segunda-feira, 31 de outubro de 2016

IPEN coordena "repatriação" de fontes seladas em desuso no Brasil

Maioria é oriunda de Estados Unidos e Canadá e foi utilizada para fins médicos em radioterapia no país


Uma operação multi-institucional visando a "repatriação” de pelo menos 82 fontes seladas em desuso no Brasil começou a ser implementada em outubro, no IPEN/CNEN-SP, com a chegada de especialistas da NECSA, estatal sul-africana responsável pelo desenvolvimento e gerenciamento da tecnologia nuclear naquele país. Eles vieram para montar a unidade móvel onde serão realizados os procedimentos de desmonte e o devido acondicionamento para transporte. A previsão é de que até o final de dezembro a operação esteja concluída.
Fontes seladas são blindagens (não radioativas) que contêm material radioativo de alta atividade. O que a equipe da NECSA vai fazer é remover esse material encapsulado e transferi-lo para embalagens de transporte, de modo que possa ser exportado. As fontes oriundas dos Estados Unidos irão para o Southwest Research Institute, em San Antonio (Texas), as fontes canadenses irão para a Gamma Service Recycling GmbH, em Leipzig, Alemanha. Todo esse trabalho está sendo coordenado, no IPEN, pela Gerência de Rejeitos Radioativos (GRR).
De acordo com o químico Júlio Takehiro Marumo, a maioria das fontes foi utilizada para fins médicos em teleterapia – tratamento radioterápico que utiliza aparelhos de raios x, raios Gama (Cobalto) e Feixes de Elétrons. Segundo ele, a operação está sendo realizada na GRR/IPEN porque é a unidade, dentre os institutos da CNEN, que possui a melhor infraestrutura e também o maior inventário – das 82 fontes, 51 estão no IPEN (as demais estão armazenadas no IRD, no CDTN e no CRCN-NE).
"Nós, da GRR, estamos coordenando a operação no IPEN e dando assistência à equipe da NECSA, mas há outras unidades envolvidas. A Gerência de Metrologia das Radiações está fornecendo os dosímetros e a Gerência de Radioproteção está efetuando o acompanhamento radiológico da operação. A Gerência de Importação e Exportação está atuando na importação da unidade móvel e das embalagens de transporte, e também será responsável pela exportação das fontes e da devolução da unidade móvel à NECSA”, afirmou Julio, que é doutor em.....
A operação também conta com o suporte da Diretoria de Segurança, além do apoio logístico e de pessoal da Diretoria de Infraestrutura,que cedeu funcionários da empresa terceirizada para ajudarem na montagem da unidade móvel. Apesar de o inventário inicial potencial ter previsto o envio de 82 fontes, se houver tempo, existe a possibilidade de um número ainda maior deixar o território nacional. "Esse número ainda não esta fechado, vai depender do tempo. O nosso cronograma atrasou um pouco”, acrescentou Júlio.
Aprendizado
É função da CNEN receber rejeitos radioativos no Brasil, e as fontes seladas em desuso são consideradas rejeitos. Com a repatriação, espera-se resolver temporariamente um problema de espaço para armazenamento de fontes. "Recebemos constantemente vários tipos de fontes seladas que ficam armazenadas no nosso depósito. As fontes que serão repatriadas são as de maior atividade”, explicou Júlio.
A operação não apresenta qualquer risco e é baseada numa tecnologia cuja segurança foi analisada por especialistas dos EUA, Reino Unido, Bélgica, Sudão e África do Sul, e, segundo Júlio, já foi testada em alguns países como Uruguai, Tanzânia e Filipinas, além do próprio Sudão.
Mas, além do espaço que será liberado, há outros ganhos para o IPEN. "Consideramos importante a experiência que estamos adquirindo com essa operação, tanto pelo contato com os especialistas da NECSA quanto pela oportunidade de acompanhar de perto o funcionamento da única unidade móvel de desmontagem de fontes do mundo”, conclui Júlio, destacando que um Memorando de Entendimento e um Acordo de Implementação foram firmados entre as partes contratantes da operação.
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM
da Assessoria de Comunicação Institucional




sexta-feira, 21 de outubro de 2016

SBMN regional Rio de Janeiro realizará encontro sobre uso da medicina nuclear no câncer de próstata


