quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Encontro mundial da OECD Nuclear Energy Agency

Fotos durante a reunião na embaixada brasileira na França. A SBMN apresentou o panorama brasileiro da Medicina Nuclear durante o encontro mundial da OECD Nuclear Energy Agency.


ACNM convida residentes brasileiros para se associarem à entidade


Com o intuito de fomentar intercâmbio científico em medicina nuclear e defender o papel dos especialistas na prática clínica, a American College of Nuclear Medicine (ACNM) o Nuclear Medicine Resident Organization (NMRO) convidam residentes (trainees) brasileiros a se associarem à entidade.

Entre os benefícios oferecidos aos associados estão o intercâmbio científico e cultural, recebimento de publicações científicas, e aceitação de resumos em congressos anuais.

Clique aqui e associe-se à ACNM.

Link original: http://www.sbmn.org.br/site/secao/visualiza/1116


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

IX Simpósio Internacional de PET/CT e VI Simpósio de SPECT/CT em Oncologia



JPR 2014: inscrições abertas

Entre os dias 1º e 4 de maio, São Paulo sediará a 44ª Jornada Paulista de Radiologia. Com a presença de mais de 20 mil pessoas, entre congressistas, conferencistas, coordenadores, expositores, visitantes, fornecedores e organizações, o encontro discutirá os avanços da área de diagnóstico por imagem.

No âmbito da medicina nuclear, a programação científica do evento trará discussões sobre os exames PET/CT, com a participação do presidente da SBMN, Celso Darío Ramos, e do diretor, George Barberio Coura Filho.

Além dos representantes da SBMN, especialistas também irão abordar a imagem híbrida e a visão global dos aspectos atuais de reembolso e codificação em PET/CT.

“A importância de discutir o PET/CT no encontro é atualizar os médicos acerca das técnicas mais recentes, além de difundir as indicações consolidadas para o exame e sanar dúvidas”, relata Barberio.

O diretor destaca como novidades as sessões de novos radiofármacos com potencial de alcançarem a rotina clínica comercial, bem como sessões com indicações e radiofármacos em investigação científica.

Outro destaque da JPR 2014 serão os painéis e temas livres da Exposição Técnica da JPR, considerada a mais importante do segmento radiológico na América Latina.

Inscrições com maior taxa de desconto podem ser efetuadas até o dia 31 de janeiro. Clique aqui para obter mais informações e inscreva-se.

Link original: http://www.sbmn.org.br/site/secao/visualiza/1122

Escassez de Mo-99 e implantação do RMB na imprensa nacional

O risco de desabastecimento do molibdênio-99 no mundo e a implantação do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) geraram grande repercussão na imprensa nacional. Veículos como Portal G1, Rádio CBN Total, Rádio Estadão.ESPN e Painel do Leitor, do jornal Folha de S. Paulo, citaram a posição da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) sobre os temas.

No artigo Médico apoia construção de reator nuclear no Brasil, publicado no Painel do Leitor, da Folha de S. Paulo, o presidente da SBMN, Celso Darío Ramos, declarou que “a fragilidade enfrentada no mundo em relação à escassez do molibdênio-99 é um perspectiva real e iminente”. Ainda de acordo com ele, “ainda há um desconhecimento da população em relação à importância da implantação de um Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para que o País possa garantir a demanda por radiofármacos”. O texto refere-se ao editorial Remediação Nuclear, emitido no mesmo jornal.

Confira também a matéria Mundo pode sofrer escassez de material radioativo para medicina, publicada no Portal G1, que contou com a participação de diretores da SBMN, e a entrevista com o vice-presidente da entidade, Claudio Tinoco, para a Rádio CBN Total sobre o Mercado concentrado aumenta o risco de desabastecimento de matéria-prima radioativa usada em exames médicos.Também houve repercussão na Rádio Estadão.ESPN, sendo fonte o diretor George Coura Filho.

Link original: http://www.sbmn.org.br/site/secao/visualiza/1121

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Valor da Imagem Híbrida em Cardiologia: A Propósito de um Caso Clínico


XV Curso Anual em Ergometria, Reabilitação e Cardiologia Esportiva


Evo Morales anunció la construcción del primer reactor nuclear para uso médico

Bolivia

El presidente explicó que la comisión de energía nuclear estará integrada por los mejores científicos, físicos y matemáticos. Además, señaló que capacita a profesionales en Argentina.

