sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Para novo presidente da CNEN, Ipen é exemplo de espírito público

20 de Julho de 2011
E.R. Paiva
O presidente da CNEN, Angelo Fernando Padilha, reuniu-se com os servidores do Ipen

O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Angelo Fernando Padilha, apresentou-se aos servidores do Ipen na manhã de 19 de julho, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, em São Paulo, SP. O superintendente do Ipen, Nilson Dias Vieira Junior, abriu o encontro apresentando uma breve biografia de Padilha, que foi empossado no cargo pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, em 4 de julho.  

O evento foi marcado pela emoção do reencontro do atual presidente da CNEN com uma parcela significativa de sua história profissional, iniciada no instituto em 1975, após concluir o curso de Engenharia de Materiais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) um ano antes. Relembrou o início de sua carreira, os amigos e suas primeiras pesquisas na área de materias. O certificado que obteve no curso de “Introdução à Ciência e Tecnologia Nucleares”, ministrado no Instituto de Energia Atômica (IEA), atual Ipen, foi apresentado ao público.

E. R. Paiva
Prof. Shigueo Watanabe, Pesquisador Emérito do Ipen e professor do IFUSP

Na plateia, estava presente seu primeiro chefe de departamento, o professor Shigueo Watanabe, Pesquisador Emérito do Ipen, atualmente no Instituto de Física da USP. Prof. Shigueo foi homenageado por Padilha que comentou sua capacidade de estimular e liderar jovens iniciantes na área de pesquisa científica. Citou que o professor Shigueo foi professor de dois presidentes da CNEN e três superintendentes do Ipen.

E. R. Paiva
Angelo Fernando Padilha, presidente da CNEN

Após relembrar seu passado no instituto, Padilha expôs as quatro principais metas que pautarão suas ações como presidente da CNEN: impulsionar o projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), estabelecer a agência reguladora nacional brasileira, criar o Laboratório Nacional de Fusão Nuclear e implantar o depósito definitivo de rejeitos radioativos. A participação do instituto em tornar possíveis essas metas é essencial. “O Ipen é exemplo de espírito público, colaboração e generosidade”, ressaltou Padilha.

Uma maior interação entre as unidades da CNEN e dessas com as demais instituições de pesquisa e universidades que atuam na área nuclear, a recomposição do quadro de servidores e a ampliação da formação e treimento de recursos humanos são outros objetivos da gestão de Padilha. Em suas propostas observa-se a valorização do diálogo, seja entre os institutos que formam a CNEN, seja dela para com a sociedade.

Ao final do evento, o novo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, José Augusto Perrotta, exortou todos a colaborarem para o projeto do RMB que continuará sob sua coordenação técnica.


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