No mês em que é celebrado o “Novembro Azul” – iniciativa em prol da conscientização e prevenção do câncer de próstata, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) regional do Rio de Janeiro, promoverá o encontro científico “Uso Clínico do 68Ga-PSMA PET-CT e Radium 223 no Câncer de Próstata”.
Como palestrantes, estão confirmados os nomes de Marcus Vinícius Grigolon, do Hospital Sírio Libanês (DF) e Daniel Herchenhorn, da Rede D´Or (RJ).
Participe! A atividade acontecerá no dia 8 de novembro, das 19h às 21h, no Centro de Convenções CBC – em Botafogo, Rio de Janeiro (RJ).
As vagas são limitadas, e as inscrições podem ser feitas em http://sbmnadm.org.br/webassociado .

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Gerência de Importação e Exportação do IPEN tem eficiência reconhecida

GIE no topo de eficiência logística no ranking do Aeroporto de Guarulhos


A Gerência de Importação e Exportação (GIE) do IPEN-CNEN/SP conquistou o primeiro lugar no Ranking de Eficiência Logística do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos, no segmento Diversos, relativo ao mês de agosto de 2016. A equipe que recebe os produtos importados, dentre os quais figuram radioisótopos que serão processados pelo Centro de Radiofarmácia (CR), mostrou-se extremamente rápida no processo de recebimento da carga e retirada para envio aos laboratórios e instalações do IPEN.

Washington de Carvalho Lopes, gerente da GIE, sente-se gratificado pelo reconhecimento do trabalho realizado pela equipe formada por onze pessoas, entre servidores e funcionários terceirizados. "Não tenho dúvida que cada um de nós dá o melhor de si, trabalha com afinco para cumprir sua missão no IPEN."

Dentre as atividades da GIE, destacam-se, a importação, por meio de processos de licitação, a exportação, os desembaraços aduaneiros e o pagamento a fornecedores internacionais. A retirada e transporte dos materiais radioativos é realizada observando-se os protocolos de segurança necessários.



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Presidente da SBMN compartilha as novidades preliminares da IMIC 2016


De 10 a 14 de outubro acontece a International Conference on Integrated Medical Imaging in Cardiovascular Diseases (IMIC 2016), em Viena, Áustria, um encontro organizado pela Agência Internacional de Energia Nuclear (IAEA – na sigla em inglês).
O presidente da SBMN, Claudio Tinoco Mesquita, que está na Conferência, compartilhou algumas das novidades com a comunidade que seguem abaixo:
1. Acaba de ser publicado online a nova versão da IAEA do guia de cardiologia nuclear para SPECT de perfusão miocárdica.
2. A Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) acabam de lançar uma nova iniciativa para combater as doenças cardiovasculares denominada “Global Hearts”. Dados apontam que os países em desenvolvimento respondem por mais de 3/4 das mortes cardiovasculares prematuras que ocorrem no mundo. Uma das mais importantes medidas para reduzir a mortalidade cardiovascular nos países em desenvolvimento é que deve ser ampliado o acesso à tecnologia medica sendo a medicina nuclear uma das técnicas mais importantes.
3. Há uma necessidade cada vez mais premente de se aumentar a educação médica para que os especialistas solicitem os exames em indicações que levem a benefício dos pacientes segundo indicadores medidos por parâmetros como melhora da sobrevida ou redução das internações. Para isso é necessária uma busca por mais guidelines baseados em evidências, bem como aperfeiçoamento de técnicas computadorizadas de suporte aos médicos para melhorar o manejo clínico dos pacientes.
4. A Agência Internacional de Energia Nuclear (IAEA – na sigla em inglês) segue esta tendência e lançou um aplicativo para melhorar a solicitação de exames pelos médicos assistentes, chamada NUCARD.
5. O futuro da imagem cardiovascular – foi retratado no estudo “The Future of Cardiac Imaging: Report of a Think Tank Convened by the American College of Cardiology” . Vale a pena a leitura e aprofundamento.
6. Em termos de estudo, também foi muito valorizado este artigo que acaba de ser publicado e discute o futuro da imagem cardiovascular “Cardiac Imaging in a Value-Based HCS”. Verificou-se a importância de estabelecer os padrões de qualidade dos exames e medir o impacto deles na prática clínica, em especial, na redução de desfechos
É possível acompanhar o encontro em livestream, bem como ter acesso a outras informações no site do evento. Clique aqui Confira imagens do encontro no álbum publicado no facebook da SBMN!