23 de Enero de 2014 07:43

Por: DPA 

El presidente de Bolivia, Evo Morales, anunció la creación de una comisión que se encargará del diseño y construcción del primer reactor nuclear para uso médico y energético en al menos diez años. 

"Bolivia no puede estar al margen (del uso de energía nuclear), porque es patrimonio de toda la humanidad, y es por ello que hemos tomado la decisión de organizar el programa nuclear boliviano con fines pacíficos", anunció a la Asamblea Legislativa Plurinacional en el inicio de su noveno año de gobierno.

Morales explicó que la comisión de energía nuclear estará integrada por los mejores científicos, físicos y matemáticos de Bolivia. "Se trata de una prioridad estratégica del estado boliviano", agregó.

El presidente aseveró que se asignará un presupuesto especial para el programa nuclear, el diseño y la construcción del reactor nuclear para uso médico y energético.

Morales anticipó en octubre del año pasado el uso de la energía nuclear en el área de la medicina, y reiteró que el país andino tiene materia prima y capacita a profesionales en Argentina.

El mandatario subrayó que el programa de energía nuclear irá adelante porque existe materia prima en Bolivia y anunció que jóvenes profesionales serán capacitados en Argentina y Francia.

Link original: http://elsolonline.com/noticias/ver/1401/194051/evo-morales-anuncio-la-construccion-del-primer-reactor-nuclear-para-uso-medico

 

Novo aparelho une medicina nuclear a radiologia convencional em Goiânia

25/01/2014 02:23

Com isso, os médicos vão conseguir ter um diagnóstico muito mais preciso em um intervalo de tempo bem menor.

Mercado concentrado aumenta o risco de desabastecimento de matéria-prima radioativa usada em exames médicos

Segunda, 27/01/2014, 15:38 

Entrevista com Claudio Tinoco, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear.

Mundo pode sofrer escassez de material radioativo para medicina

27/01/2014 07h00 - Atualizado em 27/01/2014 16h06

Líderes discutem crise prevista para 2016 em reunião da OCDE na França.
Brasil tem projeto de reator que pode começar a funcionar em 2018.

Mariana Lenharo Do G1, em São Paulo
 
Isótopo radioativo molibdênio é essencial para
medicina nuclear (Foto: Reprodução/TV Globo)

Líderes na área de medicina nuclear preveem para 2016 uma grave crise mundial de abastecimento de uma matéria-prima radioativa utilizada em exames para detectar tumores e avaliar o funcionamento de órgãos como coração, cérebro, tireoide, rins, entre outros. Na semana passada, autoridades de todo o mundo se reuniram na França, convocados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), para discutir estratégias de enfrentamento dessa crise.

O isótopo radioativo que pode minguar em um prazo de dois anos é o molibdênio-99. Ele dá origem ao tecnécio-99, substância utilizada em 80% dos exames diagnósticos na área de medicina nuclear. Nessa especialidade, a administração de materiais radioativos ao paciente permite a obtenção de imagens precisas de tecidos do corpo humano.

Para esse tipo de diagnóstico, o material radioativo é unido a moléculas que participam de reações fisiológicas no órgão a ser investigado. Quando essa união de materiais – chamada radiofármaco ou radiotraçador – é injetada no paciente, ela é atraída para o local de interesse e detectada pelas imagens obtidas nos exames. São as cintilografias.

“Praticamente todos os órgãos do corpo podem ser estudados com a medicina nuclear. Além da detecção de tumores, é possível detectar risco de infarto e diagnosticar a doença de Alzheimer, por exemplo”, explica o médico Celso Darío Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).
O tecnécio-99 é obtido por meio da fissão do urânio em reatores específicos, com potência energética muito menor do que a das usinas nucleares. Existem atualmente cinco grandes reatores responsáveis por fornecer 85% do molibdênio-99 utilizado em todo o mundo, que ficam no Canadá, França, Bélgica, África do Sul e Holanda. O Brasil não possui reatores capazes de produzir o isótopo.

Segundo o médico Cláudio Tinoco Mesquita, vice-presidente da SBMN, o mercado mundial de fornecimento de isótopos médicos é muito concentrado e frágil. Ele foi o representante da sociedade médica na reunião da OCDE, na França. “É frágil porque os reatores já têm décadas de uso e estão enfrentando problemas recorrentes. No próximo biênio, devem sair de operação os reatores do Canadá e França, o que pressionará o mercado”, diz Mesquita.

