortunate.”
With the diagnosis presumably made, I set about writing my notes for the day and forgot about Mr. P. (It’s a reality of hospital medicine that cancer is commonplace and you rarely have time to dwell on a new one. The story, up until now, is sadly typical.)
After a morning class, the resident got a page from radiology that the “official read” was up from them and asked me to pull it up.
The report was strewn with phrases like “innumerable masses” and “highly suspicious for malignancy.” No surprise there. I put on my Interested Medical Student Face as we discussed whether this was a recurrence and spread of his prostate cancer or a new lung cancer from his radioactivity exposure. It would be impossible to tell without a biopsy, so we scheduled him for a visit with the oncologists. Since he was peeing better on some medication, we decided to send him home until that appointment.
“Nate, will you go down and talk to Mr. P about his PET scan?” the resident asked.
Uh oh.
“What do you mean, talk about his scan?” I replied, a pit forming in my gut.
“Just go down and tell him what the scan showed, and that we are sending him home until an appointment with the biopsy people next Wednesday,” she said, picking up the phone to call someone about another patient. “The intern is off today and normally I’d have him do it, but you have to learn sometime, right?”
She was referring to learning how to deliver bad news.
You might be interested to hear that medical students are pseudo-formally trained in Delivering Bad News 101. Part of our first- and second-year coursework includes sessions on empathy, interpersonal communication, and story-sharing about how and when and in under what circumstances we should tell patients that they are going to die. We also see attendings and residents do it firsthand. In truth, medical students are rarely the ones taking on these roles — it’s usually reserved for people with “MD” after their name.
Appropriately so. I’m not sure why I was doing this.
But my resident was right. I was going to have to learn sometime.
I made the walk down to Mr. P’s room trying to think of what to say. Do I just blurt out, “You have cancer, again?” Or do I dance around it and try to defer until the biopsy?
After foaming in I entered the patient’s room. Since seeing him that morning, two younger relatives had both arrived and were perched bolt upright in their chairs, owlishly staring at me.
“Hi, I’m Nate, the med student on the team taking care of Mr. P. And you are?” It was his son and daughter from out of state. They had driven three hours in the early morning to join their dad.
I pulled over the bare metal chair sitting in the corner to the bedside.
“Mr. P… we need to talk about your PET scan.”
He just looked at me, waiting.
I cleared my throat. Now what? I had no plan. There was no right multiple choice answer here. No shelf questions talk about this. I was, in Bill O’Reilly’s classic words, doing it live.
I decided to be blunt. “Your scan was very concerning for cancer in your lungs, spine, and kidney. We can’t be sure that’s what we’re dealing with yet, or what kind of cancer it is, but I have to be honest with you — there isn’t much doubt that it’s metastatic.”
Mr. P and I just stared at each other. “Okay, so what do we do now?” he said, in the same tone of voice you’d use if your car mechanic told you that your ‘driveshaft converter death machine was operating at 30% capacity.’ He didn’t understand.
“Well, the next step is having our interventional radiology colleagues do a biopsy of one of the lung nodules, but they want to do it on an outpatient basis so you don’t have to stay in the hosp–”
The son interrupted. “So you’re sending us home?”
“Yes,” I said, unsure if this was a good or a bad thing. “They can’t do it today, so we thought it would be better to let you rest at home instead of holding you here. It’s not an emergency, which is a good thing. You have time.”
We all sat in silence for a few seconds. Time.
“Okay,” said Mr. P.
The daughter looked up. “So what now?”
“I’d expect the biopsy appointment sometime next week,” I said. “They’ll call you to make the appointment.”
“No, I mean, with the cancer. What’s the prognosis?”
This was the question I was dreading. I knew what his scan meant.
“Well, it’s hard to say. It depends on what this is. If it’s a recurrence of his prostate, there is some treatment we can do, and if it’s something else…” I stumbled. “Basically, we’d like to wait until we get the biopsy results before deciding on the next step.”
“Cross that bridge when we come to it, right Dad?” said the son.
“Right,” I replied, thankful to be let off the hook.
Mr. P stared at me. “It’s terminal, isn’t it?”
Shit. Yes, it most probably is. I spoke slowly, with much more confidence than I felt.
“I really can’t say for sure just based off the scan. I’m not an oncologist, and I want to be as sure as I can to give you the right information. But I also don’t want to sugarcoat anything. If this is cancer, which we aren’t sure it is… well, our treatments for cancers that have spread to many organ systems like yours are limited. But depending on the kind of cancer you could see results, shrink the cancer, and live many more years before it comes back. But you also might not. I’m sorry that I don’t have the numbers, but at this stage we can’t just cut it out like we did before. There is no cure.”
The last two words hung in the air. No cure. The son, a large bearded man wearing a T-shirt that read, “I PLEAD THE 2ND” next to a picture of an assault rifle, had tears in his eyes. The daughter sat staring at her hands.
I had nothing else to say. “I’m very sorry to have to tell you this. I can only imagine what a shock this must be. What questions do you have?”
Mr. P said nothing for a few seconds until turning his hands up in the universal gesture for “welp,” and said, “I’m 75, at least.”
Silence in the room. The undercurrents were obvious. I didn’t know what else to do, so I shook Mr. P’s hand. His grip was just a little less strong.
Then I left.