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

IPEN sediou curso internacional sobre síntese e controle de qualidade para novos traçadores PET

O curso teve a participação do Prof. Philip Elsinga, da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade de Groningen, Holanda


O curso "Synthesis and Quality Control on New PET Tracers" realizou-se no IPEN no período de3 a 7 de outubro. O curso é a primeira atividade programada para o Projeto Nacional "Improving Protocols in Nuclear Medicine Services and in the Development of New Radiopharmaceuticals" (BRA6027) fomentado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e coordenado pela pesquisadora Lorena Pozzo, do Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN.
Participaram da abertura do curso o superintendente do IPEN, José Carlos Bressiani e o diretor de Produtos e serviços, Jair Mengatti. 
O professor Philip Elsinga, da Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Groningen, Holanda, ministrou palestras em que foram abordadas as técnicas para produção de [18F]FLT, [18F]FColina, [18F]FMISO, [11C]PIB, [68Ga]PSMA e outros radiofármacos usados em Medicina Nuclear.
As aulas práticas foram acompanhadas por representantes das instituições que integram o projeto: IPEN, CDTN, CRCN e InsCer PUCRS. Nas atividades práticas do curso foi possível acompanhar e realizar marcações e testes de controle de qualidade de moléculas importantes para o desenvolvimento de novos radiofármacos, como o tosilato e a FLT.
Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer alguns centros e grupos de pesquisa cujos trabalhos estão relacionados à Medicina. Durante dois períodos, visitaram os Centros de Lasers e Aplicações (CLA), de Tecnologia das Radiações (CTR) e do Reator de Pesquisa (CRPq), além das instalações de Produção, Controle de Qualidade e de Aceleradores Cíclotron do Centro de Radiofarmácia. 
Participaram do evento 111 inscritos, das mais diversas formações, de diferentes regiões do país e, na maioria, com até cinco anos de experiência na área.




terça-feira, 11 de outubro de 2016

SBMN recebe prêmio Otacílio Cunha na sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear – confira:


Maior honraria concedida pela CNEN, entregue no dia 10 de outubro, representa reconhecimento pelas contribuições no crescimento e difusão do uso da energia nuclear em benefício da população 
A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) recebeu no dia 10 de outubro um importante reconhecimento para a entidade: o “Prêmio Otacílio Cunha” da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).
Na presença do presidente da CNEN, Renato Machado Cotta, o prêmio foi entregue à SBMN pelas mãos do atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab.  Na cerimônia, que ocorreu na sede da Comissão, no Rio de Janeiro, a SBMN foi representada pelo médico nuclear e ex-presidente da entidade por duas gestões, Adelanir Antonio Barroso, que esteve acompanhado do diretor da entidade, Sérgio Altino. Barroso representou o presidente da entidade, Claudio Tinoco Mesquita, que está na Conferência da Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA).
A honraria, que leva o nome do primeiro presidente da CNEN, é considera o reconhecimento máximo concedido pela Comissão às instituições que tenham se destacado no progresso e difusão da energia nuclear brasileira aplicada em benefício da população brasileira.
Em retorno a esta conquista, a SBMN, por meio de seu presidente, Claudio Tinoco Mesquita, encaminhou uma carta em nome dos diretores e seus associados. Confira o conteúdo contido no documento, que retrata a trajetória da medicina nuclear e da Sociedade no Brasil. “Trata-se de um importante marco na história da Sociedade e da medicina nuclear brasileira. O prêmio demonstra que estamos no caminho certo para aperfeiçoar e desenvolver nossa especialidade”, relatou o presidente.
Carta SBMN
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016 
Ao Ilmo. Sr. Dr. Renato Machado Cotta – Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear; Demais membros do Conselho Deliberativo da CNEN,