De acordo com o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Isaac José Obadia, o Grupo de Alto Nível sobre a Segurança do Suprimento de Radioisótopos Médicos (HLG-MR), reunido na França, está elaborando um estudo sobre a previsão de oferta e demanda de molibdênio-99 para o período entre 2015 e 2020.

"Um dos cenários considerados nesse estudo leva em conta os novos projetos que se encontram em desenvolvimento nos seguintes países: Alemanha, França, Austrália, Russia, EUA, Canadá, China, Brasil e Argentina", completa Obadia.

Uma crise de abastecimento semelhante já ocorreu em 2008, quando um dos reatores interrompeu suas atividades. O Brasil tem um projeto para se tornar autossuficiente na área. As discussões sobre a criação do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) começaram em 2008, mas ele não deve entrar em atividade antes de 2018 (leia mais abaixo).

A garantia de ter material suficiente para a realização dos exames nessa época dependerá, portanto, de acordos diplomáticos e comerciais firmados entre os países. “Esses acordos devem ser costurados com a maior celeridade possível, pois todos perceberam que momentos difíceis estão por chegar”, completa o especialista.

Reator Multipropósito Brasileiro

Imagem mostra projeto do RMB, que deve ser
construído em Iperó (Foto: CNEN/Divulgação)

O projeto que pode tornar o Brasil autossuficiente em molibdênio-99 é o do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), em desenvolvimento pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

De acordo com o coordenador-técnico do projeto, José Augusto Perrotta, já foram pedidas as duas primeiras licenças para a construção do reator na cidade de Iperó, no interior de São Paulo: a licença ambiental, para o Ibama, e a licença de segurança, para a Diretoria de Proteção e Segurança da CNEN.

O complexo deve ser construído em um grande terreno cedido em parte pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (1,2 milhões de metros quadrados, ou 120 hectares) e em parte pelo governo do Estado de São Paulo (800 mil metros quadrados, ou 80 hectares, que ainda devem ser desapropriados).

De acordo com uma previsão feita em 2011, o custo total do projeto será de US$  500 milhões. Concluída a fase de licenciamento, segundo Perrotta, será feita uma avaliação mais refinada sobre os gastos reais da obra.

A ideia é que o RMB tenha capacidade de produzir o dobro da quantidade de molibdênio importada atualmente pelo Brasil. “Queremos atender e aumentar o fornecimento para consumo nacional e eventualmente podem ter sobras para exportação”, diz o coordenador.
Pesquisas

O complexo também vai ter vários laboratórios de pesquisas básicas ou para aplicação na indústria e na agricultura. “Vamos fazer um laboratório nacional de feixe de nêutrons, que serve para analisar e caracterizar materiais em várias áreas do conhecimento”, diz Perrotta.

O objetivo é que pesquisadores de universidades e de indústrias de todo o país possam utilizar a infraestrutura. “O investimento de US$ 500 milhões não é muito levando em conta que é para o país inteiro. No futuro, ele vai atrair muitos pesquisadores que vão utilizá-lo”, diz.

O projeto teve aprovação do Ministério do Planejamento para receber R$ 400 milhões no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. “Porém isso não nos garante efetivamente o recurso. Estamos buscando a efetivação desse PPA para a fase seguinte do projeto, que é a do projeto detalhado”.

Link original: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/01/mundo-pode-sofrer-escassez-de-material-radioativo-usado-em-medicina.html
 
 


Médico apoia construção de reator nuclear no Brasil

26/01/2014 04h41

A fragilidade enfrentada no mundo em relação à escassez de molibdênio-99, matéria-prima essencial para produção de radiofármacos, conforme retratado no editorial "Remediação nuclear" (21/1), é uma perspectiva real e iminente, para a qual temos buscado soluções de enfrentamento. 

Os radiofármacos são fundamentais no Brasil no campo da medicina nuclear, como ferramenta diagnóstica de diversas doenças (embolia pulmonar, infarto do miocárdio, câncer e outras). Ainda há um desconhecimento da população em relação à importância da implantação de um Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para que o país possa garantir a demanda por radiofármacos. 

Assim, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear manifesta e reitera a importância estratégica do RMB para a saúde da população brasileira, porque propiciará a autossuficiência do país em radioisótopos para uso em medicina, favorecendo a disseminação de métodos diagnósticos seguros, não invasivos, de relativo baixo custo, e de tratamentos eficazes, que não podem ser substituídos por outros métodos. 

