No último dia 4 de abril o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Claudio Tinoco Mesquita, apresentou em Brasília (DF) a palestra “Uso da medicina nuclear na indicação da revascularização miocárdica”, com a presença de aproximadamente 70 médicos nucleares, cardiologistas, cirurgiões cardíacos e estudantes.
Aproximadamente 60 médicos nucleares, cardiologistas, cirurgiões cardíacos e estudantes da Universidade de Brasília estiveram presentes na palestra “Uso da Medicina Nuclear na Indicação da Revascularização Miocárdica”, realizada pela regional DF da SBMN e apresentada por seu presidente, Claudio Tinoco. O evento ocorreu no dia 4 de abril, na sede da Associação Médica de Brasília (AMBr), com coordenação do diretor da SBMN, Gustavo Gomes.
De acordo com Tinoco, a discussão foi importante para discutir qual tipo de tratamento, quer médico, percutâneo ou cirúrgico, é mais adequado para doença arterial coronariana – uma das principais causas de morte do mundo -, e como a medicina nuclear pode auxiliar na seleção da melhor estratégia terapêutica.
“A medicina nuclear é capaz de identificar pacientes de maior risco, ou seja, aqueles que apresentam na cintilografia um maior comprometimento isquêmico do coração. Pacientes que apresentam uma área de isquemia que afeta mais de 10% do ventrículo esquerdo, são os que mais têm benefícios ao realizar a revascularização”, explica o presidente.
Durante a palestra, um novo estudo sobre isquemia (ISCHEMIA TRIAL), que está sendo patrocinado pelo Ministério da Saúde Norte Americano, foi apresentado para fomentar a discussão. Nesta pesquisa, participam 23 centros do Brasil que recrutam pacientes randomizados para realizar tratamento com medicamento ou tratamento com medicamento e revascularização. O objetivo é detectar qual grupo apresenta melhora com os diferentes tipos de terapêutica.
O presidente da SBMN destacou ainda o trabalho que a regional de Brasília vem fazendo pela Sociedade. “A regional DF está fazendo um ótimo papel, atendendo não somente a área, mas médicos de outras especialidades e atingindo até os estudantes, o que é muito positivo”, finaliza Tinoco.