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) em nome dos seus associados gostaria de saudá-los e agradecer o reconhecimento obtido pela SBMN com a concessão da nobre honraria, prêmio máximo da área nuclear no Brasil, que é o Prêmio Otacílio Cunha.
A SBMN recebe com grande satisfação este reconhecimento e crê que a sua indicação foi merecida em decorrência dos esforços envidados pelos seus diretores e associados nos seus 55 anos de existência.
A SBMN foi criada por homens e mulheres visionários e determinados. No estatuto da SBMN encontramos a SBMN tem como objetivo promover, apoiar e estimular o progresso, aperfeiçoamento e a divulgação da Medicina Nuclear bem como das ciências e disciplinas correlatas nos campos científico, ético, social e econômico. Esta missão tem sido foco das suas ações, conduzidas por profissionais de grande competência técnica, firmeza de caráter e grande resiliência para enfrentar os enormes desafios que se interpuseram ao desenvolvimento da especialidade ao longo das décadas.
A SBMN hoje é uma sociedade consolidada com atuação nacional e com regionais espalhadas pelo território nacional. Entre suas inúmeras ações destacamos algumas que consideramos entre as mais relevantes:
1) Atuação para reconhecimento da especialidade como uma especialidade individual pela Comissão Nacional de Especialidades e pelo MEC, garantindo a criação das residências médicas e cursos de especialização que capacitam os profissionais para exercer a especialidade;
2) Realização do exame de SUFICIÊNCIA PARA CONCESSÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM MEDICINA NUCLEAR DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR em conjunto com a ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA e com a CNEN que permite o exercício da prática da especialidade no território nacional;
3) SOLICITAÇÃO DE incorporação de novos procedimentos de medicina nuclear na saúde suplementar e na saúde pública, destacando-se a longa e vitoriosa batalha para incorporação da tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) na ANS e no SUS que durou mais de uma década e que beneficia milhares de pacientes com câncer no Brasil;
4) A Representação da especialidade Medicina Nuclear no Brasil junto à ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA, sendo a SBMN a representante legítima dos médicos nucleares nos diversos foros necessários;
5) A padronização dos procedimentos de medicina nuclear através da publicação de diretrizes e guidelines que promovem uniformização da prática de medicina nuclear e contribuem para melhoria da qualidade e segurançados pacientes;
6) A luta por melhores condições de exercício da prática da medicina nuclear com harmonização da codificação de reembolso pela ANS bem como busca de recomposição de perdas para a prática no SUS e na Saúde Suplementar;
7) O apoio e engajamento para as diversas inciativas que levem o Brasil a obter autossuficiência na produção e distribuição de radiofármacos modificando o cenário atual de defasagem e escassez de radiofármacos no Brasil, considerando estratégica a implantação do Reator Brasileiro Multipropósito para que o Brasil inverta o atual cenário de saída de divisas e instabilidade de oferta de isótopos médicos;
8) A proposição de um Plano de Expansão da Medicina Nuclear, em especial no SUS, com o objetivo de combater a grave assimetria que leva à subutilização dos procedimentos de medicina nuclear pela porção mais carente da população. Em atendimento a este apelo as Nações Unidas lançaram neste ano que o Brasil deve ter como meta dobrar o número de procedimentos de medicina nuclear para a sua população;
9) A Defesa incansável da especialidade e dos médicos que a exercem através de múltiplas ações junto aos conselhos de especialidade e na interação com outros especialidades. Em especial destacamos a busca de aperfeiçoamentos na legislação sanitária que permitiu o registro dos radiofármacos mas que ainda precisa se modernizar para atender às necessidades de incorporação ágil e segura dos novos traçadores de alto impacto para a prática da medicina nuclear nas suas múltiplas áreas de ação;
10) A promoção e divulgação do conhecimento científico para os profissionais de saúde e para a população de modo geral, através dos seus 29 congressos já realizados, encontros, jornadas, simpósios, workshops, palestras nas suas regionais, que agora encontram-se distribuídas pelo território nacional aumentado a capilaridade da especialidade.
É indispensável dizer que a história da SBMN e da Medicina Nuclear brasileira é indissociável da própria história da Comissão Nacional de Energia Nuclear, pois a regulação, o desenvolvimento, a oferta dos radiofármacos e os prolíficos resultados desta parceria são visíveis sendo traduzidos em resultados para a população, com serviços de medicina nuclear presentes e atuantes em todos os estados da federação.
Termino destacando e dedicando este prêmio às centenas de médicos nucleares que realizam diariamente a sua prática de modo anônimo e silencioso em todo o território nacional. São eles os responsáveis por prover o atendimento da população e realizar os quase 2 milhões de procedimentos de medicina nuclear realizados a cada ano no Brasil, impactando diretamente na saúde de pacientes em todo o país. Reforço que estes números ainda são muito insuficientes frente às reais necessidades da população, mas demonstram a importância da especialidade. São estes médicos nucleares que vivenciam diretamente as dificuldades para exercício da especialidade e é para eles que a SBMN volta todas as suas ações.
Por tudo isto, a SBMN, engrandecida e entusiasmada com a concessão do Prêmio Otacílio Cunha, entende que um período jubiloso se aproxima para a Medicina Nuclear brasileira, mas que requer o enfrentamento de desafios gigantescos. Para tal, temos certeza, a SBMN não se furtará em cumprir sua missão, que é atuar para que o exercício da medicina nuclear leve à melhoria da saúde do paciente, sendo este o centro das nossas ações e sentido da nossa existência.
Muito obrigado.
Claudio Tinoco Mesquita
Presidente da SBMN
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA NUCLEAR