CELSO DARÍO RAMOS é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SBMN apresenta panorama brasileiro da MN no encontro mundial da OECD Nuclear Energy Agency


Encontro da OECD Nuclear Energy Agency, que reúne representantes de todo o mundo para debater a manutenção do abastecimento do Molibdênio-99 termina hoje, 23/01, na França. O Brasil está representado pela CNEN e pela SBMN.
O vice-presidente da SBMN, Claudio Tinoco Mesquita, apresentou o panorama da medicina nuclear no Brasil aos participantes e reforçou que o Brasil tomou a decisão correta de construir um Reator Multipropósito. “A cada ano mais de 2 milhões de brasileiros realizam procedimentos de medicina nuclear que são essenciais para suas vidas. A empreitada que viabiliza por em prática o RMB permitirá que tenhamos autossuficiência na produção e distribuição dos isótopos médicos para a população brasileira, além de prover avanços no campo da ciência.
Tinoco informou que o projeto permitirá ainda que novos isótopos sejam produzidos e que se aumente a cobertura à população, pois no momento temos ainda uma subutilização dos procedimentos de medicina nuclear, com um alcance equivalente a metade do número de exames praticados pela nossa vizinha Argentina e um quinto da taxa de utilização dos Estados Unidos.
Os desdobramentos da reunião mundial da Organização de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD) serão publicados no site da SBMN (prévia) e a cobertura completa na “Medicina Nuclear em revista”. Acompanhe!
Foto/Legenda: (esq./dir.) Claudio Tinoco Mesquita,  vice-presidente da SBMN; Ron Cameron: Head of Nuclear Development for the OECD Nuclear Energy Agency; Isaac José Obadia:  Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).; Pavel Peykov : Analyst, Nuclear Development Division  OECD


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Remediação nuclear - Editorial Folha de São Paulo 21.01.2014


SBMN lamenta morte de Verônica Rapp de Eston

Pioneira na medicina nuclear brasileira, a Profa. Dra. Verônica faleceu hoje, 21/01, aos 95 anos

É com profundo pesar que a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) informa sobre a morte de Veronica Rapp de Eston, aos 95 anos, em 21 de janeiro, em sua casa, na cidade de São Paulo.
Pioneira da Medicina Nuclear brasileira e uma das fundadoras da Sociedade, a Profa. Dra. Verônica colaborou com as pesquisas do professor Dr. Tede Eston de Eston (in memorian), seu esposo e fundador da entidade.
Juntos, introduziram a tecnologia de radioisótopos no Brasil, que se tornou o primeiro país da América do Sul a iniciar-se na ciência que viria a ser a Medicina Nuclear.
Em 1949, com o auxílio da Fundação Rockefeller, os Eston criaram o Laboratório de Isótopos da Cátedra de Química Fisiológica da USP, em salas cedidas por seu catedrático professor Jayme Cavalcanti. Ali ministraram os primeiros cursos de Metodologia de Radioisótopos e, durante 8 anos, geriram em nível nacional as atividades ligadas a radioisótopos.
Quando o laboratório se tornou pequeno, foi por eles planejado um instituto dedicado principalmente ao ensino e treinamento da nova tecnologia. O Centro de Medicina Nuclear, anexo à Faculdade de Medicina da USP, inaugurado em 25 de janeiro de 1959 e nomeado na época “instituição modelo para laboratórios de radioisótopos” pela Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos e a Agência Internacional de Energia Atômica. Em 14 de setembro de 1961, na sala de reuniões do Centro de Medicina Nuclear, foi fundada, pela iniciativa de Tede Eston e Verônica, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).  Ao completar 50 anos, em 2011, a SBMN homenageou Verônica por suas contribuições à medicina nuclear brasileira. 
A SBMN se solidariza à perda da família da Prof. Dra. Verônica Rapp de Eston.
As últimas homenagens poderão ser prestadas no Cemitério Horto da Paz - Rua Horto da Paz, 191 - Potuverá - Itapecerica da Serra - SP
Fone: (11) 4666-5067, com Velório Noturno a partir das 18 horas de hoje, 21/01, e Cerimônia de Cremação, amanhã, 22/01, às 11 horas.
São Paulo, 21 de Janeiro de 2014
Diretoria da SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA NUCLEAR (SBMN)
Foto/arquivo 50 anos SBMN: (Esq./Dir.) Celso Darío Ramos, presidente da SBMN; Verônica Eston, Anneliese Thom, e Carla Ono


Beyond FDG: International Symposium on PET Tracers in Oncology

The Department of Nuclear Medicine and Molecular Imaging, University Medical Center Groningen, organizes in Groningen, April 3-4th 2014, an international symposium entitled ‘’Beyond FDG: International Symposium on PET Tracers in Oncology’’ and a precongress (April 2nd) on “State of the art production of radiopharmaceuticals for PET imaging - Recent developments” .

