segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Inca recebe modernos equipamentos de pesquisa sobre tumores

O Brasil deve ter, este ano, quase 500 mil novos casos de câncer.



Uma previsão que preocupa: o Brasil deve ter, este ano, quase 500 mil novos casos de câncer.

Para tentar mudar esse quadro, o Inca - Instituto Nacional do Câncer - acaba de receber os mais modernos equipamentos de medicina nuclear da América Latina. Eles são preciosos no diagnóstico e no tratamento da doença.

A mãe que acompanha o tratamento da filha de 4 anos, internada no Instituto Nacional do Câncer, vê na tecnologia uma aliada: “A gente que está aqui dentro precisa de equipamentos para nossos filhos, para fazer exames. É uma coisa muito boa”, afirma Maria Alice de Souza, mãe de paciente.

O novo centro de diagnóstico por imagem do instituto é o único no Sistema Unificado de Saúde (SUS) e será aberto ao público na semana que vem. Os equipamentos são as ferramentas mais modernas de pesquisa sobre tumores.

O aparelho junta o exame fotográfico do corpo com o exame funcional. O resultado é a possibilidade de um tratamento mais preciso do câncer.
Esse exame pode detectar tumores muito pequenos e também quando a doença se espalha, e qual o grau de malignidade. Assim, o médico pode definir um tratamento mais adequado contra o câncer e menos agressivo para a saúde do paciente.
“Aqui nós temos a localização de uma lesão tumoral. Nesse paciente, que o tumor primário era de mama, observamos a extensão da doença para o fígado”, exemplifica o médico Michel Carneiro.
Outro novo aparelho é o angiógrafo, que permite visualizar em terceira dimensão os vasos, artérias e tecidos do corpo afetados pelo câncer. Os novos equipamentos vão reduzir o custo dos exames para o SUS.

Maria D’Aparecida e Maria Célia, mãe e filha, se tratam ao mesmo tempo de câncer de mama no instituto, e acham que também vão ser beneficiadas com a nova tecnologia.

“Hoje, um diagnóstico desse, no caso da minha tia que já tem um histórico na família, vai ser maravilhoso. Porque quanto mais cedo for diagnosticado, mais cedo ela vai ser tratada. De repente, ela não vai precisar tirar a mama, como foi o meu caso”, diz a empresária Maria Célia da Silva.

14/10/09 - 09h00 - Atualizado em 14/10/09 - 09h05

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