No período de 30 dias, a contar de 11 de outubro, as diretrizes estarão em análise. Saiba como contribuir.


 A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear anuncia a abertura de consulta pública de quatro novos guidelines de procedimentos. As diretrizes apresentadas são para:
Todos os membros associados à entidade e/ou que atuam com a medicina nuclear, estão convidados a emitir avaliações e sugestões no período de 30 dias, a contar do dia 11 de outubro. Os interessados devem encaminhar as considerações à coordenadora do projeto pela SBMN, Bárbara Juarez Amorim por meio de mensagem de e-mail via juarezbarbara@hotmail.com 
No início de 2016 a SBMN lançou os três primeiros guidelines de procedimentos: PET-CT FDG-18F; Cintilografia Óssea e Cintilografia Óssea Trifásica; e Cintilografia de Perfusão Miocárdica de Repouso e Esforço. Acesse a versão consolidada dos primeiros Guidelines.
O objetivo desta iniciativa da entidade é contribuir para o aperfeiçoamento e qualificação da prática da medicina nuclear no Brasil. Segundo a diretora da Sociedade e coordenadora do projeto, Bárbara Amorim, “a SBMN iniciou um processo de alinhamento de condutas diagnósticas e terapêuticas no manejo do paciente submetido aos procedimentos com radiofármacos por meio de orientações técnicas que compreendem desde o preparo até a aplicação da substância”, esclarece ela.