The aim is to highlight the use of non-FDG PET-radiopharmaceuticals in clinical practice and the newest developments in the field. It will provide many opportunities for interaction between speakers and participants and is intended for professionals in the fields of nuclear medicine, radiochemistry and medical oncology.

Attached the preliminary program and the registration form.

Looking forward to meet you in April.

On behalf of prof. dr. R.A.J.O. Dierckx, symposium president.

Best regards,

Manouk van Wolde
Secretary -Nuclear Medicine & Molecular Imaging

UMCG Groningen
Huispostcode: EB50
Postbus 30001
9700 RB Groningen

Phone: +31 50 3611319

Working days; Monday till Friday between 8.00 - 16.30 hours

Planos passam a cobrir mais 87 procedimentos

Além de inclusões, a ANS ampliou o uso de outros 44 procedimentos já ofertados. Entre eles, o exame de pet scan


São Paulo. A nova cobertura obrigatória para beneficiários de planos de saúde do Brasil entrou em vigor ontem (2), passando a incluir o custo de 87 procedimentos, sendo 37 medicamentos orais contra o câncer e 50 procedimentos relacionados ao tratamento de outras doenças, entre consultas, exames e cirurgias, além de coberturas específicas para 29 doenças genéticas.

No rol odontológico, passam a constar procedimentos como a realização de enxertos periodontais. FOTO: DIVULGAÇÃO

O novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, editado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), beneficia mais de 42 milhões de consumidores de planos de assistência médica e outros 18 milhões em planos exclusivamente odontológicos, individuais e coletivos, em todo o país.

Esta é a primeira vez que os planos de saúde terão de cobrir o custo de medicamentos usados de forma oral no combate ao câncer. Passam a ser ofertados medicamentos para o tratamento de tumores de grande prevalência entre e população, como estômago, fígado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário. "A terapia medicamentosa oral contra o câncer promove maior conforto ao paciente e reduz os casos de internação para tratamento em clínicas ou hospitais", destaca a ANS.

Até o final de 2013, os pacientes tinham de recorrer à Justiça para ter direito ao tratamento com essas drogas. Agora, além das regras da ANS, uma lei aprovada em outubro também torna obrigatória essa cobertura pelos planos de saúde. A lei engloba todos os tipos de medicamentos e não apenas os 37 previstos no novo rol e passará a valer em maio deste ano.

"A ANS se adiantou à lei federal e já tornou obrigatório o fornecimento dessa medicação oral a partir de 2 de janeiro", diz Karla Coelho, gerente de Atenção à Saúde da ANS.

Também incluídos

A ANS também incluiu no Rol de 2014 outros 50 procedimentos. Na nova cobertura, estão incluídos, por exemplo, 28 cirurgias por videolaparoscopia, radiofrequência para tratar dores crônicas nas costas, o uso de medicina nuclear para tratar tumores neuroendócrinos, uma nova técnica de radioterapia para tumores de cabeça e pescoço e o implante de esfíncter artificial para conter incontinências urinárias de homens que tiveram de retirar a próstata.

No rol odontológico, passam a constar a realização de enxertos periodontais, teste de identificação da acidez da saliva e tunelização (cirurgia de gengiva destinada a facilitar a higienização dentária).

Além de inclusões, a ANS ampliou o uso de outros 44 procedimentos já ofertados. Entre eles, o exame pet scan, o exame de angiotomografia coronariana e a tomografia de coerência ótica.



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

SBMN participa de reunião mundial sobre escassez de molibdênio-99

Nos dias 21 a 23 de janeiro, será realizada na França uma reunião com representantes de diferentes países, entre eles o Brasil, com intuito de discutir estratégias para conter uma possível crise de desabastecimento mundial do molibdênio-99 (Mo-99).
Juntamente com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), representada pelo titular da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD), Isaac José Obadia, a SBMN estará presente por meio de seu vice-presidente, Cláudio Tinoco.
Assim como a SBMN, a CNEN já vem se preocupando com esta possível escassez do molibdênio 99 e tomando algumas medidas. Em junho de 2013, a Comissão organizou em sua sede, no Rio de Janeiro, o "Workshop Estratégia Nacional para Garantir Fornecimento de Molibdênio 99 (Mo-99) no País." No evento, estiveram reunidos segmentos relevantes na construção de uma estratégia nacional para enfrentar uma possível crise de fornecimento do molibdênio 99, como órgãos públicos, associações de classe, financiadores e usuários dos serviços de saúde que envolvem radiofármacos.
O reator do Canadá voltou a funcionar e a crise de 2009 foi contornada. A situação, porém, criou a expectativa de se garantir ao Brasil independência na produção de radioisótopos, por meio da implantação de um Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que tornará isso possível. O empreendimento, a cargo da CNEN, deverá entrar em funcionamento nos próximos anos, no município de Iperó, no interior de São Paulo.
Porém, o RMB ainda não estará funcionando em 2016, ano no qual está prevista uma crise no fornecimento do molibdênio 99, de acordo com o Grupo de Alto Nível para Segurança de Fornecimento de Radioisótopos Médicos da Agência de Energia Nuclear da Organização para Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (HLG-MR/NEA/OECD).
Para a SBMN, o frágil cenário ocasionado pela dependência do Brasil pela importação do Mo99 reforça o fato de que o país necessita urgentemente da implantação de um reator, capaz de suprir a demanda nacional de radioisótopos.
Fonte: SBMN; Comunicação CNEN. 

ACNM convida residentes brasileiros para se associarem à entidade

Com o intuito de fomentar intercâmbio científico em medicina nuclear e defender o papel dos especialistas na prática clínica, a American College of Nuclear Medicine (ACNM) o Nuclear Medicine Resident Organization (NMRO) convidam residentes (trainees) brasileiros a se associarem à entidade.
Entre os benefícios oferecidos aos associados estão o intercâmbio científico e cultural, recebimento de publicações científicas, e aceitação de resumos em congressos anuais.
Clique aqui e associe-se à ACNM.

Complexo nuclear começa a sair do papel Confira reportagem no Valor Econômico de hoje

Um importante projeto nuclear começa a ganhar corpo no país. O governo deu os primeiros passos concretos para erguer, no interior de São Paulo, um complexo de pesquisa e produção nuclear, estrutura avaliada em mais de R$ 1 bilhão e que promete revolucionar a atuação do país neste setor.
Nada relacionado a empreendimentos como Angra ou Fukushima, onde a fissão nuclear é usada para gerar energia elétrica. Do novo complexo, sairá a produção de insumos cruciais para a área da saúde, materiais usados em tratamentos complexos - como o de câncer - e que garantirão a autossuficiência do Brasil em um setor dependente de importação e que hoje gera uma demanda superior a dois milhões de procedimentos por ano no país.
Paralelamente, o reator vai atender diversas áreas industriais. Suas aplicações vão desde tecnologias usadas para a localização de microfissuras em asas de avião, até a verificação da quantidade de agrotóxicos encontrada em alimentos, atribuições que vão alimentar pesquisas e conhecimento nacionais.
O chamado Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) vai ocupar uma área equivalente à de 200 campos de futebol na pequena Iperó, cidade de 28 mil habitantes, localizada a 125 km da capital paulista. Sua primeira etapa de estudos acaba de ser concluída. Projetado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), autarquia vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o RMB já recebeu R$ 51 milhões, dinheiro que foi aplicado na elaboração do projeto básico de engenharia, além de estudos para licenciamento ambiental. No mês passado, o Ibama encerrou a etapa de audiências públicas do empreendimento e, nos próximos meses, deve emitir a licença prévia do complexo.
"Agora, entramos na etapa de contratação do projeto executivo de engenharia. Já temos R$ 120 milhões para aplicar no desenvolvimento desse estudo detalhado, que será concluído entre junho e julho do ano que vem", disse ao Valor o secretário-executivo e ministro interino do MCTI, Luiz Antonio Elias. "Nos próximos meses, já vamos iniciar a etapa de terraplenagem, para preparar o terreno."
A área de dois milhões de metros quadrados prevista para o complexo está localizada ao lado do Centro Experimental de Aramar (CEA), da Marinha. O objetivo do governo é transformar a região próxima a município de Sorocaba no maior polo de desenvolvimento nuclear do país.
"É um projeto estruturante. Se não avançarmos neste setor, acabaremos à margem do desenvolvimento mundial e ficaremos a mercê do que existe no Exterior", diz José Augusto Perrotta, coordenador técnico do complexo nuclear.