domingo, 9 de outubro de 2016

CNEN e SBMN realizam workshop sobre radiofármacos e medicina nuclear


O Workshop Radiofármacos e Medicina Nuclear em Perspectiva foi uma iniciativa conjunta da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). O evento ocorreu nesta quarta-feira (5/10) na sede da CNEN, no Rio de Janeiro, e reuniu especialistas sobre o tema na busca da ampliação da fabricação e uso de radiofármacos e da expansão da Medicina Nuclear no Brasil.
A abertura do evento foi realizada às 9 horas pelo presidente da CNEN, Renato Machado Cotta. Ele fez referência à necessidade de expansão da Medicina Nuclear para os brasileiros, pois considera esta área médica ainda restrita a uma parcela muito pequena da população. “Nossa Medicina Nuclear é ainda tímida. Temos um objetivo de ampliá-la para melhorar o atendimento da população brasileira”.
Cotta também falou da importância da SBMN para o desenvolvimento da Medicina Nuclear no Brasil e destacou que este ano a instituição será agraciada pela CNEN com o Prêmio Octacílio Cunha, destinado a entidades que colaboram para o desenvolvimento das aplicações pacíficas da energia nuclear no Brasil. A homenagem será concedida no dia 10 de outubro, na solenidade comemorativa dos 60 anos da CNEN.
O presidente da SBMN, Claudio Tinoco Mesquita, falou em seguida e manifestou sua grande satisfação por estar realizando o workshop nas instalações da CNEN e ter a oportunidade de desenvolver importantes debates e análises sobre radiofármacos e Medicina Nuclear dentro da instituição. Ele enfatizou a relevância do papel da CNEN no desenvolvimento da Medicina Nuclear junto à população brasileira. “Em nome da SBMN, registro meu agradecimento a toda a CNEN pelo empenho em desenvolver a Medicina Nucelar no Brasil”.  Confia mais informações
Mais do que agradecer, a SBMN prestou uma homenagem a três servidores de unidades da CNEN pela relevância de seus trabalhos para o desenvolvimento da Medicina Nuclear no Brasil. Foram homenageados: Jair Mengatti e Constância Pagano Gonçalves da Silva, ambos do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN); e Ana Maria Braghirolli, do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN).
A programação do workshop durou até o final da tarde. Foram realizadas mesas redondas, palestras e debates sobre produção de radiofármacos, licenciamento e controle de instalações destinadas a atividades de Medicina Nuclear, entre outros assuntos.
Foto: SBMN/Divulgação


Projeto Choosing Wisely


SBMN participa de encontro organizado pela ANS – objetivo foi alinhar encaminhamentos para o Projeto Choosing Wisely – focado no empoderamento de informações à população. A entidade foi representada pelo presidente Claudio Tinoco Mesquita e por Felipe Vilela Pedras – membro da entidade. A atividade teve início na manhã desta sexta-feira, na sede da ANS, no Rio de Janeiro, sendo coordenada por Martha Muller.
Na abertura, Tinoco relatou que Brasil uma das situações vivenciadas na medicina nuclear é o “Choosing” , ou seja, e difícil para o médico escolher pelo exame pois a medicina numerar é subutilizada. “A grande assimetria SUS e saúde suplementar tem que ser questionada e entendida para que possamos melhorar as práticas e escolher exames com sabedoria”, disse ele aos presentes.
Ele relatou ainda que, inclusive, a ONU recentemente noticiou que o número de procedimentos de medicina nuclear no Brasil deveria duplicar ! Com o Brasil tendo menos da metade do número de procedimentos de medicina nuclear da Argentina precisamos entender o cenário real da medicina nuclear. Veja a reportagem: http://bit.ly/2aiWnmL
“Choosing Wisely” (escolha com sabedoria, na tradução livre) – que consiste em estratégias que evitem exames e tratamentos desnecessários no campo da oncologia deve ser um conceito a ser defendido e adotado no Brasil. Tanto em termos de medicalização quanto hospitalização. O termo “Escolha com Sabedoria” foi criado pela Fundação ABIM – uma organização criada pelo American Board of Internal Medicine (ABIM), que tem tomado força em âmbito mundial.
A SBMN apoia este movimento da ANS e irá participar para melhorar a qualidade da prática médica atual.