Perrotta cita o exemplo da crise de abastecimento ocorrida entre 2008 e 2009, quando o mundo viu sumir das prateleiras um radioisótopo usado em mais de 80% dos procedimentos que envolvem medicina nuclear, por conta da paralisação de um reator canadense, principal fornecedor do país. "Esse episódio mostrou a nossa vulnerabilidade. O Brasil depende desse material que hoje é usado para atender mais de 5 mil procedimentos por dia", diz o especialista.
Por ano, cerca de R$ 40 milhões são gastos pelo país para abastecer a demanda nacional. Países como Canadá, Holanda, África do Sul, Bélgica e França são os donos dos principais reatores nucleares em operação.
A expectativa do governo é de que o complexo brasileiro esteja pronto entre 2017 e 2018. No ano que vem, uma licitação deverá contratar as empresas que erguerão a infraestrutura física do empreendimento, além da construção do reator. Apesar de o país deter 100% do conhecimento do ciclo de processamento nuclear, a maior parte das peças deverá ser importada. A expectativa, no entanto, é de que o índice de nacionalização do empreendimento chegue a cerca de 70%.
Segundo Luiz Antonio Elias, do MCTI, o governo tem discutido a possibilidade de empresas privadas serem sócias do empreendimento. A manipulação nuclear e do urânio, no entanto, permanecem como monopólio da União. "Estamos negociando. Acordos são possíveis, mas é uma área sensível. Tudo será detalhadamente discutido."
O BNDES já foi acionado para financiar o projeto. Recursos do Ministério da Saúde também devem compor o caixa, além da participação de fundações de amparo à pesquisa.
Este não será o primeiro reator nuclear brasileiro. Outras quatro estruturas dessas estão em operação no país. O mais antigo e de maior potência (5 megawatts) foi erguido em 1957, em São Paulo. Outros dois reatores - localizados em Minas Gerais e Rio de Janeiro - foram erguidos na década de 60. O reator mais recente foi construído na década de 80, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo. No caso do RMB, a potência energética do complexo será de 30 MW. Pode parecer muito, se comparado ao alcance dos atuais reatores de pesquisa em atividade, mas seu potencial torna-se inexpressivo quando colocado ao lado da capacidade das duas usinas nucleares em operação no Brasil. Juntas, Angra 1 e 2 alcançam 1.998 MW. Em construção, Angra 3 vai chegar a 1.405 megawatts de potência.
Atualmente, há 230 reatores de pesquisa em operação em todo o mundo. Destes, mais de 70% estão em operação há mais de 30 anos. A Rússia concentra o maior número de reatores (41), seguida pela China (15), Japão (15), França (12) e Alemanha (11).
Quando for acionado, o novo reator brasileiro deverá contar com aproximadamente 150 profissionais, com perspectiva de atingir cerca de 1 mil especialistas no pico de operação.

Perrotta, coordenador técnico: "Se não avançarmos neste setor, ficaremos à margem do desenvolvimento mundial"
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Tecnologia nuclear contra os tumores


Cobertura para exame mais moderno que detecta avanço do câncer vai ser ampliada em 2014

Enquanto a tecnologia que chegou ao Brasil em 2002 começa a beneficiar uma parcela maior da população, aparelhos mais modernos e precisos são lançados no mercado internacional

Paula Takahashi - Estado de Minas
Publicação:22/12/2013 09:03

Para milhares de brasileiros, janeiro de 2014 marca o início de uma nova fase no diagnóstico e tratamento do câncer. A partir do próximo mês, pacientes com plano de saúde serão beneficiados pela ampliação do rol de coberturas anunciada no fim de outubro pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre os novos procedimentos previstos, a extensão do PET/CT – associação entre tomografia por emissão de pósitrons e a tomografia computadorizada – para outras formas de neoplasia promete ser a grande revolução na identificação precoce e tratamento eficaz contra a doença.

Enquanto a tecnologia que chegou ao Brasil em 2002 começa a beneficiar uma parcela maior da população, aparelhos mais modernos e precisos são lançados no mercado internacional. O jornal Estado de Minas começa hoje a série "Tecnologia contra o câncer" para discutir os principais avanços da radiologia e da medicina nuclear, os benefícios no combate ao câncer – responsável por 17% das mortes no Brasil – e os desafios para reduzir a defasagem ainda existente entre o mercado brasileiro e o mundial.

Aparelho PET/CT associa a tomografia por emissão de pósitrons e a tomografia computadorizada, dando maior precisão sobre a localização dos tumores nos pacientes

Ampliar o acesso é um importante passo para estimular novos investimentos das redes hospitalares em tratamentos de ponta. Até agora, somente pacientes com câncer colorretal, linfomas e alguns casos de pulmão têm acesso ao PET/CT por meio do plano de saúde. Os demais são obrigados a desembolsar cerca de R$ 3,5 mil para realizá-lo. Valor proibitivo para a grande massa de brasileiros. Com a mudança, a partir do começo do ano, muitas restrições para câncer pulmonar foram eliminadas e, além disso, outras versões da doença, como a de mama, cabeça e pescoço, esôfago e melanoma foram incorporadas à lista de cobertura. 

“Acredito que com essas mudanças conseguimos atingir uma gama bem ampla das neoplasias com maior incidência na nossa população. Vamos atender os principais casos daqui pra frente”, avalia Clarice Sprinz, responsável médica pelo PET/CT do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS). A médica nuclear do Departamento de Diagnóstico por Imagem do Hermes Pardini, em Belo Horizonte, Ivana Moura Abuhid, lembra que para cada tipo de tumor a cobertura será oferecida em situações específicas. "Na maioria das vezes, quando os exames convencionais não forem suficientemente esclarecedores", observa.


Ampliar o acesso ao PET/CT (também conhecido como PET/Scan) visa, justamente, trazer maior acurácia não apenas na detecção rápida e segura dos tumores, mas também em seu estadiamento – se está localizado ou disseminado em metástases – e na definição do tratamento mais indicado. Ivana Abuhid lembra que, antes desse método, o diagnóstico e estadiamento dos tumores eram baseados em estudos anatômicos morfológicos, normalmente oferecidos a partir da tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética. "Essas técnicas fornecem informações muito importantes sobre o tamanho, volume e localização das lesões com excelente detalhamento anatômico", observa Ivana.

A médica nuclear Ivana Abuhid orienta e acompanha paciente que vai ser submetida a exame no PET/CT

METABOLISMO ALTERADO 

Mas antes mesmo das mudanças morfológicas, a doença já é capaz de causar alterações metabólicas nas células, comportamento que antes não era percebido. "O papel do PET/CT é justamente identificar as alterações metabólicas em nível celular, localizando a doença maligna antes que as alterações anatômicas de aumento de volume por exemplo se tornem evidentes", explica Ivana. Para Clarice Sprinz, o PET/CT é, no país, o que há de mais moderno à disposição do paciente.

Sua eficácia na leitura da dinâmica metabólica do tumor é fundamental também no processo de definição das melhores alternativas de tratamento. "Antes de verificarmos a redução de tamanho, o tumor perde vitalidade metabólica. Dessa forma, conseguimos ver com antecedência se ele está respondendo ao tratamento empregado", observa Marcelo Livorsi da Cunha, um dos médicos do serviço de medicina nuclear e PET/CT do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.


Se o retorno for positivo, é possível interromper o tratamento antes do tempo previsto. Caso contrário, providências podem ser tomadas rapidamente. "Com o número crescente de opções de drogas de quimioterapia, as que estavam sendo utilizadas podem ser trocadas por outras mais eficazes ou ser associadas a um segundo tratamento, como uma radioterapia, por exemplo", observa Ivana.



Indicação do teste é restrita

Apesar de parecer a solução definitiva para qualquer diagnóstico, o PET/CT não é indicado para triagem dos tumores. "As pessoas perguntam se qualquer um deve fazer um PET para saber se tem ou não um tumor que ainda não se manifestou. A resposta é não", diz Ivana Abuhid. Outros métodos diagnósticos já estabelecidos, como exame clínico, mamografia, colonoscopia e ultrassonografia devem ser priorizados. "O PET/CT é realizado geralmente em pacientes que já têm sabidamente um tumor, e queremos estudá-lo melhor quanto à sua disseminação para outras partes do corpo, para a avaliação da eficácia do tratamento ou para detectarmos mais precocemente uma possível recidiva ou recorrência do tumor após o término de um tratamento, por exemplo", alerta a médica nuclear.

Já disponível na saúde pública


Foi encerrada no início deste mês consulta pública para que a sociedade contribuísse com propostas sobre a incorporação do PET/CT no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame seria indicado para a detecção de metástase hepática exclusiva potencialmente ressecável de câncer colorretal, estadiamento clínico do câncer de pulmão de células não pequenas potencialmente ressecável, para o estadiamento e avaliação da resposta ao tratamento do linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin.